domingo, 30 de abril de 2017

Será que meu cachorro tem calazar?




Calazar em cães é um sinônimo para leishmaniose visceral canina. Trata-se de uma doença parasitária, que é transmitida pela picada de um mosquito infectado. Esse mosquito é a fêmea da espécie Lutzomia longipalpis, popularmente conhecido por “mosquito-palha”.

O calazar em cães é uma doença grave, de curso lento e crônico. Normalmente cães sadios são infectados, diferentemente de quando nós, humanos, somos infectados. No caso da infecção em humanos, normalmente os mosquitos “escolhem” pessoas com a imunidade mais fraca, como crianças, pessoas idosas e pessoas doentes.

Até hoje não existe uma cura 100% garantida no tratamento em cães para essa doença, mas os tratamentos podem oferecer melhor qualidade de vida e mais longevidade aos animais afetados. Os cuidados do tratamento exigem atenção especial do dono para com o animal, e também no ambiente em que o cachorro vive.O período de incubação, depois de o animal ser infectado, pode variar de 2 meses a 6 anos, normalmente.






SINTOMAS NO CÃO:

Problemas de pele e pelo, como: dermatite seborreica, feridas na ponta das orelhas e na ponta do focinho, falta de pelo ao redor dos olhos;Emagrecimento Sangramento nasal ou oral;Apatia;Problemas nos olhos;Crescimento exagerado das unhas;Febre;Possível crescimento do abdômen por causa do aumento de órgãos, como o baço e o fígado;Problemas renai
COMO PREVENIR: Existem alguns métodos para se prevenir o calazar, através da vacina, com o uso de coleiras especiais e repelentes. O mosquito transmissor é um inseto bem pequeno que costuma se reproduzir em locais com muita matéria orgânica em decomposição, como lixeiras e depósitos de lixo. Uma maneira fácil de se evitar a proliferação desse mosquito é não acumular lixo, nem deixar lixeiras abertas, sem uma tampa de proteção.Outro cuidado a ser tomado é, se você mora numa área possivelmente endêmica, você pode consultar um médico veterinário para saber se existem áreas de perigo. Mantenha o canil, ou a área em que o seu cachorro fica, sempre telado e livre de mosquitos com o uso de repelentes. O uso de repelentes e inseticidas deve ser feito e orientado por um profissional, a fim de evitar o risco de envenenar seu animal de estimação.

Parece que existe também um risco de transmissão da leishmaniose visceral em campanhas de vacinação. Preste muita atenção, repare se a agulha utilizada na vacinação é trocada a cada aplicação. Caso prefira, leve uma seringa nova na hora da vacinação, para se certificar de que seu cão será vacinado com uma seringa nova, sem risco de contaminação.



Tratamento



O tratamento do calazar em cães ainda é muito polêmico. Enquanto órgãos de saúde pública recomendam a eutanásia de cães detectados com calazar, novos tratamentos têm surtido cada vez mais efeitos positivos. É importante frisar que o tratamento não cura o cão da doença, mas aumenta o tempo de vida do animal e ameniza os sintomas da doença, fazendo com que ele tenha melhor qualidade de vida.

Mesmo aliando os cuidados para se repelir mosquitos ao tratamento, ainda há a possibilidade de transmissão. Mesmo sendo tratados, os sintomas são amenizados e eliminados, mas o animal continua portador. O tratamento para o calazar ainda é normalmente caro e prolongado, exigindo do responsável ou dono do cachorro infectado um compromisso muito grande. Para nós, que amamos nossos bichos de estimação, quando o assunto é melhorar a qualidade de vida deles, não medimos esforços. Tudo é válido para salvar a vida do bichinho que amamos e consideramos parte da família.





Quando em tratamento, além do uso de drogas específicas, o animal deve ser clinicamente avaliado a cada dois meses, sendo feitos controles através de exames laboratoriais e consultas. É importante frisar que o calazar não é contagioso de cachorros para homens, nem de cachorros para cachorros.

Cuide bem do seu cachorro, afinal, ele é seu melhor amigo. Mantenha sempre limpo o lugar em que ele fica, dorme, come e brinca. Nunca deixe sacos de lixo nem lixeiras ao seu alcance. Leve seu cachorro regularmente ao veterinário, sempre tendo certeza de que ele está saudável e feliz.
Alan Calvet é Professor e Biólogo com experiência em saúde pública e zoonoses



Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/calazar-caes/


domingo, 23 de abril de 2017

Você tem medo de baratas? Então você sofre de catsaridafobia



Catsaridafobia ou katsaridafobia

É um fato que as baratas sobreviverão mais que seres humanos, já que essas criaturinhas fofas podem resistir 2000 vezes mais aos níveis de radiação que nós suportamos, e também podem passar dias sem comida (e sem cabeça). Tais fatos não vão ser encorajadores para as pessoas que sofrem de fobia de barata.

O nome dado ao medo de baratas é Catsaridafobia.




