domingo, 28 de fevereiro de 2016

Pra você que ama Biologia!! http://www.aprenda.bio.br/portal

Para você que ama a biologia, nós do Instituto Aprenda.bio separamos 10 imagens espetaculares que farão você lembrar a razão do seu amor incondicional por essa ciência incrível!

Vamos lá:

1 – A vida nos oceanos! Um lindo grupo de medusas nadando calmamente por ai:


2 – O surpreendente mundo animal! Quem disse que os animais não podem ter comportamentos extremamente complexos:

3 – O DNA! A molécula que coordena o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos:

4 – Animais incríveis como o tardígrado, que faz parte de um grupo irmão dos artrópodes! Também conhecido como urso d’água:

5 – O admirável mundo visto através da microscopia eletrônica! Considerando o aumento de trás para frente a imagem mostra uma bactéria em cima de uma diatomácea, que por sua vez está em cima de um pequeno anfípoda:

6 – As adaptações naturais! Como essa incrível habilidade dos cefalópodes:

7 – Corais! Sem mais palavras:

8 – A bioluminescência! Neste caso em um fungo:

9 – O reino vegetal! E suas adaptações de tirar o fôlego, como essa da dormideira (Mimosa pudica):

10 – E para finalizar, algumas incríveis imagens de um peixe-palhaço macho limpando e cuidando de seus ovos! Se ele não realizar seu trabalho corretamente, a fêmea vai perseguí-lo pelo oceano inteiro.




E ai? Ficou ainda mais apaixonado(a) pela biologia do que nunca? Qual você mais gostou? Faltou alguma imagem na nossa seleção que você considere muito importante para a biologia? Então deixe um comentário logo aí embaixo. Ficaremos muito felizes em saber a sua opinião!

Não se esqueça de curtir e compartilhar esse texto com seus amigos.

Até a próxima!

O Beijo na boca pode funcionar como vacina para evitar doenças!! Diário de Biologia adaptado!!

Até hoje, só se falou dos malefícios do beijo, como doenças que podemos desenvolver beijando na boca. Mas, o médico Silvio Boraks, especialista em estomatologia, área que foca nos problemas bucais, afirma que em alguns casos o beijo funciona como uma vacina e seus benefícios devem ser explorados.
Cada gota de saliva possui mais de dois bilhões de bactérias diferentes que durante um beijo passem de uma boca para outra, o que provoca o desenvolvimento de diversos anticorpos. “A boca é a porta de entrada do organismo e, por isso, tem um sistema de proteção eficiente, no qual a saliva atua com predominância, através da mucina – que dá viscosidade e protege a mucosa bucal; da ptialina – que inicia o processo de digestão; e das imunoglobulinas – elementos de defesa do organismo“, explica Dr. Silvio Boraks.
Além disso, segundo o dentista e patologista Pantelis Varvakis Rados, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, “A boca é uma espécie de ecossistema e um ecossistema fechado. Todas as áreas já têm suas bactérias próprias e é muito difícil que um microorganismo de fora assuma o lugar de um local”.
Boraks garante que contrário do que muita gente acredita, beijar não transmite doenças como herpes ou sapinho. “O herpes é transmitido por um vírus que, em geral, se adquire ainda nos primeiros anos de vida. Cerca de 85% a 90% da população mundial o possui de forma latente.  E o sapinho é um fungo natural do ser humano, presente na flora bucal de todos. Ambos só eclodem quando há uma baixa na imunidade, e não pelo contato físico”, afirma.
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Denise Knowles, uma terapeuta e sexóloga britânica, afirma que beijar pode ser uma das maneiras para combater a depressão. Embora nos casos de depressão clínica, o acompanhamento médico e a medicação não possam ser dispensados e o beijo pode ser uma maneira fácil e rápida de obter um pouco de bem-estar a curto prazo. Isso porque beijar, como qualquer atividade física, ativa a liberação de endorfinas no cérebro, substância ligada às sensações de prazer.
Segundo os especialistas, o beijo pode evitar a gripe, sarampo, hepatite Acaxumba e mononucleose infecciosa. Eu ainda acrescentaria o citomegalovírus que deixa sequelas nos lábios de filhos de pais que beijaram pouco antes do planejamento familiar,portanto,beijem muito mais não vão sair aí beijando qualquer boca,claro no mínimo beijem uma boca bem cuidada,sem mau hálito e beijem com paixão ( Trecho adaptado,Prof. Alan Calvet ).

10 Mil Views. Muito Obrigado!


Começamos meio que tímidos por nem saber criar um blog,imagina saber se alguém iria se interessar galerinha!! Mais taí o resultado,tudo que é feito com amor  e dedicação bons frutos colherão.
O blog foi criado no segundo semestre de 2015 com a excelente colaboração do estudante de biologia Pedro Henrique Figueiredo
ele já há algum tempo acompanha meus trabalhos nas mídias sociais, como "facebook",canal no youtube e página e grupo de estudos também no "facebook". Mais foi nos amantes da biologia do "WhatsApp" que tivemos uma maior interação.
                     

Venho com este post em especial agradecer pelas mais de 10 mil visitas ao blog,muito obrigado aos estudantes,leitores e amantes das ciências,esperamos melhorar cada vez mais,sei que ainda faltam muita coisa,tipo uma melhor estética,uma melhor aparência digamos assim ao blog,mais virá com certeza com um tempo,aproveitem todas as informações contidas neste blog pois são feitas para você que é AMANTES!!

ALGUMAS POSTAGENS DO BLOG: LINK ABAIXO!!
Entenda o que é "Microcefalia"
E aí? Como escolher o pescado?
Mapas Mentais




Professor Alan Calvet

Pedro Henrique






sábado, 27 de fevereiro de 2016

Aedes aegypti: O que você sabe sobre ele???











TUDO SOBRE O AEDES AEGYPTI: 

Qual a origem do mosquito Aedes Aegypti?

O A. aegypti é originário do Egito. A dispersão pelo mundo ocorreu da África: primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste para a Ásia.

Por que o nome Aedes Aegypti?

O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. Culex significa “mosquito” e aegypti, egípcio, portanto: mosquito egípcio. O gênero Aedes só foi descrito em 1818. Logo verificou- se que a espécie aegypti, descrita anos antes, apresenta características morfológicas e biológicas semelhantes às de espécies do gênero Aedes – e não às do já conhecido gênero Culex. Então, foi estabelecido o nome Aedes aegypti.

Quantas pessoas um mosquito é capaz de infectar?

Os mosquitos fêmea sugam sangue para produzir ovos. Se o mosquito da dengue estiver infectivo, poderá transmitir o vírus da dengue neste processo. Em geral, mosquitos sugam uma só pessoa a cada lote de ovos que produzem. O mosquito da dengue tem uma peculiaridade que se chama “discordância gonotrófica”, que significa que é capaz de picar mais de uma pessoa para um mesmo lote de ovos que produz. Há relato de que um só mosquito da dengue infectivo transmitiu dengue para cinco pessoas de uma mesma família, no mesmo dia.

Por que só a fêmea pica?

A fêmea precisa de sangue para a produção de ovos. Tanto o macho quanto a fêmea se alimentam de substâncias que contêm açúcar (néctar, seiva, entre outros), mas como o macho não produz ovos, não necessita de sangue. Embora possam ocasionalmente se alimentar com sangue antes da cópula, as fêmeas intensificam a voracidade pela hematofagia após a fecundação, quando precisam ingerir sangue para realizar o desenvolvimento completo dos ovos e maturação nos ovários. Normalmente, três dias após a ingestão de sangue as fêmeas já estão aptas para a postura, passando então a procurar local para desovar.

Como o Aedes Aegypti chegou ao Brasil? Há registro histórico de dengue no passado?

As teorias mais aceitas indicam que o A. aegypti tenha se disseminado da África para o continente americano por embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de escravos. Há registro da ocorrência da doença em Curitiba (PR) no final do século 19 e em Niterói (RJ) no início do século 20.

Aedes (Stegomyia) aegypti (aēdēs do grego "odioso" e ægypti do latim "do Egipto") é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito-da-dengue ou pernilongo-rajado, uma espécie de mosquito da família Culicidae proveniente de África, atualmente distribuído por quase todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentração humana no local para se estabelecer.

O mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicílio humano, onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa e parada, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais (que confeririam características ácidas à água), que preferivelmente estejam sombreados e no peridomicílio.

As fêmeas, para realizar a hematofagia, podem percorrer até 2 500 m.É considerado vector de doenças graves, como dengue, febre amarela, febre zica e chikungunya. O controle das suas populações é considerado assunto da saúde pública.

O Aedes aegypti é um mosquito que se encontra ativo e pica durante o dia, ao contrário do Anopheles, vector da malária, que tem atividade crepuscular. O Aedes aegypti tem como vítima preferencial o homem e faz praticamente nenhum som audível antes de picar. Mede menos de 1 centímetro, é preto com manchas brancas no corpo e nas pernas.

O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicie a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto. Como em quase todos os outros mosquitos, somente as fêmeas se alimentam de sangue para a maturação de seus ovos. Os machos se alimentam apenas de substâncias vegetais e açucaradas.

No Brasil, o Aedes aegypti havia sido erradicado na década de 1950; entretanto, nas décadas de 1960 e 1970, ele voltou a colonizar esse país, vindo dos países vizinhos que não haviam conseguido promover a sua total erradicação.

A fêmea do A. aegypti se acasalar tanto com o macho de sua espécie, quanto com o macho do A. albopictus que é mais agressivo e, sendo de outra espécie, gera ovos inférteis, reduzindo assim a população de A. aegypti.

Campo da genética: O efeito de supressão da população do inseto é conseguido através um gene auto-limitador que impede que a prole sobreviva. Mosquitos geneticamente modificados do sexo masculino, que não picam ou transmitem doenças, são liberados para acasalar com as fêmeas selvagens. Sua prole então herda o gene auto-limitador e morre antes de atingir a idade adulta, antes que possam se reproduzir ou espalhar doenças.

O Aedes aegypti é escuro, com faixas brancas nas bases dos segmentos tarsais e um desenho em forma de lira no mesonoto. Nos espécimes mais velhos, o “desenho da lira pode desaparecer, mas dois tufos de escamas branco-prateadas no clípeo, escamas claras nos tarsos e palpos permitem a identificação da espécie. O macho se distingue essencialmente da fêmea por possuir antenas plumosas e palpos mais longos.

O mosquito Aedes aegypti é menor que os mosquitos comuns, tem, em média, 0,5 cm de comprimento. Ele é escuro, com pequenos riscos brancos no dorso, na cabeça e nas pernas. No torso tem um desenho em forma de lira (instrumento musical). Nos insetos mais velhos, o desenho some e aparecem dois tufos de escamas branco-prateadas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.

Até a física nuclear entrou na luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

As pupas – fase de desenvolvimento do mosquito – são irradiadas em larga escala por um equipamento que usa o Cobalto 60 como base. Isso modifica o esperma dos insetos, tornando-os estéreis. Ao acasalar, as fêmeas usam o esperma no processo de postura dos ovos, mas não geram novas larvas do inseto. Como o acasalamento ocorre apenas uma vez ao longo da vida da fêmea do Aedes aegypti, o cruzamento com os machos modificados impede a reprodução.

Do ovo à forma adulta, o ciclo de vida do A. aegypti varia de acordo com a temperatura, disponibilidade de alimentos e quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro, uma vez que a competição de larvas por alimento (em um mesmo criadouro com pouca água) consiste em um obstáculo ao amadurecimento do inseto para a fase adulta. Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana: assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido.

O acasalamento do Aedes aegypti se dá dentro ou ao redor das habitações, geralmente nos primeiros dias depois que o mosquito chega à fase adulta. É preciso somente uma cópula para a reprodução ser concretizada, pois a fêmea guarda o esperma na espermateca. Após a cópula, as fêmeas precisam realizar a hematofogia (alimentação com sangue) importante para o desenvolvimento completo dos ovos e sua maturação nos ovários Normalmente, as fêmeas do Aedes aegypti encontram-se aptas para a postura de ovos três dias após a ingestão de sangue, passando então a procurar local para desovar.

A desova acontece, preferencialmente, em criadouros com água limpa e parada. Os ovos são depositados nas paredes do criadouro, bem próximo à superfície da água, porém não diretamente sobre o líquido. Daí a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado.

OVOS

Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante a sua vida. Os ovos são distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão e preservação da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas filhas já nascerem com o vírus, no processo chamado de transmissão vertical.

Inicialmente, os ovos possuem cor branca e, com o passar do tempo, escurecem devido ao contato com o oxigênio. O ovo do A. aegyptimede aproximadamente 0,4 mm de comprimento e é difícil de ser observado.

Os ovos adquirem resistência ao ressecamento muito rapidamente, em apenas 15h após a postura. A partir de então, podem resistir a longos períodos de dessecação – até 450 dias, segundo estudos. Esta resistência é uma grande vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses em ambientes secos, até que o próximo período chuvoso e quente propicie a eclosão.

Em condições favoráveis de umidade e temperatura, o desenvolvimento do embrião do mosquito é concluído em 48 horas. A resistência à dessecação permite também que os ovos sejam transportados a grandes distâncias, em recipientes secos. Esse aspecto importante do ciclo de vida do mosquito demonstra a necessidade do combate continuado aos criadouros, em todas as estações do ano.

As fêmeas são atraídas para uma vítima em potencial através da combinação de diferentes estímulos que emanam da vítima. Inclui o gás carbônico da respiração, odores corporais, movimentação do ar e calor. O estímulo predominante explica alguns detalhes do comportamento de espécies diferentes de mosquitos. Aedes usam bastante os odores corporais, voando próximo ao solo, picam preferencialmente regiões mais baixas do corpo (pernas e pés). Culex usam inicialmente o gás carbônico, o que explica sua aproximação inicial à face da vítima (com o típico zumbido audível), para então localizar o melhor local de alimentação.

Além do vôo baixo, o Aedes tem algumas outras peculiaridades que aumentam a eficácia do seu comportamento hematófago, são mosquitos extremamente silenciosos, e sua picada é pouco dolorosa. São bastante ágeis, discretos e ariscos, abandonam a presa ao menor movimento, passando, desta forma, por vários hospedeiros disseminando-se assim a doença. Em geral, mosquitos sugam uma só pessoa a cada lote de ovos que produzem. Mas o Mosquito da Dengue tem uma peculiaridade que se chama “discordância gonotrófica”, que significa que é capaz de picar mais de uma pessoa para um mesmo lote de ovos que produz, levando a uma maior taxa de dispersão da doença.

O aspecto dos ovos também é distinto entre os gêneros. Culex depositam ovos agrupados na forma de ootecas flutuantes, semelhante a balsas. Os ovos dos Anopheles também são flutuantes, mas depositados individualmente na água pelos adultos voadores. Os ovos dos Aedes são depositados isoladamente nas margens de corpos d´água, aderidos a um substrato, acima do nível da água. Estes ovos resistem secos e viáveis por um período superior a um ano, bem diferente dos ovos dos dois outros gêneros, que são muito sensíveis à dessecação. Outra característica importante do Aedes é o fato da fêmea depositar os ovos em diferentes criadouros em uma mesma postura, aumentando a sua dispersão. Os ovos têm cor clara quando são depositados, mas escurecem após contato com o oxigênio. Cada postura tem uma média de 100 ovos. Em condições adequadas, a eclosão se dá em 48 horas.

As larvas são alongadas e nadadoras, sem pernas, possuindo finos pêlos e cerdas no corpo. Nadam com movimentos de contorção formando uma “figura 8”. As larvas se alimentam de debris orgânicos e microinvertebrados, e respiram ar através do espiráculo abdominal, necessitam retornar à superfície de tempos em tempos para obter oxigênio. Larvas de espécies diferentes podem ser identificadas pela sua anatomia, em sinal bastante útil é o aspecto do sifão respiratório, localizado na extremidade do abdômen: Culex possuem sifões longos, Aedes sifões curtos. Os Culex também possuem cabeças e tórax mais largos. Os Anopheles são os mais facilmente identificados, não possuem sifões, obrigando-os a assumir uma posição horizontal junto à superfície da água.

Estes insetos têm um ciclo de vida complexo, com metamorfose completa, os estágios imaturos são totalmente aquáticos, e o adulto é o inseto voador. A fêmea adulta retorna brevemente para ambientes aquáticos, para botar seus ovos. Em média, a fêmea adulta vive de duas a três semanas, podendo chegar a seis semanas. A expectativa de vida do macho é menor.

Os Culex e Aedes são considerados mosquitos tipicamente urbanos, associados a grandes aglomerações humanas. Por outro lado, os Anopheles são espécies mais comuns em áreas rurais e silvestres, com uma grande importância na região amazônica.

Os ovos medem de 0,6 a 0,8 mm, variando de acordo com a espécie, e são depositados nos ambientes aquáticos pela fêmea, diferentes espécies têm ambientes preferenciais para o desenvolvimento das larvas. O Pernilongo (Culex) prefere ambientes sujos e com temperatura mais elevada, como esgotos e fossas. Os Mosquitos da Dengue (Aedes) e da Malária (Anopheles) preferem águas paradas e límpidas, dando preferência para corpos d´água menores e mais isolados. Sendo uma espécie urbana, larvas de Aedes podem ser encontradas em pneus, pratos de vasos, latas, garrafas, etc. Larvas de Anopheles podem ser coletados em pequenas poças d´água de troncos de árvores e no interior de bromélias.

PUPA

As pupas são arredondadas e possuem um abdômen curvado, com um aspecto em “vírgula”. Pupas não se alimentam, apesar de serem bem ativas. Assim como as larvas, respiram ar, usam para tal os dois chifres respiratórios da cabeça. Inicialmente têm cor esbranquiçada, mas vão escurecendo com o desenvolvimento. Tanto as larvas quanto as pupas podem ser confundidos pelo leigo com crustáceos aquáticos, um relato bastante comum entre aquaristas é o surgimento de “camarõezinhos” que nadam.

Em condições adequadas, o tempo entre a eclosão dos ovos ao surgimento do mosquito adulto dura de 8 a 10 dias, destes, dois dias na fase de pupa. O adulto sai da pupa diretamente na superfície da água, não necessitando de uma base sólida para sustentação.

FORMAS DE INFECÇÃO DO AEDES:Não é apenas uma,ou seja, quando se alimenta de sangue contaminado,veja:

Porém, existem outras formas mais incomuns do mosquito se infectar, que não necessitam do contato com seres humanos doentes. Ou seja, ao contrário do que muita gente pensa, mosquitos que nunca picaram uma pessoa doente podem transmitir o vírus. Nestas situações, a carga virótica é muito menor, há bastante discussão se este pequeno volume de vírus inoculado seria epidemiologicamente significativo para a transmissão da doença em seres humanos. Porém, certamente estes ciclos alternativos são bastante importantes na manutenção do vírus na população selvagem de mosquitos, em especial naqueles períodos onde não há contato com seres humanos, como o inverno.

O vírus da Dengue pode ser transmitido ao mosquito por via vertical, transovariana. A fêmea infectada pode transferir o vírus diretamente aos seus ovos, cujos filhotes já nascerão infectados. Veja que nesta possibilidade, machos também podem carrear o vírus.

Uma forma bem rara é a transmissão oral, através de néctar contaminando. A saliva de fêmeas infectadas contendo o vírus podem ser eliminadas no néctar. Este néctar contaminado pode infectar machos e fêmeas que se alimentem dele.

A última forma de transmissão é a sexual, mosquitos machos (que adquiriram o vírus por via vertical ou oral) podem transmitir o vírus para fêmeas, no momento da cópula.





quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Uma curiosidade,conhecem o PEIXE-PÊNIS ???



Com formato de órgão genital masculino” , esses animais de peixe não tem nada! Trata-se de vermes marinhos do filo Echiura que são animais parecidos com minhocas, porém não apresentam o corpo dividido em anéis. São organismos bentônicos, ou seja, vivem no fundo do mar, enterrados no substrato.













Pertence ao gênero Urechis possui o corpo cilíndrico, vermiforme e a probóscide (uma espécie de “tromba” usada na alimentação) muito curta. Por não apresentar esta estrutura bem desenvolvida como os demais Equiúros, o corpo dos Urechis, que geralmente é rosado, nos faz mesmo lembrar um órgão genital masculino.

Trata-se de vermes marinhos do filo Echiura que são animais parecidos com minhocas, porém não apresentam o corpo dividido em anéis.
Mesmo com essa “carinha fálica” macho e fêmea não copulam, quando os gametas são produzidos, são liberados na água e a fecundação é externa. E tem mais: o bichinho possui notáveis capacidades de se curar e podem atingir até 40 cm de comprimento.

Trata-se de uma espécie anelídeo marinho que faz sucesso na culinária asiática, especialmente na China e na Coreia do Sul.

É possível engravidar durante a menstruação?



É possível engravidar durante a menstruação? Essa pergunta é muito comum e pode ser respondida de forma curta ou longa. Vamos começar pela forma curta.

Todo mundo sabe que para engravidar é preciso haver o encontro de um espermatozoide com o óvulo, fato que só é possível ocorrer durante o período fértil da mulher. Sendo assim, faz todo sentido imaginar que seja impossível que a mulher engravide no momento da sua menstruação, uma vez que a menstruação não faz parte do período fértil do ciclo.

O raciocínio acima está correto, mas a conclusão está errada. É possível, sim, engravidar se você tiver relações desprotegidas durante a sua menstruação. Não é comum nem muito provável, mas de forma alguma é impossível.

Portanto, a resposta curta e simples para a pergunta que dá origem ao título desse artigo é: sim, é possível engravidar estando menstruada.

Vamos então à resposta longa, que vai explicar por que, apesar de parecer ilógico, é possível engravidar durante o período menstrual. Ao longo do texto vamos procurar responder e explicar as três seguintes perguntas:

1- Posso engravidar estando menstruada?
2- Posso engravidar logo depois do fim do período menstrual?
3- Posso engravidar logo antes do início da próxima menstruação?

Antes de seguirmos em frente com as explicações, vamos falar superficialmente sobre o período fértil e a fecundação, que é o momento em que o espermatozoide encontra com o óvulo.

Neste artigo vamos falar do período fértil apenas o suficiente para podermos explicar sobre os riscos de engravidar durante a menstruação.

Atenção, esse texto só faz sentido para as mulheres que não fazem uso de anticoncepcionais hormonais. Se você usa pílula anticoncepcional, não há risco de gravidez por todo o ciclo menstrual, mesmo no momento da pausa da cartela.
É possível estar fértil durante a menstruação?

É pouco provável, mas há situações especiais em que isso torna-se possível. São esses os casos que levam a mulher a engravidar quando ela tem relações desprotegidas durante o período menstrual.

Para entender como isso é possível, vamos explicar de forma bem simples 4 conceitos:
Duração do ciclo menstrual.
Momento da ovulação.
Duração do período menstrual.
Período fértil.

Duração do ciclo menstrual

O ciclo menstrual, também chamado de ciclo ovulatório, começa no primeiro dia da menstruação e termina no dia anterior à nova menstruação. Ou seja, o ciclo começa quando a menstruação desce num determinado mês e termina assim que a menstruação volta no mês seguinte.

Na maioria das mulheres, o ciclo menstrual dura cerca de 28 a 35 dias. Mas algumas pessoas podem ter ciclos mais curtos ou mais longos que essa média. Os ciclos muito curtos ou muito longos são especialmente comuns nas adolescentes e nas mulheres que estão próximas da menopausa.

Há mulheres que têm o ciclo menstrual bem regular, com duração estável ao longo dos meses, enquanto outras têm ciclos irregulares, com durações que variam de mês a mês.

Momento da ovulação

Independentemente do tamanho do ciclo e da sua regularidade, a ovulação costuma ocorrer entre 12 a 14 dias antes do fim do ciclo. Isso significa que uma mulher que menstruou após um ciclo de 28 dias, ovulou ao redor do 14º dia. Já uma mulher com ciclo de 40 dias ovulou ao redor do 26º dia, enquanto uma mulher com um ciclo curto de 22 dias ovulou ao redor do 8º dia de ciclo.

Conforme veremos mais à frente, são as mulheres que têm ciclo menstrual curto que podem estar tecnicamente férteis durante a menstruação.

Duração do período menstrual


Período fértil A menstruação em si costuma durar de 3 a 7 dias. Aquele sangue que a mulher perde durante o período menstrual é, na verdade, o revestimento interno do útero que está desabando, estimulado por alterações hormonais do fim do ciclo ovulatório. É importante destacar que o fato de você estar menstruando não significa que o seu ciclo hormonal esteja parado à espera da menstruação acabar. Pelo contrário, o ciclo hormonal que levará à próxima ovulação foi reiniciado no primeiro dia da menstruação. Isso significa que no 7º dia do seu período, o seu corpo já está no 7º dia do ciclo ovulatório.

A última informação que precisamos saber para fechar nosso raciocínio é o conceito de período fértil. Chamamos de período fértil o intervalo de tempo em que é possível que uma relação sexual desprotegida gere uma gravidez.

Quando a mulher ovula, o seu óvulo fica viável para ser fecundado somente por 12 a 24 horas, indo a um máximo de 36 horas em alguns casos. Isso não significa, porém, que o período fértil dure apenas 12 a 36 horas. Os espermatozoides são capazes de sobreviver no sistema reprodutor feminino por 3 a 5 dias (há alguns que permanecem viáveis por até 7 dias, mas isso não é comum). Isso significa, portanto, que o período fértil compreende os 5 dias de vida dos espermatozoides mais as 24 horas do óvulo, ou seja, o período fértil costuma ser de 6 dias no total.
Situações nas quais é possível engravidar estando menstruada

Se você entendeu tudo o que foi explicado até aqui, provavelmente já consegue imaginar por que uma mulher pode engravidar tendo relações durante a menstruação. Vamos concluir nossas explicações com alguns exemplos.

Imagine uma mulher com um ciclo menstrual curto, de apenas 24 dias. Se o seu ciclo tem 24 dias, isso significa que a ovulação ocorre ao redor do 10º dia de ciclo. Como já sabemos que os espermatozoides costumam ficar viáveis durante 5 dias dentro do corpo da mulher e que o óvulo sobrevive por 24 horas, isso significa que qualquer relação sexual desprotegida que tenha ocorrido entre o 5º e o 11º do ciclo podem gerar uma gravidez. Portanto, se a menstruação desta mulher tiver duração de 5 a 7 dias, é perfeitamente possível que ela engravide caso tenha relações nos 2 últimos dias do seu ciclo menstrual (5º ao 7º dia de ciclo)

Portanto, quanto mais curto for o ciclo menstrual e mais longo for o tempo de menstruação, maiores são as chances de uma mulher engravidar durante o seu período. Mulheres com ciclo menstrual menor que 24 dias e tempo de menstruação maior que 5 dias são aquelas com maior risco.

É importante lembrar que a maioria das mulheres não tem ciclos tão curtos nem menstruações tão longas. Uma mulher com ciclo menstrual de 28 dias e tempo de menstruação de 5 dias não consegue engravidar durante a menstruação, pois a sua ovulação ocorre ao redor do 14º de ciclo e a menstruação dura somente até o 5º dia. Mesmo que essa mulher tenha relações no último dia da sua menstruação, os espermatozoides só iram sobreviver até o 10º do ciclo. Quando a ovulação chegar, há pelo 4 dias que não haverá mais espermatozoides viáveis para fecundar o óvulo.
É possível engravidar nos primeiros dias de menstruação?

É muito pouco provável, mas também não é impossível. Se uma mulher tiver um ciclo extremamente curto, com cerca de 20 ou 21 dias de duração, a sua ovulação ocorre ao redor do 6º dia de ciclo, o que permite que uma relação sexual no primeiro dia de menstruação ainda possa prover espermatozoides viáveis no momento da ovulação.

Essa situação é extremamente incomum, mas, mais uma vez, não é impossível.
É possível engravidar logo após o fim da menstruação?

Como já vimos, ainda que baixo, quanto mais perto do final da menstruação, maior é o risco de uma relação desprotegida gerar uma gravidez. Portanto, um relação sexual que tenha ocorrido após o fim da menstruação tem ainda mais riscos que uma relação que tenha ocorrido dentro do período menstrual. E esse risco vai aumentando exponencialmente conforme os dias vão passando. Uma relação que tenha ocorrido 3 dias depois do fim do período tem mais risco que uma relação que ocorreu dois antes, que por sua vez tem mais risco que uma relação ocorrida no dia seguinte ao fim da menstruação.

Novamente, quanto mais curto for o ciclo e mais longo for o tempo de menstruação, maior é o risco de gravidez quando se tem uma relação desprotegida logo após o fim do período menstrual.
É possível engravidar logo antes da descida da menstruação?

Essa é a situação mais improvável de todas. Para que uma relação sexual que tenha ocorrido 1 ou 2 dias antes da descida da menstruação leve à uma gravidez seriam necessários a ocorrência simultânea de várias situações improváveis, como uma ovulação muitíssimo precoce e um esperma de altíssima qualidade, que gerasse espermatozoides viáveis por pelo menos 7 dias. É muito pouco provável.

Portanto, o período mais seguro para se ter relações desprotegidas ocorre no intervalo de tempo entre o momento que o óvulo degenera-se e torna-se inviável (cerca de 24 a 36 horas depois da ovulação) e o início do próximo período menstrual. Isso significa um intervalo de segurança de 10 a 12 dias nas mulheres com ciclo ovulatório ao redor de 28 dias.

O problema é que a maioria das mulheres não sabe quando ovulou e não consegue ter certeza do dia exato que a próxima menstruação virá. Desta forma, é muito difícil saber quando são esses 10 dias mais seguros para ter relações sem proteção.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Sobre o CICLO MENSTRUAL!! Entenda...

O ciclo menstrual geralmente dura cerca de 28 dias e é dividido em 3 fases, de acordo com as alterações hormonais que ocorrem durante o mês. A menstruação representa os anos férteis da vida da mulher, que iniciam na adolescência e duram até a menopausa.
No entanto, é normal que a duração do ciclo varie entre 25 e 35 dias, mas ciclos com intervalos mais curtos ou mais longos do que estes podem representar problemas de saúde como ovários policísticos.

Ciclo menstrual normal

Entenda como funciona o Ciclo Menstrual
O ciclo menstrual normal dura em média 28 dias, tendo início no primeiro dia de menstruação e terminando quando a menstruação do mês seguinte inicia. Cada ciclo é dividido em 3 fases:
  • Fase folicular: começa no primeiro dia da menstruação e dura em média 12 dias;
  • Fase ovulatória: dura cerca de 8 dias, e é quando ocorre a ovulação, que normalmente acontece na metade do ciclo. Para um ciclo de 28 dias, por exemplo, a ovulação acontece no 14º dia;
  • Fase lútea: dura em média 10 dias e prepara o útero para o início da próxima menstruação.
Após finalizadas as 3 fases, ocorre a menstruação, que é o descolamento do revestimento do útero, caracterizada por sangramento vaginal que dura cerca de 5 a 7 dias.

O que deixa o ciclo menstrual irregular

O ciclo menstrual irregular é aquele em que não se sabe quando a menstruação irá vir. As causas mais comuns de ciclo irregular são:
  • Início da vida fértil na adolescência, até 2 anos após a primeira menstruação;
  • Período pós gravidez;
  • Pré-menopausa, devido às intensas alterações hormonais;
  • Distúrbios da alimentação que causam perda de peso em excesso, como anorexia nervosa;
  • Excesso de atividade física intensa, principalmente em mulheres atletas;
  • Hipertireoidismo;
  • Ovários policísticos;
  • Mudança de anticoncepcional;
  • Estresse ou distúrbios emocionais;
  • Presença de inflamação, pólipos ou tumores no aparelho reprodutor feminino.
Na presença de ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo menstrual não ocorre por mais de 3 meses, deve-se procurar o ginecologista para investigar a causa do problema.

Como calcular o período fértil - Tabelinha

O período fértil pode ser calculado através da técnica da tabelinha, mas essa técnica só é confiável se o ciclo menstrual for regular. O período fértil inclui o dia da ovulação + 3 dias antes + 3 dias depois, lembrando que a ovulação ocorre na metade do ciclo.

Como calcular o período fértil com ciclo irregular

Calcular o período fértil no ciclo irregular não é seguro para quem está tentando engravidar ou para quem não quer engravidar, pois como o ciclo menstrual não vem sempre no mesmo período, as contas podem ser erradas.
No entanto, uma forma de saber quando é o período fértil em caso de ciclo irregular é anotar durante um ano a duração de cada ciclo menstrual e depois subtrair 18 dias ao ciclo mais curto e 11 dias ao ciclo mais longo.
Por exemplo: Se o seu ciclo mais curto foi de 22 dias e o ciclo mais longo de 28 dias, então: 22 – 18 = 4 e 28 – 11 = 17, ou seja, o período fértil será entre o 4º e o 17º dias do ciclo.
Uma forma mais rigorosa de saber qual o período fértil em caso de ciclo irregular para as mulheres que desejam engravidar é recorrer ao teste de ovulação que se compra na farmácia e ficar atenta aos sinais de período fértil, como corrimento semelhante à clara de ovo. Já para aquelas que não desejam engravidar, a tabelinha não é um método eficaz e, por isso, é importante utilizar métodos contraceptivos seguros, como a camisinha ou a pílula anticoncepcional, por exemplo.
A tabelinha é um cálculo que se faz baseado nos dias do ciclo menstrual para saber quando é o período fértil da mulher e, por isso, ela pode ser utilizada para programar uma gravidez ou para evitá-la, embora como método contraceptivo ela não seja muito eficaz.
Para que a tabelinha seja mais eficiente e um método mais seguro, recomenda-se que a mulher anote num calendário todos os dias em que fica menstruada, durante, pelo menos, 1 ano.

Tabelinha para engravidar

Para utilizar a tabelinha para engravidar o casal deverá ter relações durante o período fértil da mulher, que é entre o 11º e o 17º dia, a partir do primeiro dia do ciclo menstrual, e o 14º dia será o dia mais fértil.

Tabelinha para evitar a gravidez

Para utilizar a tabelinha para evitar a gravidez, recomenda-se que o casal não tenha relações durante o período fértil da mulher.
Para calcular quando o contato íntimo deve ser evitado, a mulher deve subtrair 18 dias do ciclo menstrual mais curto e 11 dias do ciclo menstrual mais longo, dos últimos 12 ciclos menstruais. Dessa forma, quando os ciclos menstruais forem irregulares e variarem de 26 a 29 dias, as relações devem ser evitadas a partir do oitavo dia até o décimo-oitavo dia de cada ciclo. Tabelinha

DIÁRIO DE BIOLOGIA RESPONDE: O que dói mais, dor do parto ou um chute no saco?”

Homens e mulheres estão sempre abertos a comparações entre os gêneros. Uma mulher nunca tomará um chute nas bolas (testículos) e um homem nunca saberá o que é a dor do parto. Mas será quem sofre mais nestes casos? Homem ou a mulher?
As mulheres carregam, nas últimas semanas de gravidez, um bebê com peso semelhante ao de uma melancia no ventre, que depois passará por um orifício do tamanho de uma moeda. Os homens, por outro lado, protestam que um golpe nas “partes baixas” poderia deixá-los incapacitados. Então, se você é homem ou mulher, tenho certeza que já se perguntou: “O que dói mais: A dor do parto ou um chute no saco?
Andam dizendo na internet, que o ser humano é capaz de suportar a dor referente a 45 Dels e que a mulher passa por uma dor referente a 57 Dels durante o trabalho de parto, o que pode ser comparado a ter pelo menos 20 ossos sendo quebrados ao mesmo tempo. Já o chute nas bolas, traz mais de 9 mil Dels de dor (quem disse isso provavelmente nunca teve um bebê de parto natural). Bem, além do absurdo lógico de que em ambos os casos a dor ultrapassa o limite suportável pelo ser humano, na verdade essa medida usada, sequer existe. Na verdade a medida de dor se chama Dol (que vem de Dolor).
Temos distribuídos no nosso corpo, células nervosas especializadas em sentir dor chamadas nociceptores que só são disparados quando um certo limiar de dor for ultrapassado. Os nociceptores reagem enviando sinais químicos ao nosso cérebro avisando da dor, o que nos permite agir rapidamente à ela. Alguns órgão internos, como fígado, não sentem nenhuma dor porque não são irrigados com os nociceptores.

Homens

chute nos aco
Nos homens os testículos são órgãos internos, que durante a evolução, migraram para fora do corpo, e são absolutamente cobertos por nociceptores, o que os torna extremamente sensíveis. Uma incrível estratégia da “mãe natureza” para evitar que este órgão seja lesionado e comprometa a fertilidade homem. Além disso, os nervos dos testículos estão associados aos nervos estomacais, assim como o nervo vago que está ligado ao centro do vômito no cérebro. É por isso que quando os homens levam um chute “lá” a dor se irradia até o abdome. Isso também explica os sintomas de dor, náusea, aumento da pressão arterial e suor excessivo quando os testículos são molestados com uma pancada.

Mulheres


Mas não pensem agora, que os homens são os grandes sofredores dessa comparação, no caso das mulheres, os órgãos internos sofrem muito com a distensão mecânica do útero, que obviamente também ativa os nociceptores causando o mesmo tipo de dor visceral sofrida pelos homens. Vale lembrar, que durante nossa evolução, as mulheres tiveram seus quadris diminuídos, enquanto os bebês tiveram suas cabeças aumentadas. Para piorar a situação, um trabalho de parto dura, em média, 8 horas seguidas, com a mistura de náusea, fadiga e muita dor. Além disso, a tensão e o alongamento dos músculos aumentam enquanto o trabalho de parto se intensifica gerando dor aguda localizada.

Comparação

hd-pe-no-saco

Assim, tanto o homem quanto a mulher sentem enviam impulsos ao centro de dor ao cérebro. A dor, não é simplesmente uma resposta física, mas sim, um experiência subjetiva e perceptiva, isso significa que cada pessoa sente a dor de uma maneira, e ainda seu humor, seu estado de alerta e ainda experiências de dor passadas. Por isso, as tentativas de medir a dor tem falhado, inclusive o uso da unidade de medida (Dol) mencionada acima. Isso quer dizer que a dor não é bem um estímulo e sim uma experiência descrita de forma diferente em cada pessoa.
Mas e aí? Parto ou chute nos testículos, o que dói mais? A má notícia é que teremos que considerar isso um empate, além do fato de que as experiências são completamente diferentes e há muitas variáveis a serem consideradas. Em alguns casos, o homem pode sentir mais dor que a sua esposa e vice-versa. A principal diferença é que um resulta em um bebê e o outro resulta na diminuição das probabilidades de fazer um bebê.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Você sabe o que é BICHO GEOGRÁFICO???



(Bicho Geográfico, Larva Migrans Cutânea ou dermatite serpiginosa)
A doença de pele chamada "bicho geográfico", que ocorre no ser humano, é causada por um parasita(Ancylostoma brazilienseAncylostoma caninumA. stenocephaloa ouGnathostoma spinigirum) que habita o intestino dos cães e gatos que não são vermifugados periodicamente.
Os animais defecam nas areias, na terra ou nas praças, e os ovos dosvermes se espalham nesses locais.

Esses ovos, em presença de calor e umidade, se transformam emlarvas que ficam à espera de um hospedeiro, ou seja, um local apropriado onde possam viver.

Quando as pessoas sentam ou pisam em um local infestado, as larvas perfuram o extrato epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas mais profundas. Porém, elas se mantém vivas por longo tempo, e passam a caminhar ao acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Essa penetração é comum de ocorrer nos pés e pernas das pessoas.
O tempo do processo pode variar de poucos dias a meses. O sintoma que mais incomoda é a coceira, que à noite chega a ser mais intensa, provocando até insônia.
O diagnóstico da doença no ser humano é fácil, devido ao aspecto dermatológico que a lesão causa. Os túneis causados pelas larvas são visíveis e esses "rastros" dão à pele a aparência do traçado de um "mapa", daí o nome "bicho geográfico". 
Em geral, os antecedentes mais sugestivos são o contato com terrenos arenosos, praias e tanques de areia frequentados por cães e gatos. Por esse motivo, evite andar descalço ou sentar-se sem proteção sobre esses locais.

O tratamento consiste no uso de pomadas locais, porém, nas lesões mais extensas, ele é complementado com medicamentos por via oral.
É responsabilidade dos proprietários de cães coletarem as fezes de seus animais, onde quer que seja. É muito importante também vermifugar os animais periodicamente, no mínimo, uma vez por ano. Fezes de animais infestados de vermes que não são recolhidas causarão parasitose em outros cães e gatos, e "bicho geográfico" no ser humano.
Vermifugue seu animal de estimação e recolha sempre as fezes dele! Isso é importante para a saúde de todos.

Controle de pulgas e orientações diversas!!


Levante a pata o cachorro ou gato quem nunca teve pulgas! É bem difícil encontrar um animal sortudo assim. As pulgas vivem em ambientes onde habitam animais doméstico e isso não tem nada a ver com a falta de limpeza. Elas se reproduzem rapidamente e, além de atormentar os animais, existem doenças que são causadas por pulgas. Para combater essa praga doméstica, é importante entender um pouco mais sobre elas.





Como é possível meu animal pegar uma pulga na rua e, de repente, ter "um milhão" delas?
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Pulga macho (acima) e pulga fêmea com ovos
*foto: frontlinevipclub.com
O cão adquire algumas pulgas durante os passeios, após encontrar outros cachorros ou ambientes infestados. O mesmo acontece com os gatos. As pulgas são levadas para casa e lá encontram locais ideais para desenvolver seu ciclo reprodutivo. E que lugares são esses? Um tapete, o carpete, frestas no piso, principalmente os tacos, aquele quartinho cheio de papelão, jornais e revistas velhas, um colchão, um sofá ou caminha onde seu animal gosta de ficar.
A pulga se alimenta do sangue do seu cachorro. No meio da pelagem ela encontra seu par, fica "grávida" e começa a colocar ovos. Quantos? Cerca de trinta por dia. Uma pulga vive 3 meses e coloca 30 ovos por dia, portanto, ela produzirá mais de 2 mil ovos durante a sua existência!!! Note: dois mil ovos por pulga. O resto do ciclo se dará no ambiente: os ovos não se fixam à pelagem e irão parar naqueles "locais ideais", bem escondidos. Os ovos transformam-se em larvas que se alimentam de poeira. As larvas passam para a forma de pupa, estágio no qual poderá permanecer adormecida por até um ano. Na presença de calor e umidade as pupas se transformem em pulgas que irão infestar o animal em busca de alimento. E tudo começa novamente. Por isso as pulgas diminuem nas épocas frias e reaparecem no verão!

cachorro ou gato leva algumas pulguinhas para casa, mas o ambiente é o grande vilão, responsável por "produzir" milhares de novas pulgas. Apenas 5% das pulgas ficam no cachorro. A maior parte delas (95%) está espalhada pela casa, na forma de ovos, larvas e pulgas jovens.

Curiosidade: Se você não vê as pulgas (elas são rápidas), pode ver as fezes delas que são pontinho pretos na pelagem. Quanto mais pontos pretos, mais pulgas há.
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Fezes das pulgas na pelagem
Se minha casa está infestada de pulgas, por que eu não senti nenhuma picada?
Tem um detalhe que você não sabia sobre as pulgas: elas são espécie-específicas. Isso quer dizer que existem pulgas que atacam humanos e outras que picam animais. Como elas sabem diferenciar? Pela temperatura corpórea. Cães e gatos têm a temperatura mais alta do que a nossa, entre 38-39oC.

A pulga de animais não vai atacar as pessoas enquanto ela tiver disponível sua fonte de alimento: os cães. Porém, se você observar seu amigão e dezenas, até centenas de pulgas forem encontradas, principalmente na região do abdômen (barriga) e em volta do ânus e cauda, comece a se preocupar. Grandes infestações de pulga no ambiente fazem com que elas, na ausência de alimento suficiente, passem a picar também as pessoas da casa.
Como eu vou acabar com essa "praga"?
Já vimos que o problema não é apenas o animal. Para você ter noção da extensão da infestação, faça um teste simples. Dê um banho antipulgas no seu animal e procure certificar-se que foram mortas todas as pulgas. Após secá-lo bem, solte-o na casa, mas não o leve para a rua. Uma ou duas horas mais tarde, verifique se o seu cão está com pulgas. Considere:

gif Nenhuma, uma ou duas pulgas foram encontradas: seu cão tinha uma pequena infestação e, provavelmente, pegou num passeio. Neste caso, o ambiente ainda não está infestado.
gif Várias pulgas foram encontradas: sua casa possui um ou mais focos de pulga. O ambiente tem que ser tratado, assim como o cão.
Sabendo agora o nível de infestação do animal e da casa, tomamos as medidas necessárias:

Na casa
: dedetização, 2 aplicações com intervalos de 3 a 4 semanas ou uso semanal de produtos anti-pulgas da linha veterinária no ambiente, até acabar com a infestação. Lembre-se de que o atendente da loja não é veterinário. Ele pode te indicar um produto, mas você deve perguntar ao veterinário se poderá usá-lo. Principalmente se você tiver um gato ou outros animais em casa (pássaros, peixes, hamster etc.), um animal idoso ou filhote.

No caso de optar por uma empresa que faça a dedetização, procure retirar os animais do local por 48 horas, no mínimo.

No animal: banhos antipulgas semanais, aplicação de produtos antipulgas tópicos de longa duração, uso de produtos antipulgas por via oral, coleiras antipulgas etc, à critério do seu veterinário.
Importante: Nunca aplique em seu animal produtos que são utilizados na casa contra insetos e baratas;
 Filhotes, fêmeas gestantes e gatos, não devem ser banhados com produtos inseticidas;
 Mais uma vez: CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto antipulgas;
 Banhos antipulgas devem ser dados com o cuidado de o animal não lamber o produto durante o banho. O mesmo para o uso de talcos. A ingestão do produto pode causar intoxicação;
 Animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados com produtos antipulgas tópicos (para passar, banhar ou aspergir). 

gif No caso de coleira antipulga, retire da embalagem e espere alguns minutos antes de colocar no animal.
Será que é possível prevenir a infestação por pulgas?
Sim! Basta ficar atento e utilizar algumas medidas simples:

 Dê banhos antipulgas uma vez por semana (quando for possível);
 Use produtos antipulgas de longa duração em gotas ou spray para aplicar na pelagem ou por via oral (comprimidos);
 Evite o uso do carpete e muitos tapetes. Pisos "frios" e bem rejuntados, sem frestas, evitam a proliferação das pulgas;
 Aplique antipulgas na casinha do cão periodicamente. Tapetes ou cobertores que ele usa devem ser lavados com frequência;
 Tose o cão nas épocas mais quentes para controlar melhor as pulgas e facilitar os banhos;
 Alguns locais como praças, canteiros e jardins, podem ter focos de pulgas, por serem frequentados por muitos animais. Se você perceber que o cão volta se coçando dos passeios, evite esses locais.
Sempre que seu animal tiver uma infestação de pulgas, você deve consultar o seu veterinário para que ele prescreva um vermífugo. As pulgas podem transmitir vermes e causar anemia, além de perturbar e até mudar, temporariamente, o comportamento do seu animal que vai ficar mais irritado, impaciente e exausto de tanto se coçar. Alguns cães chegam até a se mutilar, causando ferimentos graves pela coceira, além de poder causar doenças.
Não espere seu cão ter "um milhão" pulgas, comece a combatê-las desde já!

Controle de carrapatos e orientações diversas!!



A infestação por carrapatos no cão, além de provocar um incômodo muito grande ao animal pela coceira que provoca (reação alérgica), pode causar anemia e transmitir doenças como a
 Babesiose e a Erlichioseanemia no cão pode ocorrer nas grandes infestações, uma vez que o carrapato se alimenta do sangue do animal. Mas não é necessária uma grande quantidade de carrapatos para que a Babesiose ou a Anaplasmose sejam transmitidas.
Às vezes, um ou dois carrapatos que estejam carregando formas infectantes dos protozoários causadores dessas enfermidades são o bastante para que o cão contraia uma dessas doenças.
Assim, o controle do carrapato deve ser constante e qualquer sinal de apatia, febre, falta de apetite e mucosas (gengivas ou conjuntiva) pálidas em cães que costumam ter carrapatos, é motivo de uma visita ao veterinário e um exame de sangue, para detecção da Babesia ou da Erlichia. Elas são tratáveis quando diagnosticadas a tempo.

Carrapatos, fêmea e machos, aderidos à pele do cão
Mas o que fazer para evitar que o cão pegue carrapatos?Infelizmente, não há nenhum esquema de tratamento preventivo. Se o cão frequenta áreas infestadas por carrapatos, ele certamente irá pegá-los. Regiões com vegetação em sítios ou fazendas, são os lugares mais comuns. Porém, existem muitos casos de pessoas que tem problemas com carrapatos dentro de seus canis ou quintais e até em apartamentos. Às vezes, num passeio a uma praça ou parque, o cão pode se infestar.
Como combater o carrapato?Assim como as pulgas, o carrapato não é um problema só do animal, mas sim do ambiente. O carrapato, em todos os seus estágios de vida (desde larva até adulto), é muito resistente. Combater o carrapato é difícil. Você pode eliminá-lo do cão facilmente com banhos carrapaticidas, porém, o inimigo que você não vê, ou seja, os ovos e larvas, estão no ambiente e nele sobrevivem durante meses. Muitos são os casos de proprietários que vivem combatendo o carrapato no cão, mas nunca conseguem exterminá-lo por completo.
Um outro detalhe é que os carrapatos colocam seus ovos na vegetação e também em frestas das paredes e piso. Dessa forma, todos esses lugares têm que ser tratados e não somente os cães. Quem tem na vizinhança terrenos com mato, criação de animais como cavalos e gado, pode sofrer com os carrapatos, pois esses parasitas são capazes de escalar altos muros em busca de alimento. Se isso estiver ocorrendo, é preciso controlar a infestação também na parte externa.

Carrapatos
Um combate eficaz ao carrapato inclui:
No animal:
 Banhos carrapaticidas: quando a infestação é grande, repetir os banhos a cada 15 dias;
 Animais de pelos longos devem ser tosados no verão, época em que o calor e umidade fazem com que a incidência de carrapatos aumente muito;
 
 Produtos carrapaticidas de longa duração, em gotas para aplicação tópica (local) ou spray, podem ser aplicados, a critério do veterinário.
No ambiente:
 Uso de carrapaticidas: aplicar nos canis, casinha dos cães, em plantas e canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. O forro da casa não deve ser esquecido. Repetir o tratamento a cada 15 dias;
 Em canis de alvenaria, o uso da "vassoura de fogo" é muito eficaz. O calor irá destruir todos os estágios do carrapato. Repetir o tratamento a cada 15 dias; uma opção caseira são aparelhos com jato de vapor d'água fervendo;
 Se possível, fechar todas as frestas existentes nos canis ou paredes dos quintais, assim como no piso;
 Mude de produto a cada 2 ou 3 aplicações, para que o carrapato não desenvolva resistência e o tratamento passe a ser ineficaz.

Importante:
 Filhotes, fêmeas gestantes e gatos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas;
 CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto;
 Banhos carrapaticidas devem ser dados com o cuidado de não permitir ao animal lamber o produto durante o banho. A ingestão pode causar intoxicação grave;
 Animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados;
 Existem carrapaticidas para uso em cães, porém, muitas vezes são recomendados produtos de uso em bovinos e cavalos. AS DOSAGENS SÃO DIFERENTES. Consulte o seu veterinário antes de usar esses produtos;
 Retire os animais do ambiente que irá receber o tratamento contra carrapatos até que o produto usado seque completamente.

O combate ao carrapato deve ser intensivo e durante um longo período de tempo. Nos meses mais quentes, a infestação pode voltar e os cuidados devem ser redobrados. Nas áreas em que há carrapatos em qualquer época do ano, o tratamento deve ser constante.