quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ANTIBIÓTICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS?

Quando uma doença ou disfunção surge, procuramos, imediatamente, um profissional capaz de diagnosticar as causas da enfermidade por meio de exames e sintomas e, após a confirmação de um diagnóstico, receitar uma medicação.
Muitas pessoas não compreendem a diferença entre um antibiótico e um anti-inflamatório, não entendendo o porque de muitas vezes o médico receitar os dois conjuntamente.

Os antibióticos são medicamentos utilizados em casos de doenças causadas por micro-organismos como fungos ou bactérias. Com a administração de antibióticos, o desenvolvimento dos micro-organismos é barrado, fazendo com que os presentes sejam eliminados. Alguns exemplos de doenças causadas por micro-organismos são: pneumonia, tuberculose e meningite, dentre outros. Alguns dos antibióticos utilizados são: penicilina, estreptomicina, tetraciclina. Já os vírus são tratados com medicamentos exclusivos chamados antivirais.

Os anti-inflamatórios são utilizados para a eliminação de algum edema ou inchaço causado por uma doença, trauma ou agressão sofrida, alergia e queimaduras. Esse medicamento minimiza os efeitos causados pela defesa do organismo ativando a circulação local.

Assim, o antibiótico atua no agente causador de uma doença, seja bactéria ou fungo. Já o anti-inflamatório atua nas inflamações geradas por algum trauma ou agressão.

É importante salientar que a utilização indiscriminada de antibióticos pode gerar micro-organismos resistentes, já que existe a possibilidade de ocorrer a seleção dos mais fracos. Assim, tornam-se cada vez mais difíceis de serem eliminados.


Muitas vezes, a própria alimentação serve como antibiótico. Temperos como alho, gengibre, canela, dentre muitos outros são ótimos antibióticos que, acrescentados a uma dieta e estilo de vida saudável e balanceado, previnem grande número de problemas de saúde por inibir o desenvolvimento dos micro-organismos.
Existem também anti-inflamatórios naturais e estudos sobre eles que visam à minimização dos efeitos colaterais e um valor mais acessível que dos farmacêuticos encontrados hoje no mercado.

Por Giorgia Lay-Ang
Graduada em Biologia

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