sábado, 22 de outubro de 2016

Os Amantes a biologia sempre está em sintonia e claro conectado quando o assunto é o ENEM!!




Os Amantes a biologia sempre está em sintonia e claro conectado quando o assunto é o ENEM!!

Procuramos ser fiel e ter disciplina ao um público específico que são nossos estudantes do Brasil todo e as redes sociais podem sim ser uma ferramenta a mais na preparação para o enem e vestibular,basta saber usá-las com disciplina,confiram e acessem os nossos links e estejam preparados e mais competitivos para garantir sua tão sonhada vaga na faculdade.




http://g1.globo.com/ma/maranhao/jmtv-2edicao/videos/t/edicoes/v/estudantes-de-sao-luis-fazem-simulados-e-usam-as-redes-sociais-para-o-enem/5394950/


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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Diário de Biologia e Amantes da Biologia juntos: Tomar café com estômago vazio...




Muita gente é incapaz de sair de casa sem tomar um cafezinho e muitas dessas pessoas fazem isso de estômago vazio. Um grande erro! Por causa da cafeína, beber café puro com o estômago vazio é uma maneira rápida de estimular a liberação dos ácidos estomacais. A longo prazo a pessoa pode até desenvolver uma gastrite crônica e quem já sofre com problemas de estômago, pode sentir este efeito muito mais rápido. O suco gástrico – composto principalmente de ácido clorídrico e enzimas – é o responsável por fazer a “quebra” do alimento ingerido, tornando o meio ácido ideal para a atuação das enzimas do suco por causa de seu pH que não passa de 2.

A verdade é que quando o café atinge o estômago vazio seu estômago irá estimular todo o processo de digestão e irá causar dificuldades na digestão de proteínas. Se as proteínas não forem processadas completamente, elas podem criar vários problemas do sistema digestivo como a irritação, a inflamação intestinal e o inchaço. A longo prazo a pessoa pode apresentar sinais de desnutrição como perda da massa muscular, pele descamativa, perda da qualidade dos cabelos e inchaço em pernas. A imunidade fica comprometida e infecções persistentes podem aparecer. Na verdade, isto pode ser tão grave que pode também desenvolver Acrodermatite Enteropática, Doença de Chron, Retocolite Ulcerativa. Um estudo publicado no periódico “New England Journal of medicine” concluiu que além de estimular a produção do suco gástrico, é possível que a cafeína prejudique o funcionamento esfíncter esofágico inferior e pessoas com úlcera e refluxo jamais deve consumir a bebida.



O café, quando entra no nosso corpo, aumenta os níveis de cortisol – também conhecido como hormônio do estresse – quase que instantaneamente na nossa corrente sanguínea. O cortisol é um hormônio responsável por regular o relógio biológico. Seu excesso pode aumentar a ânsia por açúcar e perturbação dos ciclos do sono.

Assim, se você quer desfrutar dos antioxidantes do “ouro negro” sem o dano na absorção de proteínas e liberação em excesso de cortisol, simplesmente certifique-se de comer alguma coisa antes de tomar café. Beber café de estômago vazio, não!

sábado, 15 de outubro de 2016

Dia do Professor,porquê compartilho conhecimentos?






Vivemos em um tempo em que as pessoas, cada dia mais, descobrem, pelo bem ou pelo mal, o valor de compartilhar. 


Isso me levou a refletir sobre os motivos que levam essas tantas pessoas a sentar à frente do computador, periodicamente, escrever um texto para apresentar algum pensamento, alguma ideia ou alguma descoberta que acabou de fazer, apenas com a intensão de compartilhar esse texto e permitir que algumas e, às vezes, uma infinidade, de pessoas, leiam o texto e tenham a possibilidade de refletir a respeito, aprender, criticar, acrescentar, acatar como uma colaboração que, em alguns momentos, chega com extrema pontualidade ou como um milagre.

Eu aprendi, no final da adolescência e início de minha carreira profissional, que o conhecimento tem, como catalizador de seu crescimento, exatamente, o compartilhamento, a troca entre as pessoas, a colaboração entre os seres humanos, que possuem interesses com alguma afinidade. Claro tudo começou na vida escolar,de tudo que aprendi e assimilei hoje eu compartilho como professor e biólogo que sou,veio a facu e me credenciei para tal ofício,mais eu já o fazia mesmo sem ainda ser graduado.

Depois de algum tempo percebi que isso me fez aprender muito mais do que seria capaz de faze-lo sozinho e, graças ao compartilhamento, recebi a ajuda de muitas pessoas que compartilharam seus conhecimentos, até por gratidão, em função de alguma coisa que as ensinei em algum momento passado, embora jamais eu tenha ajudado qualquer pessoa pensando no retorno que isso proporcionaria mas, isto sim, porque eu aprendi em minha casa, com meus pais, que a generosidade é uma das grandes virtudes que devemos cultivar. A generosidade me levou a compartilhar o meu aprendizado e, com isso, aprendi que ela é capaz de fazer com que o conhecimento se torne sabedoria. Mas explicar isso só é possível escrevendo outro texto, muito maior do que este.

Esse comportamento me deu, também, mais notoriedade, mais credibilidade e a admiração de muitas pessoas que viam com simpatia, e até com certa dose de admiração, essa disponibilidade ou esse desapego em relação ao saber e, sobretudo, a admiração daqueles que, por uma ou outra razão acabavam tomando conhecimento das coisas que eu sabia em determinados campos de conhecimento principalmente da biologia e, inclusive, algumas vezes, se surpreendiam com a profundidade desse conhecimento, o que produzia credibilidade e respeito, impulsionando minha carreira e fazendo nascer oportunidades profissionais e pessoais inesperadas e surpreendentes.

Enfim, se o compartilhamento é o catalisador que acelera a obtenção do conhecimento e o seu desenvolvimento, as redes sociais, sem dúvida, são os aceleradores dessa reação, capazes de fazer com que o compartilhamento ocorra de forma muito mais intensa, provocando o aumento do volume do conhecimento apreendido pelo ser humano, em todos os campos de estudo.

Então, acredite nessas verdades aqui colocadas, compartilhe suas ideias, seja generoso com as outras pessoas e desapegado em relação àquilo que você conhece, troque conhecimentos, compartilhe suas ideias, conceda-se a liberdade de ensinar e o direito de aprender mais, para produzir realização pessoal, felicidade compartilhada e muito maior significado para sua vida.

Servir e compartilhar, compartilhar e servir, são ações que estão na base do aprendizado e da construção da sabedoria, portanto, a generosidade torna-se a marca fundamental dos mais sábios, assim como a simplicidade mostra-se essencial para que se viabilize, da melhor forma possível, o compartilhamento.


TEXTO ADAPTADO POR ALAN CALVET, BIÓLOGO

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Faz mal segurar o xixi por muito tempo?




Segurar a urina por muito tempo é prejudicial à saúde porque pode provocar infecção ou incontinência urinária e inclusive provocar a formação de pedra na bexiga.

O acúmulo de urina dentro da bexiga aumenta a formação de microrganismos e também quando se segura o xixi por muito tempo, a bexiga não relaxa completamente durante a micção e um pouco de urina pode ficar acumulada aumentando o risco de infecções. Além disso, segurar o xixi por muito tempo vai diminuindo a elasticidade da bexiga e isso pode provocar incontinência urinária, que é quando a roupa íntima fica molhada porque não se consegue segurar a urina devidamente.


Esse hábito também aumenta o risco de formação de pedras na bexiga, provocando dor quando vão ser eliminadas, em alguns casos pode mesmo ser necessário uma intervenção cirúrgica para a remoção da pedra.

Crianças que tendem a ficar segurando o xixi por muito tempo, porque não querem parar de brincar, devem ser estimuladas a ir ao banheiro antes de ir dormir e logo que acordar. Além disso, a criança deve ser levada para fazer xixi pelo menos mais 4 vezes ao dia.
O que fazer para evitar doenças

Para que o corpo possa se manter devidamente hidratado deve-se tomar 2 litros de água ou outros líquidos por dia, assim é natural ter necessidade de ir ao banheiro 6 a 7 vezes.

Assim, para evitar as doenças relacionadas ao hábito de ficar segurando o xixi muito tempo é recomendado ir ao banheiro sempre que sentir vontade ou pelo menos de 4 em 4 horas.