Causas de Catsaridafobia

Muitas pessoas se sentem desconfortáveis ou com medo na presença de insetos e bichos como baratas. Baratas são conhecidas por habitar lugares escuros e quentes que tem abundância de alimentos. Muitas vezes, durante a noite ou na ausência de luzes, elas acidentalmente engatinham sobre a nossa pele. Isso pode evocar medo profundo ou resposta de repulsa. Tal resposta é geralmente evolutiva; nossos ancestrais pré-históricos foram programados para ficar alertas para estas situações quando dormiam em cavernas e em campo aberto.

Muitas vezes, o indivíduo catsaridafóbico pode ter tido uma experiência negativa ou traumática com baratas no passado. Crianças podem ter sido punidas ou trancadas em armários ou espaços escuros, onde tais criaturas tendem a se esconder. Essas crianças têm uma maior possibilidade de desenvolver fobia de barata. Adultos que expressam muito medo com ao ver uma barata também podem passar sem saber seu medo às crianças que estão a observá-los.

A maioria dos casos de infância de Catsaridafobia resolvem-se ao longo do tempo. Em alguns casos, porém, a fobia pode persistir na vida adulta.
Os sintomas da fobia de baratas

O medo de baratas, muitas vezes leva a transtorno obsessivo compulsivo. O fóbico tenta limpar sua casa cuidadosamente para garantir a defesa contra essas criaturas. Também pode ocorrer a aplicação constante de inseticidas em casa e carro, varrer e escovar tapetes e carpetes, ou limpeza de cozinhas e banheiros de forma excessiva para impedir a visita das baratas são alguns sinais de Catsaridafobia.

Além disso, alguns sintomas físicos da fobia de baratas são:
Tornar-se “paralisado” ou ficar congelado
Chorar e gritar
Sentir-se tonto ou fraco nos joelhos
Desmaios
Ritmo cardíaco elevado
Respirar rapidamente
Ter um ataque de pânico onde se sente sufocado
Dores no peito
Tratamentos para Catsaridafobia – Como perder fobia de barata

A boa notícia para as pessoas com fobia de baratas é que ela pode ser superada. Muitas terapias estão disponíveis hoje para ajudar alguém a superar diferentes tipos de fobias específicas.

Dessensibilização gradual ou terapia de exposição é um dos métodos mais comuns de superar zoofobias como Catsaridafobia. Isso inclui olhar fotos de baratas, tocar uma barata morta (sua careta agora é compreensível) e progredir gradualmente para estar no mesmo quarto que as baratas sem experimentar um ataque de pânico.




Hipnoterapia é outra maneira eficaz de superar Catsaridafobia. Ele pode ajudar a se aprofundar na origem de seu medo e mudar seus pensamentos sobre baratas.

A terapia cognitivo comportamental e psicoterapia também podem ajudar a racionalizar e perder o medo de baratas.

O que funciona para uma pessoa pode nem sempre funcionar para outra. Por isso, é essencial discutir o medo com um profissional abertamente e sem se sentir constrangido. Desta forma, a linha certa de tratamento pode ser decidida, agilizando o processo de superação da Catsaridafobia de uma vez por todas.

sábado, 1 de abril de 2017

Ao cortar cebola ela chora !!!





Todo mundo já verteu lágrimas ao descascar e cortar uma cebola, mas por que isso acontece? A explicação é simples: compostos da cebola se misturam e produzem ácido sulfúrico, que faz os olhos arderem e lacrimejarem. 


As cebolas (Allium cepa) contêm compostos de enxofre responsáveis pelo seu forte cheiro e também uma elevada concentração de aminoácidos, dentre as quais se destaca a cisteína (que contém enxofre). No entanto, cebola não tem cheiro se não for cortada e, quando isso ocorre, a ruptura das paredes celulares provoca o contato entre os aminoácidos e as enzimas presentes em outras células, o que dá início a uma diversidade de reações químicas que conduzem à àformação de compostos de enxofre voláteis, como o disulfureto de alilopropila (C6H12S2).


Esta substância, muito volátil, chega rapidamente aos nossos olhos e entra em contacto com a água (lágrimas). Então, ocorre mais uma reação química que a transforma em ácido sulfúrico. Isso mesmo, em contato com os olhos ocorre formação de um ácido extremamente forte. Este é o motivo da ardência nos olhos.


Para evitar a ardência e o chororô há vários truques como lavar a cebola, usar um palito de fósforo na boca ou picar a cebola embaixo d'água. O princípio de todas é o mesmo, evitar que o gás chegue aos olhos. Segundo o especialista, o fósforo não funciona, já que também tem enxofre. Assim, as dicas são: 1. Cortar cebola com ventilador ligado. Isso afasta de nossos olhos as substâncias voláteis produzidas pela cebola; 2. Molhar as mãos antes de cortar a cebola. As substâncias encontrarão água antes de chegar aos olhos; 3. Mergulhar a cebola em água quente por pelo menos cinco minutos para desnaturar suas enzimas. O problema ocorre quando a cebola terá que ser utilizada em salada; 4. Pelo mesmo motivo, cortar cebola em água corrente. Esta é a melhor opção de todas!
Resposta fornecida por Luiz Henrique Ferreira, professor de química da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos ).