segunda-feira, 1 de maio de 2017

domingo, 30 de abril de 2017

Será que meu cachorro tem calazar?




Calazar em cães é um sinônimo para leishmaniose visceral canina. Trata-se de uma doença parasitária, que é transmitida pela picada de um mosquito infectado. Esse mosquito é a fêmea da espécie Lutzomia longipalpis, popularmente conhecido por “mosquito-palha”.

O calazar em cães é uma doença grave, de curso lento e crônico. Normalmente cães sadios são infectados, diferentemente de quando nós, humanos, somos infectados. No caso da infecção em humanos, normalmente os mosquitos “escolhem” pessoas com a imunidade mais fraca, como crianças, pessoas idosas e pessoas doentes.

Até hoje não existe uma cura 100% garantida no tratamento em cães para essa doença, mas os tratamentos podem oferecer melhor qualidade de vida e mais longevidade aos animais afetados. Os cuidados do tratamento exigem atenção especial do dono para com o animal, e também no ambiente em que o cachorro vive.O período de incubação, depois de o animal ser infectado, pode variar de 2 meses a 6 anos, normalmente.






SINTOMAS NO CÃO:

Problemas de pele e pelo, como: dermatite seborreica, feridas na ponta das orelhas e na ponta do focinho, falta de pelo ao redor dos olhos;Emagrecimento Sangramento nasal ou oral;Apatia;Problemas nos olhos;Crescimento exagerado das unhas;Febre;Possível crescimento do abdômen por causa do aumento de órgãos, como o baço e o fígado;Problemas renai
COMO PREVENIR: Existem alguns métodos para se prevenir o calazar, através da vacina, com o uso de coleiras especiais e repelentes. O mosquito transmissor é um inseto bem pequeno que costuma se reproduzir em locais com muita matéria orgânica em decomposição, como lixeiras e depósitos de lixo. Uma maneira fácil de se evitar a proliferação desse mosquito é não acumular lixo, nem deixar lixeiras abertas, sem uma tampa de proteção.Outro cuidado a ser tomado é, se você mora numa área possivelmente endêmica, você pode consultar um médico veterinário para saber se existem áreas de perigo. Mantenha o canil, ou a área em que o seu cachorro fica, sempre telado e livre de mosquitos com o uso de repelentes. O uso de repelentes e inseticidas deve ser feito e orientado por um profissional, a fim de evitar o risco de envenenar seu animal de estimação.

Parece que existe também um risco de transmissão da leishmaniose visceral em campanhas de vacinação. Preste muita atenção, repare se a agulha utilizada na vacinação é trocada a cada aplicação. Caso prefira, leve uma seringa nova na hora da vacinação, para se certificar de que seu cão será vacinado com uma seringa nova, sem risco de contaminação.



Tratamento



O tratamento do calazar em cães ainda é muito polêmico. Enquanto órgãos de saúde pública recomendam a eutanásia de cães detectados com calazar, novos tratamentos têm surtido cada vez mais efeitos positivos. É importante frisar que o tratamento não cura o cão da doença, mas aumenta o tempo de vida do animal e ameniza os sintomas da doença, fazendo com que ele tenha melhor qualidade de vida.

Mesmo aliando os cuidados para se repelir mosquitos ao tratamento, ainda há a possibilidade de transmissão. Mesmo sendo tratados, os sintomas são amenizados e eliminados, mas o animal continua portador. O tratamento para o calazar ainda é normalmente caro e prolongado, exigindo do responsável ou dono do cachorro infectado um compromisso muito grande. Para nós, que amamos nossos bichos de estimação, quando o assunto é melhorar a qualidade de vida deles, não medimos esforços. Tudo é válido para salvar a vida do bichinho que amamos e consideramos parte da família.





Quando em tratamento, além do uso de drogas específicas, o animal deve ser clinicamente avaliado a cada dois meses, sendo feitos controles através de exames laboratoriais e consultas. É importante frisar que o calazar não é contagioso de cachorros para homens, nem de cachorros para cachorros.

Cuide bem do seu cachorro, afinal, ele é seu melhor amigo. Mantenha sempre limpo o lugar em que ele fica, dorme, come e brinca. Nunca deixe sacos de lixo nem lixeiras ao seu alcance. Leve seu cachorro regularmente ao veterinário, sempre tendo certeza de que ele está saudável e feliz.
Alan Calvet é Professor e Biólogo com experiência em saúde pública e zoonoses



Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/calazar-caes/


domingo, 23 de abril de 2017

Você tem medo de baratas? Então você sofre de catsaridafobia



Catsaridafobia ou katsaridafobia

É um fato que as baratas sobreviverão mais que seres humanos, já que essas criaturinhas fofas podem resistir 2000 vezes mais aos níveis de radiação que nós suportamos, e também podem passar dias sem comida (e sem cabeça). Tais fatos não vão ser encorajadores para as pessoas que sofrem de fobia de barata.

O nome dado ao medo de baratas é Catsaridafobia.




Causas de Catsaridafobia

Muitas pessoas se sentem desconfortáveis ou com medo na presença de insetos e bichos como baratas. Baratas são conhecidas por habitar lugares escuros e quentes que tem abundância de alimentos. Muitas vezes, durante a noite ou na ausência de luzes, elas acidentalmente engatinham sobre a nossa pele. Isso pode evocar medo profundo ou resposta de repulsa. Tal resposta é geralmente evolutiva; nossos ancestrais pré-históricos foram programados para ficar alertas para estas situações quando dormiam em cavernas e em campo aberto.

Muitas vezes, o indivíduo catsaridafóbico pode ter tido uma experiência negativa ou traumática com baratas no passado. Crianças podem ter sido punidas ou trancadas em armários ou espaços escuros, onde tais criaturas tendem a se esconder. Essas crianças têm uma maior possibilidade de desenvolver fobia de barata. Adultos que expressam muito medo com ao ver uma barata também podem passar sem saber seu medo às crianças que estão a observá-los.

A maioria dos casos de infância de Catsaridafobia resolvem-se ao longo do tempo. Em alguns casos, porém, a fobia pode persistir na vida adulta.
Os sintomas da fobia de baratas

O medo de baratas, muitas vezes leva a transtorno obsessivo compulsivo. O fóbico tenta limpar sua casa cuidadosamente para garantir a defesa contra essas criaturas. Também pode ocorrer a aplicação constante de inseticidas em casa e carro, varrer e escovar tapetes e carpetes, ou limpeza de cozinhas e banheiros de forma excessiva para impedir a visita das baratas são alguns sinais de Catsaridafobia.

Além disso, alguns sintomas físicos da fobia de baratas são:
Tornar-se “paralisado” ou ficar congelado
Chorar e gritar
Sentir-se tonto ou fraco nos joelhos
Desmaios
Ritmo cardíaco elevado
Respirar rapidamente
Ter um ataque de pânico onde se sente sufocado
Dores no peito
Tratamentos para Catsaridafobia – Como perder fobia de barata

A boa notícia para as pessoas com fobia de baratas é que ela pode ser superada. Muitas terapias estão disponíveis hoje para ajudar alguém a superar diferentes tipos de fobias específicas.

Dessensibilização gradual ou terapia de exposição é um dos métodos mais comuns de superar zoofobias como Catsaridafobia. Isso inclui olhar fotos de baratas, tocar uma barata morta (sua careta agora é compreensível) e progredir gradualmente para estar no mesmo quarto que as baratas sem experimentar um ataque de pânico.




Hipnoterapia é outra maneira eficaz de superar Catsaridafobia. Ele pode ajudar a se aprofundar na origem de seu medo e mudar seus pensamentos sobre baratas.

A terapia cognitivo comportamental e psicoterapia também podem ajudar a racionalizar e perder o medo de baratas.

O que funciona para uma pessoa pode nem sempre funcionar para outra. Por isso, é essencial discutir o medo com um profissional abertamente e sem se sentir constrangido. Desta forma, a linha certa de tratamento pode ser decidida, agilizando o processo de superação da Catsaridafobia de uma vez por todas.

sábado, 1 de abril de 2017

Ao cortar cebola ela chora !!!





Todo mundo já verteu lágrimas ao descascar e cortar uma cebola, mas por que isso acontece? A explicação é simples: compostos da cebola se misturam e produzem ácido sulfúrico, que faz os olhos arderem e lacrimejarem. 


As cebolas (Allium cepa) contêm compostos de enxofre responsáveis pelo seu forte cheiro e também uma elevada concentração de aminoácidos, dentre as quais se destaca a cisteína (que contém enxofre). No entanto, cebola não tem cheiro se não for cortada e, quando isso ocorre, a ruptura das paredes celulares provoca o contato entre os aminoácidos e as enzimas presentes em outras células, o que dá início a uma diversidade de reações químicas que conduzem à àformação de compostos de enxofre voláteis, como o disulfureto de alilopropila (C6H12S2).


Esta substância, muito volátil, chega rapidamente aos nossos olhos e entra em contacto com a água (lágrimas). Então, ocorre mais uma reação química que a transforma em ácido sulfúrico. Isso mesmo, em contato com os olhos ocorre formação de um ácido extremamente forte. Este é o motivo da ardência nos olhos.


Para evitar a ardência e o chororô há vários truques como lavar a cebola, usar um palito de fósforo na boca ou picar a cebola embaixo d'água. O princípio de todas é o mesmo, evitar que o gás chegue aos olhos. Segundo o especialista, o fósforo não funciona, já que também tem enxofre. Assim, as dicas são: 1. Cortar cebola com ventilador ligado. Isso afasta de nossos olhos as substâncias voláteis produzidas pela cebola; 2. Molhar as mãos antes de cortar a cebola. As substâncias encontrarão água antes de chegar aos olhos; 3. Mergulhar a cebola em água quente por pelo menos cinco minutos para desnaturar suas enzimas. O problema ocorre quando a cebola terá que ser utilizada em salada; 4. Pelo mesmo motivo, cortar cebola em água corrente. Esta é a melhor opção de todas!
Resposta fornecida por Luiz Henrique Ferreira, professor de química da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos ).

quarta-feira, 29 de março de 2017

E esse cheirinho de terra molhada de onde vem?









Uma das coisas que mais gostava ao visitar minha avó no interior de São Paulo nas férias de janeiro era o cheiro da chuva no fim da tarde. Parecia mais intenso lá. E uma coisa que sempre me intrigou era como eu sentia o cheiro antes mesmo de começar a chover. Se o cheiro era de chuva, por que aparecia antes? Apenas na graduação fui entender que era o cheiro de uma guerra microbiana.


Assim como o DMSP dá o cheiro de mar, existe um composto químico que dá o cheiro característico de terra úmida que reconhecemos facilmente. Seu nome é geosmina, literalmente cheiro de terra. Uma série de bactérias, algas e fungos a produzem, e um dos propósitos que se imagina que ela tenha é o de controle de inimigos, matando concorrentes que atrasam o crescimento destes microrganismos. Por isso mesmo seria liberada pouco antes de chover, de maneira que a água a espalhe junto de outras substâncias com a mesma finalidade.

Esta mesma geosmina produzida por algas marinhas pode se acumular nos tecidos de vários peixes, dando aquele gosto de terra na carne. Como ela não é levada facilmente pela água, não adianta lavar a carne que não sai. Produzida por bactérias de solo, pode se acumular em beterrabas e no vinho, onde também dá o mesmo gosto. Uma das maneiras de eliminar o sabor de terra de vegetais e carnes é usar vinagre, já que o pH ácido degrada rapidamente a geosmina.

Curiosamente, por mais que o cheiro de chuva seja atraente para nós, pode ser muito mais essencial para os camelos. , camelos devem saber localizar água a quilômetros de distância pela geosmina liberada por bactérias que crescem no solo úmido de oásis, e ao beberem a água ajudam a dispersar seus esporos para outros locais, perpetuando uma simbiose.

Mais certa do que a atração dos camelos pelo cheiro da geosmina é o apelo que ela tem para insetos. Se nós já associamos umidade e chuva a esse cheiro, imagine o efeito que ele tem em regiões desérticas. Tão grande que alguns cactos que têm flores diurnas – as noturnas geralmente são polinizadas por morcegos – produzem geosmina para atrair insetos polinizadores, usando o cheiro de umidade para enganá-los.

Se,  entender fenômenos naturais através da ciência só os torna mais belos e complexos, da próxima vez em que alguém mencionar que gosta do cheiro de chuva ou terra molhada, você já sabe muito mais sobre o que está envolvido em uma situação tão comum. De camelos a besouros, todo mundo gosta do cheiro de chuva. Menos na comida.

Alan Calvet é Biólogo e Prof

domingo, 26 de março de 2017

Você consegue passar uma semana sem celular?






Quando eu acordo, a primeira coisa que eu faço é pegar o celular. Primeiro, claro, para desligar o despertador. Mas, depois disso, eu continuo com ele na mão para olhar o Facebook, checar os emails, ver fotos bonitas no Instagram... Isso por uns 15 minutos, até eu criar coragem de sair da cama e começar o dia.

Assim como para boa parte das pessoas, o meu celular já virou uma extensão de mim mesma. Ele me acompanha no trabalho, na mesa do bar, no banheiro, no banho, na festa e na cama. Com ele eu pago as contas, tiro fotos da minha gata, converso com os amigos, resolvo treta do trabalho e faço compras. Como se não bastasse, eu trabalho com redes sociais, o que faz com que eu passe ainda mais tempo online do que a maioria das pessoas.


Deixei de registrar muitas cenas maravilhosas como essa!

Por isso, achei que seria uma boa ideia passar uma semana longe do meu iPhone. Ele facilita minha vida em muitos sentidos, mas eu percebi que ficar o tempo todo com ele estava me causando ansiedade e estresse. Estar online o dia todo é como estar em uma sala cheia de pessoas falando o tempo todo e o ruído pode se tornar enlouquecedor.

Como eu sou Social Media, ficar totalmente ausente das redes sociais não era uma opção. Então, a regra foi usar as redes sociais só em horário comercial e, fora do escritório, não usar celular nem computador.

Tchau, celular!
Segunda-feira

No domingo à noite, entreguei o aparelho para o meu namorado, André, e pedi para que ele me devolvesse somente na segunda-feira seguinte. Ir para a cama sem o iPhone foi um pouco entediante, então peguei um livro da estante e em menos de 10 minutos caí no sono.

O medo de estar sem meu celular foi tão grande que durante a noite eu tive inúmeros pesadelos em que eu perdia compromissos ou me atrasava por estar sem celular. Fui acordada pelo André e, sem conseguir levantar da cama imediatamente, fiz alguns alongamentos. Com certeza, muito melhor para a saúde do que ver fotos de comida, paisagem e #lookdodia.

Imagens reais do alongamento matinal

No trabalho, a minha rotina permaneceu a mesma, exceto pela hora do almoço. Eu almoço sozinha quase todos os dias, por isso acabo usando muito o celular enquanto como. Fiquei muito entediada no restaurante e me sentindo sozinha, além de ficar perdida no tempo por não saber o horário – desejei muito ter um relógio de pulso.

À noite, fiz uma janta, assisti TV e às 22 horas já estava na cama. Demorei pouco para cair no sono e dormi muito bem.
Terça-feira

Já tinha me acostumado com a ausência do celular. Na verdade, estava achando bom: dormi melhor, não me atrasei para o trabalho e não me senti estressada em nenhum instante do dia. Ele só me fez falta em dois momentos: para pagar a fatura do cartão de crédito e para tirar uma foto do atestado médico que eu precisava enviar para o RH da empresa.

Como toda terça-feira eu assisto ao MasterChef com o celular na mão e o Twitter aberto, achei que talvez o programa fosse perder parte da graça se eu o visse sem o celular... Não perdeu! Assisti ao programa inteiro e me diverti do mesmo jeito.

Obrigada, Jacquin!
Quarta-feira

Perdi a hora de acordar. À tarde, eu tinha marcado a primeira consulta em um médico e fiquei com medo de não encontrar o endereço sem o Google Maps, mas no fim das contas deu tudo certo!

Na volta, fiquei com vontade de pedir um Uber, mas lembrei que estava sem celular e voltei caminhando. Ficar sem o celular tem suas vantagens, mas não dá para negar que muitas vezes ele facilita o nosso dia a dia.

Sem celular para pedir táxi ou Uber, o jeito foi andar!
Quinta-feira

Pela manhã, precisei ir trabalhar de Uber e tive que pedir para o André chamar pelo celular dele. Comecei a sentir saudades dos meus amigos, que geralmente conversam só pelo WhatsApp. No fim do dia, terminei de ler um livro e comecei mais dois!
Sexta-feira

Não só me acostumei com a ausência do celular, como percebi que quero que ele ocupe cada vez menos tempo da minha vida. Troquei os feeds das redes sociais por livros, me tornei mais presente nas conversas cara a cara e fiquei mais atenta ao meu redor.

Coloquei a leitura em dia!
Fim de semana

Aproveitei o fim de semana para ir ao cinema, fazer aula de dança e tomar um café com uma amiga. Como ela atrasou meia hora e eu estava sem meu Kindle, fiquei sentada em um banco na frente do café vendo o movimento. O tédio me fez prestar atenção em cada detalhe, da roupa de quem passava pela rua até a arquitetura dos prédios ao redor e o cheirinho de café e cigarro.
De volta ao celular

A semana sem celular foi muito importante para eu perceber quanto tempo eu perdia procrastinando nas redes sociais. Decidi desligar as notificações de todos os aplicativos e pretendo manter a rotina de só usar o celular em caso de necessidade.

Vitória! Consegui ficar sem celular por uma semana - e gostei!

***

E você, perde muito tempo do seu dia usando o celular e as redes sociais? Já pensou em fazer esse detox? Conta aí nos comentários!
FONTE(S) 

sexta-feira, 24 de março de 2017

Biologia do Lebiste ou Barrigudinho


O lebiste ou guppy é originário da América do Sul e Central, mais precisamente de estuários localizados em Barbados, Trinidad Tobago, Venezuela, Guianas e porção norte do Brasil. Conhecidos também por Peixe Arco-íris, Barrigudinho, Bandeirinha e Sarapintado encontram-se hoje espalhados por todo o mundo. Antes de ser classificado cientificamente como Poecilia reticulata, o Lebiste já foi conhecido por Girardinus guppyi e Lebistes reticulatus. O nomeGuppy é na verdade o sobrenome de Robert J.L Guppy que foi homenageado pelo naturalista inglês Guenther, que recebeu de Robert os primeiros peixes coletados na América Central no ano de 1860. Já o nome popular Lebiste deriva do gênero Lebistes ao qual pertencia. Pertence a família dos Poecilidae (Poecilídeos) da qual também fazem parte Molinésias, Platys e Espadas.

É um peixe de fácil manutenção sendo recomendado para todos os tamanhos de aquáriosdesde que obedecidas suas necessidades básicas como pH e temperatura. É interessante observar o número de fêmeas que deve ser maior que o de machos, na razão de 3:1.


Reprodução do Lebiste
As fêmeas desta espécie não depositam ovos, mas sim dão à luz filhotes prontos. São classificados então como peixes ovovivíparos.

Os machos diferenciam-se das fêmeas pela cauda, que é bem maior, pela coloração mais intensa, e pela presença do gonopódio, uma estrutura semelhante a um pequeno tubo localizada na região ventral. Esta estrutura possibilita a transferência dos gametas masculinos para dentro da fêmea, possibilitando a fecundação interna. Já as fêmeas apresentam uma mancha na parte ventral, próxima a cauda, que se torna mais escura quando os ovos começam a se desenvolver. Quando os filhotes estão a ponto de nascer esta mancha torna-se mais “baixa”, a fêmea apresenta-se muito barriguda e com a respiração ofegante.

Para reproduzi-los é aconselhável 3 a 5 fêmeas para cada macho. Esta espécie, assim como acontece com outros peixes ovovivíparos, não apresenta cuidado parental, ou seja, os pais não cuidam dos filhotes após o nascimento. Além disso a permanência dos pequenos alevinos junto com exemplares adultos, inclusive a própria mãe, pode ser desastrosa, já que tendem a ser devorados. Em função disso as fêmeas grávidas podem ser postas em criadeiras individuais onde, logo que nascem, os filhotes são separados da mãe. Recomenda-se um aquário com cerca de 15 a 20 litros de água e que contenha plantas naturais como Elodea,Cabomba, Sagitária e a Samambaia d’água, para que os alevinos, ao passarem por entre as frestas da criadeira, possam se refugiar. O período de gestação varia de 20 a 30 dias. Os filhotes devem ser alimentados com ração para alevinos durante o primeiro mês de vida.

Aos dois meses de idade já é possível a diferenciação de machos e fêmeas, que estão prontos para a reprodução. Nesta fase já podem ser alimentados com outras rações de preferência em flocos. Para um desenvolvimento mais adequado, é recomendado permitir a reprodução somente a partir dos quatro meses de idade.

Uma característica bastante interessante é a capacidade que as fêmeas têm de armazenar o esperma dos machos por um longo período, podendo ter mais de 3 gestações seguidas sem a presença do macho para nova fecundação. Esta característica é muito importante quando se pretende fazer cruzamentos específicos entre machos e fêmeas escolhidos previamente. Para obter o resultado esperado neste cruzamento, é necessário primeiramente “limpar” a fêmea, ou seja, mantê-la sem contatos com machos durante um período de 6 meses, para que ela acabe com um possível estoque de esperma de outro macho.

Para o sucesso da reprodução do guppy devem ser observadas boas condições ambientais, como temperatura em torno de 28 ºC e pH próximo a 7,2.

Com os devidos cuidados e um pouco de atenção diária o lebiste certamente deixará seu aquário mais alegre e muito colorido.

Controle Biológico da Dengue : Peixe barrigudinho




O lebiste ou guppy é originário da América do Sul e Central, mais precisamente de estuários localizados em Barbados, Trinidad Tobago, Venezuela, Guianas e porção norte do Brasil. Conhecidos também por Peixe Arco-íris, Barrigudinho, Bandeirinha e Sarapintado encontram-se hoje espalhados por todo o mundo. Antes de ser classificado cientificamente como Poecilia reticulata, o Lebiste já foi conhecido por Girardinus guppyi e Lebistes reticulatus. O nomeGuppy é na verdade o sobrenome de Robert J.L Guppy que foi homenageado pelo naturalista inglês Guenther, que recebeu de Robert os primeiros peixes coletados na América Central no ano de 1860. Já o nome popular Lebiste deriva do gênero Lebistes ao qual pertencia. Pertence a família dos Poecilidae (Poecilídeos) da qual também fazem parte Molinésias, Platys e Espadas.
Conhecido como lebiste selvagem ou barrigudinho, o peixe é bem pequeno: mede apenas quatro centímetros, mas revelou-se uma arma importante no combate à dengue. Ele se alimenta das larvas deixadas pelo mosquito e interrompe o ciclo de reprodução do inseto. Na cidade, a prefeitura despeja o animal em piscinas sem uso e em tanques, onde não é possível larvecidas.








Peixe é usado como alternativa no combate à
dengue em Alfenas (MG) (Foto: Reprodução EPTV)

"Ele é um animal que realmente se alimenta dessas larvas e pulpas. A vida dele, por exemplo, é em torno de um ano e meio, dois anos. É um animal pequeno, tem poucos centímetros, são 2, 3, 4 centímentos no máximo, no caso das fêmeas. O macho é um pouquinho menor. E a característica dele é sobreviver em locais com muita matéria orgânica e com uma quantidade de oxigênio um pouco mais reduzida do que outros peixes poderiam sobreviver".

 O  lebiste é um método de combate mais barato e ecológico, já que um peixe consegue comer até 100 larvas do mosquito. "Em alguns locais que se tem colocado, a eficácia dele é boa. Desde que não tenha interferências. A gente coloca em um determinado local, se as pessoas jogarem algum produto químico ou cobrirem o local, realmente pode ter a mortandade desses animais, mas ficando em um local praticamente ao natural, ele consegue sobreviver constantemente".




Na empresa do Antônio Carlos dos Reis, o tanque é usado para lavar peças, mas a água parada sempre foi motivo de preocupação. “Se não tivesse os peixinhos, eu não poderia ter isso aqui. Teria que estar tampado", comentou.

Já para o coordenador da Vigilância em Saúde, Denis de Oliveira Rodrigues, é importante também não descuidar do mosquito da dengue e das outras formas de prevenção, já que o peixe é usado onde os outros meios de combate não atuam.

"O controle biológico é uma medida alternativa nos lugares onde a gente não tem tanta condição de utilizar veneno ou fazer a eliminação do criadouro. A medida em casa é eliminar a água parada. Não deixar água nos pratos de plantas, vasos de plantas, eliminar a água das calhas, deixar caixas d'águas tampadas".
Peixes são colocados em tanques para evitar a proliferação do mosquito (Foto: Reprodução EPTV)

Alan Calvet,Biólogo e Professor com experiência em saúde pública e docente a mais de 15 anos.

terça-feira, 7 de março de 2017

Professor cadeia alimentar cai no ENEM ?



Primeiramente devemos lembrar que a cadeia alimentar pode ser definida como o caminho percorrido pela matéria e a energia desde os produtores até os consumidores. De uma maneira resumida, podemos dizer que se trata de uma sequência linear de seres vivos que servem de alimento uns para os outros.


Os componentes de uma cadeia alimentar podem ser classificados em produtores, consumidores e decompositores.

- Os produtores são aqueles seres que sã

o capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, são seres autotróficos. Esses organismos podem ser, portanto, algas e plantas, por exemplo, que realizam o processo de fotossíntese.

- Os consumidores são aqueles seres que não produzem seu alimento, ou seja, são seres heterotróficos. Nesse caso, há seres vivos que se alimentam de outros seres vivos. Os consumidores que se alimentam dos produtores são chamados de consumidores primários, os que se alimentam dos consumidores primários são chamados de secundários e assim por diante. Sendo assim, podemos afirmar que os consumidores primários são sempre herbívoros ou onívoros, nunca carnívoros. Já os consumidores secundários devem ser carnívoros ou onívoros, mas nunca herbívoros.

- Os decompositores são aqueles seres que realizam a decomposição dos organismos. Eles atuam em todos os seres vivos, sejam eles produtores ou consumidores. Os organismos decompositores são os fungos e bactérias.

Cada elo de uma cadeia alimentar corresponde a um nível trófico. Sendo assim, os produtores correspondem ao primeiro nível trófico, os consumidores primários ao segundo nível e assim por diante. Como dito anteriormente, todos os seres vivos de uma cadeia alimentar servirão de alimento para os decompositores, sendo assim, eles atuam em todos os níveis tróficos.

Observe a seguir um exemplo simples de cadeia alimentar:



Observe essa cadeia alimentar com cinco níveis tróficos

Agora que já relembramos um pouco a respeito da cadeia alimentar, vamos analisar questões do Enem sobre o tema.

Enem 2011: Os personagens da figura estão representando situação hipotética de cadeia alimentar.


A figura representa um exemplo de cadeia alimentar

Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e grãos que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de:

a) produtor e consumidor primário.
b) consumidor primário e consumidor secundário.
c) consumidor secundário e consumidor terciário.
d) consumidor terciário e produtor.
e) consumidor secundário e consumidor primário.

Resolução: Nessa questão podemos deduzir que, se o homem alimentou-se de frutas, ele é considerado um consumidor primário. Caso o tigre alimente-se do homem, ele será considerado um consumidor secundário. Se o tigre servir de alimento para os abutres, esses últimos serão classificados como consumidores terciários. Sendo assim, a resposta correta é a letra c.

Enem 2012: A figura representa um dos modelos de um sistema de interações entre seres vivos. Ela apresenta duas propriedades, P1 e P2, que interagem em I, para afetar uma terceira propriedade, P3, quando o sistema é alimentado por uma fonte de energia, E. Essa figura pode simular um sistema de campo em que P1 representa as plantas verdes; P2 um animal herbívoro e P3, um animal onívoro.


Modelo de um sistema de interações entre seres vivos

A função interativa I representa a proporção de
a) herbivoria entre P1 e P2.
b) polinização entre P1 e P2.
c) P3 utilizada na alimentação de P1 e P2.
d) P1 ou P2 utilizada na alimentação de P3.
e) Energia de P1 e de P2 que saem do sistema.

Resolução: Diferentemente da questão cobrada em 2011, essa questão apresenta-se mais complexa e exige maior atenção do aluno, que deverá interpretar o modelo. Apesar de ser relativamente fácil, normalmente essa abordagem não é feita durante as aulas de Biologia. Observe que a função interativa I demonstra a proporção de P1 (plantas) e P2 (animais herbívoros) utilizada na alimentação do animal P3, que, como dito no enunciado, é um onívoro. A resposta é, portanto, a letra d.

Apesar de a cadeia alimentar ser considerada um tema simples em Biologia, diferentes abordagens podem dificultar a realização de algumas questões. Fique bastante atento aos detalhes da questão e nunca menospreze um conteúdo. Relembre toda a matéria mesmo que, em certas ocasiões, você considere-a desnecessária e com pouca probabilidade de ser cobrada.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

A importância de uma Dedetizadora ter um biólogo em sua empresa.


Fazer uma dedetização controlando ou mesmo eliminando uma praga ou vetor, é, em última análise, uma intervenção que pressupõe bons conhecimentos da biologia e da ecologia da espécie daninha em questão. E essas são tarefas de biólogos e ecólogos. Assim, uma das mais importantes exigências da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) para a abertura de uma empresa de dedetização é que esta possua ao menos um profissional de nível superior especializado no controle de pragas.

Com a contratação de um biólogo para atuar junto à empresa de dedetização, esta estará cumprindo com a norma estabelecida, ou seja, estará cumprindo um pré-requisito básico e, além disso, estará garantindo maior segurança e confiabilidade ao contratante em relação aos serviços de dedetização.

A formação do profissional em Biologia ou Ecologia garante o conhecimento das pragas e vetores (identificação), bem como de seu modo de vida, o que envolve aspectos como sua alimentação, abrigos, ciclos reprodutivos, estratégias de defesa entre outras. Essa formação permite ainda a compreensão dos aspectos relativos aos riscos a saúde humana e o meio ambiente, que podem advir do uso inadequado de agentes físicos, químicos ou biológicos como os utilizados no combate a ratos e insetos. Ao coordenar o processo de dedetização, o profissional com formação em Biologia ou Ecologia evita que erros sejam cometidos e minimiza os riscos envolvidos com a administração destas substâncias.

A utilização de serviços de uma controladora de pragas que não possua um profissional qualificado, além de não estar cumprindo com um requisito estabelecido pela Feema, pode prejudicar os ocupantes da residência pelo fato de que a utilização de agentes químicos, quando não aplicados da maneira correta (com equipamentos especializados e com um preparo ideal desde a diluição exata até a aplicação), pode trazer riscos de contaminação por inalação, podendo causar reações alérgicas e problemas respiratórios, dentre outros.

A utilização incorreta dos produtos de desinfestação ou o manejo inadequado pode, também, contaminar lençóis freáticos (tornando a água imprópria para o consumo humano e para a utilização em lavouras), além de afetar outros organismos vivos que não sejam denominados pragas, como insetos polinizadores (dependendo da localidade da dedetização), o que pode gerar um sério desequilíbrio ambiental ao afetar a polinização de plantas e provocar desequilíbrios na população de outros animais dependentes daquela determinada espécie de inseto, naquela área específica.

Portanto, contratar uma empresa controladora de pragas (dedetizadora) que possua um biólogo ou ecólogo especializado é uma forma de se obter segurança, pois o contratante saberá que esta empresa estará cumprindo com as normas estabelecidas e que possui funcionários bem preparados, que saberão tomar as devidas precauções para que nenhum tipo de acidente ocorra e tomarão as melhores providências caso algum problema seja detectado, trazendo tranqüilidade e confiança ao cliente.

Alan Calvet,Biólogo e Prof. com experiência em saúde pública



Dedetização? Chame o profissional responsável



Estas são algumas indicações de tratamento insumo utilizado:
Não deixe que ratos e camundongos 
sejam um problema para você!
Essas criaturinhas imundas e perigosas
 precisam ser controladas.
A ambientude tem o que há de melhor
 para o combate dessas pragas.

Indicação: FOR-RAT Isca granulada é um produto 
indicado para o controle de roedores.

- Apresentação: Display de 1Kg (40 Sachês de 25gr)


- Composição: Princípio ativo: Brodifacoum 0,005% p/p. Grupo Químico: Cumarínico


Modo de ação: Anticoagulante



Instrução de uso:

Colocar as iscas nas tocas e em outros locais
 onde os roedores vivem e transitam, 
em quantidades suficientes para que todos 
os roedores possam acessá-la.
A quantidade de pontos de iscagem
 irá variar conforme o grau da infestação
 e o tamanho da área.
DOSE: Aplicar 25g de FOR-RAT em cada toca 
e em cada ponto de iscagem, a cada 5 a 10 metros.
OBS.: Não aplicar o produto em áreas de grande umidade, 
caso necessário utilize o produto FOR-RAT BLOCO.



O Maxforce® Prime é um inseticida gel


A  base de Imidacloprido de última geração 
e com alta atratividade eficaz contra baratas.
Possui efeito dominó, 
o que contribui para o extermínio
 de toda a população de baratas do local tratado.
Produto contém ingredientes em sua formulação que lhes são atrativos
 mantendo a umidade e atratividade por um longo período. 
Sua formulação suporta elevadas temperaturas.

Apresentação: 1 SERINGA DE 30g.


Pontos chave do produto:


Ingrediente Ativo: Imidaclopirdo 2,15% p/p


Grupo Químico: Neonicotinóide


Apresenta resultado com segurança


Produto sem cheiro


Aplicação limpa


Alta atratividade e eficácia do produto

 garantida por longo período de ação.

Resultados rápidos combinado com efeito dominó.


Qualidade Bayer


Como usar:


Aplicar em fendas, frestas em paredes;

atrás e debaixo de eletrodomésticos 
(geladeiras, fogões, máquinas de lavar, forno de micro-ondas, etc.);
embaixo de pias e balcões, dentro e atrás de armários,
 embaixo de bancos e poltronas de trens, metrôs
 e outros maquinários.

Precauções:


Não deve ser aplicado nas áreas sujeitas 
a lavagens frequentes
 ou recentemente tratadas com outros inseticidas.
Registrado no Ministério da Saúde sob n.º: 3.3222.0040
Se é Bayer, é bom.
Alan Calvet,Biólogo Crbio: 107.266/05-D

AC CONSULTORIA & CONTROLE DE PRAGAS




A marca #AMANTESDABIOLOGIA representada pelo Prof. Alan Calvet apresenta um novo conceito e mais um segmento de sua competência. Por estarmos devidamente regulamentado e inscrito no Conselho Regional de Biologia ( CRBIO-05 ) pré requisito para atuar na área de controle e consultoria de pragas,vetores sinantrópicos e que eventualmente podem causar prejuízos ao ser humano,o Biólogo Alan Calvet resolve atuar na área e com a empresa devidamente licenciada e organizada juridicamente vem oferecer seus trabalhos na área de dedetização assegurado e baseado em todas normas técnicas e aplicabilidade consciente no que se refere ao controle de pragas e consultoria relacionada ao problema.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:

AS SEGUINTES RECOMENDAÇÕES PROPICIAM UM CONTROLE PREVENTIVO DAS BARATAS
DIMINUIÇÃO DA INFESTAÇÃO, NO CASO DE JÁ SE ENCONTRAREM NO AMBIENTE:

1 - Verificação dos locais onde há acúmulo de lixos recolhendo-os ou fechando-os
hermeticamente, devendo manter a casa sempre limpa e o terreno em
volta sempre capinado. Remover diariamente todo o lixo em sacos plásticos,
principalmente restos alimentares. Lavar periodicamente a lixeira, mantendoa
seca e bem fechada.
2 - Conservação dos alimentos de modo a impedir o alcance das baratas. Doces,
pães, biscoitos devem ser guardados em vasilhas bem fechadas ou na
geladeira.
3 - Limpeza periódica (quinzenal) de caixas de gordura, mantendo-as sempre
bem fechadas
4 - Eliminação dos abrigos rebocando-se ou vedando com silicone frestas e
outras fendas e eliminação de mesas e armários de madeira das áreas de
alimentação. As frestas de armários de cozinha, em cima e abaixo da pia,
devem ser vedadas e deve ser feita limpeza periódica do interior destes
armários
5 - Limpeza diária do fogão e embaixo da geladeira e manutenção da bancada
da pia bem seca e limpa durante a noite
6 Revisão de mercadorias e o descarte total de todas as embalagens de
papelão ou de madeira usadas para o transporte de alimentos (insetos
adultos ou seus ovos são disseminados desta maneira)
7 - Eliminação / inspeção dos locais de acesso, tais como: conduítes elétricos,
canalizações de águas pluviais, interruptores de luz, saídas de telefones, etc.
Manter bem justas as tampas, trocando os espelhos de tomadas ou
interruptores quebrados.
8 - Limpeza periódica dos ralos da cozinha, área de serviço e banheiros que
devem ser do tipo abre e fecha para impedir a passagem de insetos quando
em desuso.
9 - Vedação de borracha em todas as portas que dão para o exterior das
edificações





Este Blog ainda dispõe de excelentes informações relacionadas ao controle de pragas,basta você caro leitor acessar os LINKS abaixo.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Formigas: Biologia e controle


As formigas são insetos sociais que vivem em colônias. As formigas estão agrupadas na família Formicidae. As formigas atuais e conhecidas até 1993 compreendem 16 subfamílias com 51 tribos, 296 gêneros e 9536 espécies, além de 408 fósseis. Estima-se que existam cerca de 18.000 espécies de formigas em todo o mundo. No Brasil já estão catalogadas mais de 2000 espécies. Todas as formigas são sociais e aparecem praticamente em todos os ambientes terrestres, exceto nos pólos. Como qualquer ambiente natural, os sistemas artificiais, entre eles os centros urbanos, podem ser colonizados e explorados por várias espécies de formigas. Do total existente, cerca de 1% das espécies podem ser consideradas pragas por causar conflito com os interesses do homem. São estas as formigas cortadeiras (saúvas e qüenqüéns) e as formigas domésticas. São insetos sociais organizados em castas, assim como os cupins, abelhas e vespas. Aparecem em quase todas as regiões do planeta, de desertos a florestas inundadas, de altas montanhas aos baixos vales, exceto na região polar. As operárias são as formigas que estamos acostumados a ver. Elas são todas fêmeas, não possuem asas e são estéreis; desempenham ainda todas as funções dentro da colônia que também é chamada de formigueiro. Dentre estas funções citam-se: escavação e limpeza do ninho, procura de alimento (também chamada de forrageamento) alimentação das larvas e rainha(s), alimentação de outras operárias, defesa da colônia, etc.As operárias vivem de dois a três meses e durante toda sua vida trabalham em prol da colônia. Há também operárias que são denominadas soldados e possuem a função de proteger a colônia de inimigos. Em algumas épocas do ano colônias maduras produzem um grande número de indivíduos alados conhecidos como reprodutores. A casta dos reprodutores é caracterizada pelas rainhas e machos.As rainhas são responsáveis pela postura dos ovos e são os maiores indivíduos da colônia; possuem asas para fazer o vôo nupcial, isto é, para o encontro com os machos, cuja cópula ocorre em pleno vôo. Uma vez fecundadas elas procuram um local adequado para fundar um novo ninho e, nesta fase, cortam as asas com as mandíbulas e auxílio das pernas posteriores. Na maioria das espécies de formigas apenas uma rainha é encontrada dentro da colônia e uma vez morta, o formigueiro também morre. Neste caso a espécie é denominada monogínica, com a presença de somente uma rainha fecundada. Entretanto, em algumas espécies, especialmente as domésticas, várias rainhas fecundadas podem existir dentro de um único formigueiro. Neste caso a colônia é poligínica, isto é, com várias rainhas. A longevidade da rainha é longa. Rainhas de saúvas podem viver até vinte anos, enquanto rainhas de formigas domésticas vivem aproximadamente 2 a 4 anos. Formicidae. Os machos também são alados, porém são menores que as rainhas. Sua função é unicamente reprodutiva e têm vida curta. Uma colônia de formigas é formada de indivíduos adultos e em desenvolvimento ou cria, constituídas de ovos, larvas e pupas. O tempo de vida de uma colônia é aproximadamente de vinte anos, podendo chegar a quarenta anos no caso de substituição da rainha. Todas as formigas picam. Algumas têm ferrão podendo sua picada gerar processos alérgicos.



IMPORTÂNCIA DAS FORMIGAS

 Algumas espécies são neutras em relação aos aspectos econômicos da humanidade, porém um grande número delas é certamente benéfico pela sua ação de movimentar a aeragem do solo. Elas estão constantemente removendo o solo e trazendo partículas que são distribuídas por toda a superfície. As formigas também são agentes importantes na decomposição de substâncias orgânicas (plantas e animais), acelerando este processo benéfico à reciclagem de nutrientes do solo. Seu trabalho neste aspecto é pouco apreciado ou notado, pois é praticamente invisível. É importante, no entanto, lembrarmos que esta atividade é gradual, incessante e se estende por períodos bastante longos de tempo. Diversas espécies são predadoras muito úteis à agricultura, utilizando como fonte alimentar as pragas agrícolas. No entanto, em determinadas situações, podem ser bastante destruidoras. Seu alimento consiste em grande parte de líquidos e tecidos de insetos mortos ou de insetos que elas matam. Certas espécies podem afetar negativamente o homem, infestando casas ou apartamentos, causando incômodo, atacando alimentos ou provocando danos às estruturas por causa de suas atividades na construção de ninhos. Elas ainda alteram a aparência de gramados, campos de futebol e parques com suas numerosas colônias. Além disso, as formigas podem também espalhar doenças de plantas contaminadas por vírus, fungos e bactérias para outras plantas sadias. Podem danificar roupas, tecidos e certos objetos de borracha ou remover a proteção de cabos telefônicos e fios elétricos. São especialmente incômodas por suas mordidas e picadas. Os efeitos destas picadas no homem dependem do seu número e do grau de alergia da pessoa atacada, podendo, em casos mais graves, provocar choque anafilático. São também um perigo potencial à saúde pública, quando ocorrem em hospitais, pelo fato de terem a capacidade de transportar microorganismos patogênicos (vetores mecânicos). 38 Estas infecções provocadas pelas formigas são decorrentes do fato de circularem livremente pelas instalações dos hospitais, entrando em contato com material infectado (ferimentos, ataduras usadas, lixo, etc) e posteriormente com pacientes, alimentos, medicamentos, aparelhos e utensílios, salas de UTI, etc., disseminando os microrganismos patogênicos (vírus, bactérias e fungos). Poucas casas estão livres da infestação de formigas e o grau de infestação varia de local para local em uma cidade, podendo ocorrer o ano todo ou em apenas algumas épocas do ano.As espécies que predominam no ambiente urbano apresentam um conjunto próprio de características importantes que facilitam sua dispersão. As espécies de formigas urbanas de importância econômica que ocorrem na maioria das cidades brasileiras são descritas a seguir. 

FORMIGAS DOMÉSTICAS As construções possuem muitos locais favoráveis para que as formigas façam seus ninhos. Os locais preferidos são atrás de paredes, armários, tomadas elétricas, conduítes de eletricidade, dentro de batentes de portas e janelas, frestas nas calçadas, rodapés e até mesmo dentro de aparelhos eletrônicos. A maioria destes locais é escondida tornando difícil sua localização. A maioria das formigas do ambiente doméstico é poligínica, isto é, possui mais de uma rainha inseminada dentro do ninho. Elas reproduzem-se tanto por vôo nupcial quanto por fragmentação. Algumas utilizam somente o último método de fundação de novas colônias, não ocorrendo mais o vôo nupcial. Elas são muito agressivas com outras espécies, o que faz com que, muitas vezes, ocorra a presença de uma única espécie dentro de um edifício de vários andares, pois impedem a entrada de outras espécies de formigas. Apesar de serem agressivas com outras espécies elas apresentam pouca agressividade quando ninhos da mesma espécie se instalam em uma mesma área. Uma característica destas formigas, além das acima citadas, é a facilidade com que mudam o ninho de lugar. Isto faz com que ocupem rapidamente novos lugares dificultando seu controle. As formigas domésticas causam incômodo, pois atacam alimentos deixados sobre mesas, pias e dentro de armários. Algumas podem picar e a picada pode ser dolorida e dependendo da sensibilidade da pessoa, causar alergias. Em segundo lugar elas podem danificar aparelhos eletrônicos, pois fazem seus ninhos dentro deles podendo ocasionar curtos-circuitos. O problema aumenta quando as formigas aparecem dentro dos hospitais. Por serem muito pequenas, elas têm acesso a locais proibidos como UTIs, centros cirúrgicos e berçários. Passeiam sobre materiais esterilizados podendo contaminá-los, pois elas carregam bactérias em seus corpos. Freqüentam enfermarias e quartos de pacientes andando sobre ferimentos e veiculando microorganismos. Desta forma são importantes na disseminação de infecções hospitalares.

HÁ VÁRIAS ESPÉCIES DE FORMIGAS DOMÉSTICAS: ( Tapinoma melanocephalum FORMIGA FANTASMA) Normalmente nidificam em batentes de portas, guarnições de janelas, atrás de azulejos quando no interior das residências. Na área externa podem ser encontradas no solo, madeiras em decomposição e partes de árvores. Novas colônias são formadas provavelmente pela migração de uma ou mais rainhas acompanhadas por um número de operárias. Elas possuem o hábito de se movimentar aos ziguezagues quando procuram alimento. São importantes pragas domésticas, pois consomem vários tipos de alimento, tendo preferência por substâncias adocicadas. São também muito comuns em hospitais. Estas formigas são escuras e pequenas com pernas longas e finas, andam rapidamente em círculos durante o seu deslocamento, daí o seu nome, formiga-louca. Consomem uma grande variedades de alimentos: carnes, doces, frutas, verduras e até refrigerantes. São muito comuns nos hospitais e seu controle é muito difícil. A maioria das formigas carpinteiras faz seus ninhos em madeira morta, mas podem fazê-los em troncos de árvores, porém não se alimentam da madeira. Também fazem seus ninhos dentro das casas, aproveitando falhas na estrutura, podendo ser encontradas em vigas de madeiras e molduras de porta.As formigas carpinteiras têm causado sérios danos a aparelhos eletrodomésticos. Alimentam-se de substâncias açucaradas, ovos, carnes e bolos. (FORMIGA-LOUCA) (FORMIGACARPINTEIRA) Camponotus ssp Paratrechina longicornis  ( ) Solenopsis spp FORMIGALAVA-PÉS FORMIGAS CORTADEIRAS Formam ninhos de terra solta dos quais, quando mexidos, sai um número enorme de formigas, podendo ser observadas larvas e pupas. Os ninhos normalmente estão localizados em locais abertos, tais como gramados, campos de futebol e canteiros de árvores. Ocasionalmente podem infestar equipamentos eletrônicos e até mesmo caixas de fiação elétrica, podendo provocar curto circuito. A picada é dolorosa, pois as formigas introduzem o ferrão na pele da vítima inoculando veneno que causa bolhas como se fossem queimaduras. Podem causar respostas alérgicas em algumas pessoas e, em casos graves, choque anafilático. As formigas lava-pés são onívoras, ou seja, alimentam-se de quase todos os tipos de plantas ou animais e de uma variedade de alimentos domésticos, tais como óleos, carnes, manteiga, queijos, pães e doces. As formigas cortadeiras, que possuem o hábito de cortar e transportar vegetais de diversos tipos e tamanhos para dentro de seus ninhos são as saúvas (gênero e quenquéns (gênero ). Estas estão distribuídas por todo o país e podem ocorrer tanto na área rural quanto no meio urbano. Nas cidades elas cortam plantas de jardins, de pomares, praças e parques. As formigas cortadeiras são seletivas de modo que algumas espécies de vegetais não são cortadas. Elas dão preferência pelo corte de plantas exóticas. Atta) Acromyrmex  (FORMIGAS SAÚVAS) At (FORMIGA-QUENQUÉM) A ta spp cromyrmex spp Os sauveiros, isto é, os formigueiros da saúva, são formados por dezenas a centenas de câmaras subterrâneas. Estas são ligadas entre si e com a superfície do solo por meios de galerias. Uma característica para a identificação de um sauveiro é um monte de terra solta localizado na superfície do solo, que é formado pelo acúmulo de terra que as formigas retiram das câmaras. Sobre e fora do monte de terra solta, são encontrados orifícios onde podem ou não ser observadas as saúvas em atividade. Estes orifícios são chamados olheiros. Os sauveiros podem conter centenas ou milhares de operárias, cria (ovos, larvas e pupas), uma rainha, responsável pela postura de ovos e indivíduos alados (reprodutores), machos (bitus) e fêmeas (tanajuras ou iças). As operárias possuem um gradiente de tamanho, variando de bem pequenas até os soldados, que podem ter uma cabeça de 3 cm de largura. As operárias são responsáveis pela escavação do ninho (abertura de novas câmaras), pela procura e corte de material vegetal e pelo cuidado com a cria, com a rainha e com o fungo. As operárias quenquéns também apresentam variados tamanhos, porém este aspecto não é tão perceptível como nas saúvas. Elas também cuidam da prole, do fungo e das atividades de coleta e transporte do material vegetal. Seus ninhos são pequenos, geralmente apresentando uma só panela, cuja terra solta aparece ou não na superfície do solo. Algumas espécies fazem o ninho superficialmente coberto de palhas, fragmentos e outros resíduos vegetais, enquanto outras constróem no subterrâneo.



 MÉTODOS DE CONTROLE CONTROLE DE FORMIGAS DOMÉSTICAS. 

A erradicação de formigas em prédios urbanos é complexa, principalmente, devido aos seguintes aspectos: difícil localização do ninho, ocorrência de vários ninhos em uma mesma área, reinfestações constantes e, principalmente, a capacidade de adaptação de algumas espécies aos hábitos dos humanos. Antes de pensar no controle e determinar as estratégias de combate, é fundamental conhecer a situação real da infestação de formigas através de monitoramento. Basicamente, deve-se conhecer o nível de infestação, quais são as espécies presentes, quantas e onde estão localizadas as colônias. A correta identificação das espécies de formigas é muito importante, pois pode-se saber quais os locais em que preferem construir seus ninhos, as preferências alimentares, as melhores formas de combate. Para melhor controle, deve-se recolher restos de alimento e qualquer outro tipo de resíduo em recipientes adequados, vedar frestas de pisos, azulejos, portais e de outros locais que ofereçam condições de abrigo para as formigas. Não acumular madeira em locais úmidos. Observar a presença de formigueiros em vasos de plantas e jardineiras. Excluir a prática de fazer pequenos lanches na mesa de trabalho, protegendo os teclados dos computadores das migalhas de pão, biscoitos, etc... Uma solução caseira para o problema da formiga doméstica é injetar, com o auxílio de uma seringa, uma solução 1:1 de água com detergente de larvar louças dentro das frestas de azulejos e batentes de portas por onde saem as formigas. Esta metodologia deve ser utilizada sempre que as formigas são observadas, mas nem sempre surte o efeito desejado. Para os ninhos de formiga lava-pés pode-se aplicar uma solução a 10% de água sanitária sobre o ninho, ao entardecer. É importante lembrar que a água sanitária pode amarelar a grama. Os métodos tradicionais de controle de insetos, quando utilizados para formigas domésticas, têm se mostrados pouco satisfatórios, mesmo quando realizados por empresas especializadas. Obviamente, a aplicação de inseticidas tradicionais, principalmente, aerozóis e pós químicos, não é recomendada, pois além de causarem danos indesejáveis ao ambiente, atingem somente as operárias que estão forrageando mas não elimina a colônia, e ainda podem acentuar o processo de fragmentação das colônias, levando a médio prazo, ao aumento no número de ninhos e, conseqüentemente, na população ativa de formigas. A aplicação de iscas tóxicas é a melhor opção para ter sucesso no controle das formigas urbanas. Como qualquer outra isca de inseticida, o ingrediente ativo deve ser de ação lenta, para que as operárias, após o contato com o inseticida, vivam o suficiente para distribuí-lo para outras formigas, inclusive para a rainha. 




 CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS CONTROLE MECÂNICO CONTROLE QUÍMICO

 Este tipo de controle somente é viável quando o formigueiro ainda é jovem. Consiste na retirada do ninho escavando-se o local até encontrar a(s) panela(s) de fungo juntamente com a rainha. É um controle efetivo principalmente quando a área infestada é pequena. Pode-se também fazer uso de um cone invertido, de qualquer material resistente com graxa na parte interna (borracha, plástico ou lata) preso ao tronco da planta para impedir a subida das formigas no vegetal. O controle químico pode ser efetuado por meio de iscas granuladas, pós secos, líquidos termo nebulizadores ou gases liquefeitos.

Fonte: Andréa Paula Bruno von Zuben
Médica Veterinária da Vigilância à Saúde do Distrito Sul

Alan Calvet,Biólogo e Prof. com experiência em saúde pública

Como eliminar as Baratas,poxa!! elas incomodam.



As baratas constituem um dos grupos de insetos mais antigos, adaptados e bem sucedidos do planeta. Embora existam mais de 3.500 espécies de baratas descritas, somente cinco espécies, dependendo da região, apresentam associação com o homem e animais domésticos. Dentre as cinco espécies, duas representam quase que a totalidade das infestações nos lares, restaurantes, hotéis, docerias, padarias, hospitais, fábricas de alimentos (sólidos e líquidos), supermercados, depósitos de alimentos e bares em geral. Estas baratas são responsáveis por transmitir doenças gastrointestinais e do trato respiratório, bem como pelas infecções hospitalares.

Periplaneta americana, conhecida popularmente como barata de esgoto;

Blatella germânica, também conhecida como barata paulistinha ou barata francesinha.

As baratas passam 75% do seu tempo alojadas em frestas, no interior de armários, dentro de equipamentos eletroeletrônicos, em esgotos, etc. Elas saem para buscar alimentos no período noturno, uma vez que são avessas a luminosidade.

As baratas possuem um aparelho bucal mastigador com fortes mandíbulas, possibilitando alimentar-se de qualquer substância de origem animal ou vegetal.

Diante disso, associado ainda a um poder reprodutor elevado, as baratas oferecem um grande desafio em seu controle.






Vamos eliminar as Baratas

Pulverização – Aplicação de inseticidas das Classes Piretróides e Organofosforados, com sistema de micropulverização. Este método é importante na aplicação de redes sanitárias (esgotos e ralos), perímetros internos ou externos e locais que servem de acesso a alimento, esconderijo e água. Ideal para todos os tipos de insetos.





Gel - Oferece segurança, conforto e comodidade, pois não é preciso deixar o local (residência ou trabalho). Pode ser aplicado a qualquer hora. É muito eficiente na dedetização contra baratas e formigas. Não tem odor. É quase invisível após aplicação. O produto tem efeito dominó, contaminando toda a colônia.





Pó seco – Aplicação de pó químico, por polvilhadeiras diretamente no interior de tomadas, conduítes, PC’s de energia e disjuntores, ou seja, em locais onde não haja condições da aplicação do inseticida líquido.


Armadilhas adesivas – Possuem superfície adesiva e atrativos alimentares, que atraem e capturam os insetos. As armadilhas são utilizadas para monitorar e controlar focos, sendo colocadas em locais estratégicos.


Eliminar Baratas



Efeito impacto: Fulminante, paralisa o inseto imediatamente. Seu tempo de atuação é de 24 horas.

Efeito desalojante: Produto irritante de mucosas, que penetra em frestas incomodando o inseto e trazendo-o para o ambiente onde sofrerá os efeitos dos produtos de impacto e residual, seu tempo de atuação é de 5 a 7 dias.

Efeito residual: Produto que após seco e cristalizado sob superfícies tem o poder de paralisar o inseto em poucas horas (esse tempo varia de acordo com a espécie, o tamanho, e a resistência química) seu tempo de atuação é de 3 a 6 meses (dependendo da freqüência das limpezas e produtos utilizados para tal).

A fuga para onde não houve tratamento ocorre quando o produto está bem ativo, pois o inseto percebe-o logo que chega ao local. Com utilização de produtos combinando os efeitos desalojantes, de choque e residual, garantimos alta eficiência no controle de insetos.

As estratégias e as técnicas de controle de insetos variam de acordo com: a espécie da praga, o local atingido e a intensidade da infestação.

Alan Calvet,Biólogo e Prof. com experiência em saúde pública