Já para evitar a perda involuntária de urina também é importante fortalecer a musculatura pélvica, que tende a ficar mais flácida e ineficiente com o envelhecimento natural, durante a gravidez e após o parto. Quando a incontinência já está presente, veja os exercícios de kegel que pode fazer para voltar a controlar a urina de forma eficiente.

Acordar a noite para ir ao banheiro pode indicar diabetes e por isso, se isto for frequente experimente fazer um exame de sangue para avaliar a taxa de açúcar no sangue
Quem não consegue ir ao banheiro fora de casa, porque tem dificuldade para usar o banheiro do trabalho, da escola ou de bares e restaurantes.

https://www.tuasaude.com/



Quer passar no ENEM? Acesse os amantes da biologia...



Galerinha!! Tudo bem com vocês,estamos na reta final para mais uma edição do ENEM exame nacional do ensino médio,por ser um evento a nível nacional lógico que a concorrência é maior para os números de vagas ofertadas por curso sendo MEDICINA a área mais concorrida mesmo sendo oferecida em vários estados, pois tem estudantes que não medem consequências e muito menos distancia para alcançar tal objetivo.

Então aqueles que fazem uso de uma boa metodologia de estudos,utilizam as melhores ferramentas,os melhores sites,blogs,perfis de estudos etc...acabam se saíndo melhor,pois as ferramentas online,a internet para quem sabe usar e filtrar é uma ferramenta essencial para sua preparação basta usá-la com disciplina e até o whatsapp entra nessa ajuda. Nesta linha de preparação os https://www.instagram.com/alancalvet_amantesdabiologia/ sai na frente,os AMANTES DA BIOLOGIA tem inúmeras ferramentas,dicas de estudos para você internauta-estudante,acesse nosso instagram de estudos,blog dos amantes da biologia e canal dos amantes no youtube.

(98) 99117-6002




http://alancalvet.blogspot.com/2016/03/amantes-da-biologia-premium.html?spref=fb




quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Biologia dos roedores!








Existem cerca de 2.000 espécies de roedores no mundo, representando ao redor de 40% de todas as espécies de mamíferos existentes. Os roedores vivem em qualquer ambiente terrestre que lhes dê condições de sobrevivência. Apresentam extraordinária variedade de adaptação ecológica, suportando os climas mais frios e os mais tórridos, nas regiões de maior revestimento florístico e nas mais estéreis; suportam grandes altitudes e em cada região podem mostrar um grande número de adaptações fisiológicas. Algumas espécies são consideradas sinantrópicas por associarem-se ao homem em virtude de terem seus ambientes prejudicados pela ação do próprio homem.



As diversas espécies de roedores estão separadas em Roedores Sinantrópicos Comensais, isto é, aqueles que dependem unicamente do ambiente do homem e Sinantrópicos não Comensais ou Silvestres, ainda não inteiramente dependentes do ambiente antrópico.

Os roedores pertencem à ordem Rodentia, cujo nome deriva da palavra latina rodere que significa roer. A principal característica que os une é a presença de dentes incisivos proeminentes que crescem continuamente.

No meio urbano e rural com atividades econômicas predominam as espécies sinantrópicas comensais e algumas espécies silvestres que podem, ocasionalmente, invadir as habitações humanas. Os roedores são classificados quanto à espécie, sexo (macho ou fêmea), grupo etário e modos de vida.

  Classificação quanto à espécie:  Esta classificação se baseia nas características morfológicas externas e na dentição, além de técnicas bioquímicas e mais recentemente têm sido desenvolvidas técnicas de DNA , pela Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Para se identificar um roedor deve-se observar o seguinte: Dentição: os roedores não possuem dentes caninos, ficando um espaço entre os incisivos e molares denominado diástema . Os incisivos não têm raízes e estão sempre crescendo a partir de uma polpa persistente. Os incisivos têm esmalte apenas na superfície anterior e só a dentina, mais mole, na parte posterior, que se desgasta mais rapidamente conferindo a estes dentes a forma peculiar de bisel, que favorece o hábito de roer.



Classificação quanto aos tipos de vida • Arborícolas: possuem pés curtos com unhas curvas e caudas longas e tufosas que favorecem o deslocamento pelos troncos e folhas das árvores. Possuem olhos grandes e pelos tácteis que permitem reflexos rápidos. • Aquícolas: possuem cauda longa e escamosa, pelagem que não se deixa embeber pela água, possuem membranas interdigitais ou pelos hirtos4 nas mãos e nos pés, que se prolongam em forma de franja entre os dedos e facilitam a propulsão na água. A disposição das narinas, olhos e orelhas é especial e favorece os hábitos aquáticos.

Galerícolas: vivem em galerias construídas sob a vegetação herbácea, entre o emaranhado de folhas caídas e raízes finas, nas matas, capoeiras, campos cultivados, etc. Possuem cauda curta, pelagem densa, orelhas muito curtas, olhos minúsculos, crânio forte e achatado, incisivos muito desenvolvidos, patas fortes com unhas alongadas e fossoras, isto é, que servem para cavar. • Rupícolas: o formato dos pés proporciona segurança de deslocamento pelas pedreiras e permite escalar árvores. • Arvícolas: possuem pés longos, saltatórios, são capazes de subir em pequenos arbustos e saltar e correr com agilidade.
Terrícolas: são animais velozes na corrida e saltam com muita facilidade. Em virtude dessas diferenças de hábitos, as espécies de roedores estão associadas a determinados tipos de vegetação, solo, etc, resultando numa distribuição característica que tem grande influência em diversos aspectos, principalmente no tocante ao controle.

Roedores sinantrópicos comensais Os ratos e os camundongos, pertencem à subordem Sciurognathi, família Muridae, subfamília Murinae; são considerados sinantrópicos por associarem-se ao homem em virtude de terem seus ambientes prejudicados pela ação do próprio homem. Das espécies sinantrópicas comensais, a ratazana (Rattus norvegicus), o rato de telhado (Rattus rattus), e o camundongo (Mus musculus), são particularmente importantes por terem distribuição cosmopolita e por serem responsáveis pela maior parte dos prejuízos econômicos e sanitários causados ao homem.

A ratazana, também conhecida como rato de esgoto, rato marrom, rato da Noruega, gabiru, etc., é a espécie mais comum na faixa litorânea brasileira. Vive em colônias cujo tamanho depende da disponibilidade de abrigo e alimento no território habitado, podendo atingir um grande número de indivíduos em situações de abundância alimentar. É uma espécie de hábito fossorial , seu abrigo preferencial fica abaixo do nível do solo. Com o auxílio de suas patas e dentes, as ratazanas cavam ativamente tocas e/ou ninheiras no chão, formando galerias que causam danos às estruturas locais. Encontram-se facilmente em galerias de esgotos e águas pluviais, caixas subterrâneas de telefone, eletricidade, etc. Podem, também, construir ninhos no interior de estruturas, em locais pouco movimentados, próximos às fontes de água e alimentos. Embora possam percorrer grandes distâncias em caso de necessidade, os indivíduos desta espécie têm raio de ação (território) relativamente curto, raramente ultrapassando os 50 metros. Na área delimitada por feromônios constroem seus ninhos, onde se alimentam, procuram e defendem seus parceiros sexuais. Este território é ativamente defendido de intrusos que são expulsos por indivíduos dominantes da colônia.
Costumam apresentar marcada neofobia, isto é, desconfiança a novos objetos e/ou alimentos colocados no seu território. Este comportamento varia de população para população e de indivíduo para indivíduo, sendo mais acentuado naqueles locais onde há pouco movimento de pessoas e objetos. Nestes locais, o controle é mais lento e difícil de ser atingido, em virtude da aversão inicial dos indivíduos às iscas, porta-iscas e armadilhas colocadas no ambiente. Já nos locais onde haja movimento contínuo de pessoas, objetos e mercadorias, a neofobia é menos acentuada ou inexistente e os novos alimentos (iscas) e objetos (armadilhas) são imediatamente visitados, tornando-se, desta forma, mais fácil o seu controle.
A dispersão das ratazanas pode se dar passivamente, quando indivíduos são transportados em caminhões, navios, trens, no interior de contêineres, etc., ou ativamente, quando o indivíduo deixa sua colônia em busca de outro local para abrigo. As razões que levam um indivíduo a esta situação são bastante diversas, mas é certo que a redução da disponibilidade de alimento e abrigos por alterações ambientais são fatores importantes na dispersão dos roedores. Outra pressão importante que provoca a dispersão é o excesso populacional. O processo de urbanização desenfreada e sem planejamento da maioria das cidades de médio e grande porte do Brasil têm favorecido o crescimento da população e a dispersão das ratazanas. Fatores como a expansão de favelas e loteamentos clandestinos sem redes de esgoto e principalmente com coleta de lixo inadequada ou insuficiente, certamente têm propiciado o aumento desta espécie. Epidemias de leptospirose ocorrem geralmente nos ambientes degradados, não deixando de ocorrer, no entanto, em áreas adequadamente urbanizadas. São cada vez mais comuns casos de mordeduras por ratazanas ou toxi-infecções causadas por ingestão de alimentos contaminados pelos roedores. Outro fator a ser ressaltado é o freqüente envenenamento acidental por raticidas e outras substâncias tóxicas utilizadas inadequadamente pela população em geral no controle de roedores.

Alan Calvet é Biólogo e prof. atua em saúde pública e educação.

Fonte: Ministério da saúde

Saúde pública: Controle de roedores





Ambiente propício à instalação de roedores, com água, abrigo e alimentos disponíveis A população deve ser a principal parceira em um programa de controle de roedores. Deverá receber, portanto, de forma organizada e continuada, as informações sobre procedimentos e atitudes que inviabilizem a livre proliferação de roedores em seus domicílios e peridomicílios e dos resultados obtidos pelo programa. A forma mais inadequada e onerosa de combater roedores é a realização de campanhas de desratização em períodos críticos, só pela aplicação de raticidas. A determinação da área de controle deverá privilegiar sempre a implantação do sistema como um todo, evitando a pulverização de recursos que impedirá a consolidação dos resultados a serem alcançados. As ações estratégicas para o controle de roedores podem envolver:
 a) A comunidade, a população, as instituições governamentais e particulares que atuam direta ou indiretamente na área de zoonoses e meio ambiente, devem participar desde o início do processo de implantação, execução até a avaliação das ações de controle de roedores.
 b) A sociedade civil organizada - diversos problemas sanitários ultrapassam a esfera de ação do setor saúde, demandando ações entre o setor saúde e outros setores do governo (hospitais, laboratórios, centros de vigilância epidemiológica, secretarias de saúde, centros de zoonoses, IBGE), entidades privadas, sociedades organizadas (sindicatos, associações, conselhos, igrejas, movimentos da sociedade civil, ONG’s), prefeituras, secretaria de obras do município ou região, urbanismo, planejamento ou similares, autoridades que detêm o poder decisório nas organizações ou capacidade de influir nas decisões, além dos mais diversos segmentos da sociedade, que atuam direta ou indiretamente na área de zoonoses e meio ambiente na busca de melhores condições ambientais, de saúde e vida.
c) Os meios de comunicação - é imprescindível identificar e buscar as fontes oficiais e não oficiais de informação e divulgação. A produção e a disponibilização dos conhecimentos, a criação de um canal de acesso das informações de forma simplificada para serem assimiladas e apropriadas, tanto pelos que lideram as políticas públicas como pela população, têm enorme importância para que possam agir no sentido da redução dos riscos de adoecer, na boa gestão ambiental e na formação da consciência pública. É necessário, então, estabelecer um programa permanente de controle de roedores a partir de um diagnóstico da ocorrência de doenças, prejuízos econômicos e incômodos na área geográfica considerada. A organização do programa deverá basear-se nas características da área-alvo e no levantamento correto de dados, que permitirão definir a metodologia mais adequada para sua implantação em caráter permanente. Representa, pois, um grande desafio para a administração do controle de roedores, a busca das parcerias relevantes, considerando que diversos problemas sanitários ultrapassam a esfera de ação do setor saúde. Esta parceria é de fundamental importância na escolha da área, no diagnóstico, no controle de roedores, na educação em saúde e ambiental, na execução de medidas de combate, nos instrumentos de avaliação. Estes servirão como prognóstico e embasamento para o poder público investir na redução sistemática dos índices de infestação murina e, conseqüentemente, dos prejuízos gerados pelo roedor. Os profissionais precisam estar capacitados para identificar o problema, definir e redefinir necessidades, adaptar estratégias locais, realizar um planejamento participativo, levando em conta as diferenças em seus sistemas locais, culturais, econômicos, e desta forma, selecionando tecnologias pertinentes, avaliando o processo e os efeitos das intervenções planejadas. As ações que visam a proteger a população eliminando os roedores das áreas identificadas devem ser o alvo para a educação em saúde, pela utilização de uma metodologia que vise a participação, a reflexão, o debate para a autotransformação das pessoas, voltadas para a conquista, o compromisso e a manutenção do direito ao ambiente ecologicamente equilibrado. 



terça-feira, 4 de outubro de 2016

Biotecnologia estudem para o ENEM...



Transgênicos: vilões ou mocinhos?



Melhoramento genético e seleção artificial

Há séculos o homem utiliza a prática de melhoramento genético para aperfeiçoar espécies animais e vegetais de interesse.



Tudo começou quando o homem passou a realizar cruzamentos, seguidos de seleção artificial, das variedades que mais lhe interessavam. Esse procedimento originou inúmeras raças de animais e variedades vegetais que, hoje, fazem parte de nosso dia-a-dia. Cavalos e jumentos são cruzados para produzir híbridos – mulas e burros – utilizados para serviços de tração; o gado leiteiro e o de corte são hoje muito mais produtivos que os de antigamente; plantas como milho, feijão e soja produzem atualmente grãos de excelente valor nutritivo.

Para preservar as qualidades das inúmeras variedades vegetais obtidas em cruzamentos, o homem aprendeu a fazer a propagação vegetativa, processo executado principalmente pelo plantio de pedaços de caule (estaquia) ou de enxertos(enxertia) das plantas de boa qualidade.


Esse tipo de reprodução assexuada forma clones das plantas com melhores características.

Bons exemplos desse processo são a estaquia, atualmente praticada pelo Instituto Florestal de São Paulo, de pedaços de galho de eucalipto na propagação de variedades produtoras de madeira de excelente qualidade para a construção de casas, e a enxertia de inúmeras variedades de laranja, entre elas a laranja-da-baía, também conhecida como laranja-de-umbigo.

Vimos que, desde os tempos antigos, o homem aprendeu, por meio da observação e da experimentação, a praticar o melhoramento de espécies animais e vegetais que apresentam algum interesse econômico, alimentar ou medicinal. Essas bases deram início a uma tecnologia conhecida como biotecnologia, que pode ser definida como um conjunto de técnicas que utilizam organismos vivos ou partes deles para a produção de produtos ou processos para usos específicos. Analisando a definição, podemos pensar que a biotecnologia já é praticada pelo homem a milhares de anos, quando ele aprendeu a utilizar, por exemplo, microorganismos fermentadores para a produção de pães, iogurtes e vinhos.

Depois do conhecimento da estrutura do DNA, na década de 1950, e do entendimento do seu processo de duplicação e da sua participação na produção de proteínas, surgiu uma vertente da biotecnologia conhecida como engenharia genética, que, por meio de técnicas de manipulação do DNA, permite a seleção e modificação de organismos vivos, com a finalidade de obter produtos úteis ao homem e ao meio ambiente.

A manipulação dos genes


Com a elucidação da estrutura da molécula de DNA por Watson e Crick, em 1953, e o reconhecimento de que ela era o principal constituinte dos genes, o grande desafio para os cientistas consistia em fazer uma análise detalhada da sua composição nos diversos seres vivos. Sabia-se, também, que as bases nitrogenadas adenina, timina, citosina e guanina, componentes dos nucleotídeos, guardavam relação com o processo do código genético que comandava a produção de proteínas. Mas, várias dúvidas ainda perturbavam os cientistas: onde começa e onde termina um gene? Qual a sua seqüência de nucleotídeos? Quantos genes existem em cada espécie de ser vivo?

A procura por respostas a essas perguntas gerou um intenso trabalho de pesquisa e originou um dos ramos mais promissores e espetaculares da biologia atual: a engenharia genética.


A manipulação dos genes decorrente das pesquisas, conduziu à necessidade de compreender o significado de novos conceitos relacionados a essa área.

Entre esses conceitos estão os de enzima de restrição, sítios alvo, eletroforense em gel, tecnologia do DNA recombinante, técnica do PCR, biblioteca de DNA, sondas, fingerprint etc. Uma pergunta que você poderia fazer é: porque devo conhecer todos esses conceitos e qual a utilidade deles para a minha vida? Porque para você ter uma opinião sobre transgênicos, pesquisa de paternidade, produção de medicamentos e vacinas e terapia gênica, deve saber sobre o que está falando. Todos nós esperamos que as pesquisas contribuam para a melhoria do bem estar da humanidade e por isso temos que conhecer a principais técnica utilizadas por ela para poder julgá-las justamente.

'Transgênicos são seguros', diz documento

A posição da FAO vai de encontro às teses mais difundidas, segundo as quais o problema da fome não está relacionado à escassez de alimentos, mas sim à má distribuição. O documento frisa que o grande desafio da biotecnologia é desenvolver técnicas que combinem o aumento da produção, a redução dos custos, a proteção do meio ambiente e, ainda, garantam a segurança alimentar.

Embora o documento sustente que a biotecnologia não se restringe aos transgênicos, o texto cita o que considera organismos geneticamente modificados bem-sucedidos:

'Exemplos são encontrados em variedades de arroz e canola que contêm consideráveis quantidades de betacaroteno. Esse precursor da vitamina A está presente em poucos itens da dieta de muitas pessoas, particularmente nos países em desenvolvimento, onde poderia ajudar a reduzir deficiências crônicas de vitamina A.'

Segundo o texto, a pesquisa agrícola pode tirar pessoas da pobreza, ao aumentar os lucros e reduzir o preço dos alimentos. Dados da FAO revelam que mais de 70% das pessoas mais pobres do mundo vivem em áreas rurais e dependem diretamente da agricultura para sua sobrevivência. O relatório foi divulgado menos de uma semana depois de a Monsanto ter desistido do lançamento de um trigo transgênico, sob a alegação de que não havia aceitação por parte dos consumidores.

Mas o documento da FAO sustenta que, embora muitos europeus se oponham aos organismos geneticamente modificados, o mesmo não corre entre os consumidores dos países em desenvolvimento.Embora frise que pouco se conhece sobre os efeitos a longo-prazo da ingestão de transgênicos, o texto sustenta que 'os cientistas em geral concordam que os atuais cultivos transgênicos e os alimentos derivados deles são seguros para comer'.

Vantagens e perigos

Benefícios potenciais dos transgênicos

O aumento da produtividade é um dos maiores benefícios já constatados dos transgênicos. Cultivos modificados geneticamente para serem resistentes a herbicidas e pragas já estão sendo plantados em diversos países.

A redução do impacto ambiental de plantios que demandam menos agrotóxicos também é apontada como uma grande vantagem, bem como a adaptação de cultivos a diferentes condições ambientais.Para os especialistas, um dos maiores benefícios dos transgênicos seria o aumento dos valores nutricionais de diversos alimentos, caso do arroz enriquecido com vitamina A.

Riscos em potencial

O controle dos cultivos transgênicos ainda não é totalmente eficiente, segundo a ONU. Um milho geneticamente modificado destinado a consumo animal, por exemplo, foi encontrado em alimentos para humanos em 2000. A transferência de substâncias passíveis de causar alergias em humanos é outra preocupação dos cientistas.

Plantas geneticamente modificadas podem ter efeitos não desejados também para o produtor, como retirar mais recursos do solo do que o normal ou demandar mais água. Teme-se ainda que organismos transgênicos possam levar à redução de populações naturais, causando desequilíbrio.

Vegetais com ômega 3 e 6

Cientistas da Universidade de Bristol, Grã-Bretanha, desenvolveram planta transgênica capaz de produzir os óleos ômega 3 e 6, considerados benéficos ao coração e normalmente encontrados apenas em peixes de águas mais frias, como o salmão e o atum.

Para os pesquisadores, o estudo pode levar a uma nova geração de alimentos especialmente criados para reduzir o risco de doenças cardíacas, entre outros problemas de saúde. O estudo, publicado na 'Nature Biotechnology', lembra ainda que, com a redução dos estoques naturais de peixes, a produção desses óleos em outros organismos pode ser essencial para a alimentação humana. Segundo os cientistas, os genes utilizados para induzir a produção dos óleos podem, em tese, ser usados em diversos vegetais, normalmente consumidos pelo homem.
(O Globo, 18/5/2004)