quarta-feira, 29 de março de 2017

E esse cheirinho de terra molhada de onde vem?









Uma das coisas que mais gostava ao visitar minha avó no interior de São Paulo nas férias de janeiro era o cheiro da chuva no fim da tarde. Parecia mais intenso lá. E uma coisa que sempre me intrigou era como eu sentia o cheiro antes mesmo de começar a chover. Se o cheiro era de chuva, por que aparecia antes? Apenas na graduação fui entender que era o cheiro de uma guerra microbiana.


Assim como o DMSP dá o cheiro de mar, existe um composto químico que dá o cheiro característico de terra úmida que reconhecemos facilmente. Seu nome é geosmina, literalmente cheiro de terra. Uma série de bactérias, algas e fungos a produzem, e um dos propósitos que se imagina que ela tenha é o de controle de inimigos, matando concorrentes que atrasam o crescimento destes microrganismos. Por isso mesmo seria liberada pouco antes de chover, de maneira que a água a espalhe junto de outras substâncias com a mesma finalidade.

Esta mesma geosmina produzida por algas marinhas pode se acumular nos tecidos de vários peixes, dando aquele gosto de terra na carne. Como ela não é levada facilmente pela água, não adianta lavar a carne que não sai. Produzida por bactérias de solo, pode se acumular em beterrabas e no vinho, onde também dá o mesmo gosto. Uma das maneiras de eliminar o sabor de terra de vegetais e carnes é usar vinagre, já que o pH ácido degrada rapidamente a geosmina.

Curiosamente, por mais que o cheiro de chuva seja atraente para nós, pode ser muito mais essencial para os camelos. , camelos devem saber localizar água a quilômetros de distância pela geosmina liberada por bactérias que crescem no solo úmido de oásis, e ao beberem a água ajudam a dispersar seus esporos para outros locais, perpetuando uma simbiose.

Mais certa do que a atração dos camelos pelo cheiro da geosmina é o apelo que ela tem para insetos. Se nós já associamos umidade e chuva a esse cheiro, imagine o efeito que ele tem em regiões desérticas. Tão grande que alguns cactos que têm flores diurnas – as noturnas geralmente são polinizadas por morcegos – produzem geosmina para atrair insetos polinizadores, usando o cheiro de umidade para enganá-los.

Se,  entender fenômenos naturais através da ciência só os torna mais belos e complexos, da próxima vez em que alguém mencionar que gosta do cheiro de chuva ou terra molhada, você já sabe muito mais sobre o que está envolvido em uma situação tão comum. De camelos a besouros, todo mundo gosta do cheiro de chuva. Menos na comida.

Alan Calvet é Biólogo e Prof

domingo, 26 de março de 2017

Você consegue passar uma semana sem celular?






Quando eu acordo, a primeira coisa que eu faço é pegar o celular. Primeiro, claro, para desligar o despertador. Mas, depois disso, eu continuo com ele na mão para olhar o Facebook, checar os emails, ver fotos bonitas no Instagram... Isso por uns 15 minutos, até eu criar coragem de sair da cama e começar o dia.

Assim como para boa parte das pessoas, o meu celular já virou uma extensão de mim mesma. Ele me acompanha no trabalho, na mesa do bar, no banheiro, no banho, na festa e na cama. Com ele eu pago as contas, tiro fotos da minha gata, converso com os amigos, resolvo treta do trabalho e faço compras. Como se não bastasse, eu trabalho com redes sociais, o que faz com que eu passe ainda mais tempo online do que a maioria das pessoas.


Deixei de registrar muitas cenas maravilhosas como essa!

Por isso, achei que seria uma boa ideia passar uma semana longe do meu iPhone. Ele facilita minha vida em muitos sentidos, mas eu percebi que ficar o tempo todo com ele estava me causando ansiedade e estresse. Estar online o dia todo é como estar em uma sala cheia de pessoas falando o tempo todo e o ruído pode se tornar enlouquecedor.

Como eu sou Social Media, ficar totalmente ausente das redes sociais não era uma opção. Então, a regra foi usar as redes sociais só em horário comercial e, fora do escritório, não usar celular nem computador.

Tchau, celular!
Segunda-feira

No domingo à noite, entreguei o aparelho para o meu namorado, André, e pedi para que ele me devolvesse somente na segunda-feira seguinte. Ir para a cama sem o iPhone foi um pouco entediante, então peguei um livro da estante e em menos de 10 minutos caí no sono.

O medo de estar sem meu celular foi tão grande que durante a noite eu tive inúmeros pesadelos em que eu perdia compromissos ou me atrasava por estar sem celular. Fui acordada pelo André e, sem conseguir levantar da cama imediatamente, fiz alguns alongamentos. Com certeza, muito melhor para a saúde do que ver fotos de comida, paisagem e #lookdodia.

Imagens reais do alongamento matinal

No trabalho, a minha rotina permaneceu a mesma, exceto pela hora do almoço. Eu almoço sozinha quase todos os dias, por isso acabo usando muito o celular enquanto como. Fiquei muito entediada no restaurante e me sentindo sozinha, além de ficar perdida no tempo por não saber o horário – desejei muito ter um relógio de pulso.

À noite, fiz uma janta, assisti TV e às 22 horas já estava na cama. Demorei pouco para cair no sono e dormi muito bem.
Terça-feira

Já tinha me acostumado com a ausência do celular. Na verdade, estava achando bom: dormi melhor, não me atrasei para o trabalho e não me senti estressada em nenhum instante do dia. Ele só me fez falta em dois momentos: para pagar a fatura do cartão de crédito e para tirar uma foto do atestado médico que eu precisava enviar para o RH da empresa.

Como toda terça-feira eu assisto ao MasterChef com o celular na mão e o Twitter aberto, achei que talvez o programa fosse perder parte da graça se eu o visse sem o celular... Não perdeu! Assisti ao programa inteiro e me diverti do mesmo jeito.

Obrigada, Jacquin!
Quarta-feira

Perdi a hora de acordar. À tarde, eu tinha marcado a primeira consulta em um médico e fiquei com medo de não encontrar o endereço sem o Google Maps, mas no fim das contas deu tudo certo!

Na volta, fiquei com vontade de pedir um Uber, mas lembrei que estava sem celular e voltei caminhando. Ficar sem o celular tem suas vantagens, mas não dá para negar que muitas vezes ele facilita o nosso dia a dia.

Sem celular para pedir táxi ou Uber, o jeito foi andar!
Quinta-feira

Pela manhã, precisei ir trabalhar de Uber e tive que pedir para o André chamar pelo celular dele. Comecei a sentir saudades dos meus amigos, que geralmente conversam só pelo WhatsApp. No fim do dia, terminei de ler um livro e comecei mais dois!
Sexta-feira

Não só me acostumei com a ausência do celular, como percebi que quero que ele ocupe cada vez menos tempo da minha vida. Troquei os feeds das redes sociais por livros, me tornei mais presente nas conversas cara a cara e fiquei mais atenta ao meu redor.

Coloquei a leitura em dia!
Fim de semana

Aproveitei o fim de semana para ir ao cinema, fazer aula de dança e tomar um café com uma amiga. Como ela atrasou meia hora e eu estava sem meu Kindle, fiquei sentada em um banco na frente do café vendo o movimento. O tédio me fez prestar atenção em cada detalhe, da roupa de quem passava pela rua até a arquitetura dos prédios ao redor e o cheirinho de café e cigarro.
De volta ao celular

A semana sem celular foi muito importante para eu perceber quanto tempo eu perdia procrastinando nas redes sociais. Decidi desligar as notificações de todos os aplicativos e pretendo manter a rotina de só usar o celular em caso de necessidade.

Vitória! Consegui ficar sem celular por uma semana - e gostei!

***

E você, perde muito tempo do seu dia usando o celular e as redes sociais? Já pensou em fazer esse detox? Conta aí nos comentários!
FONTE(S) 

sexta-feira, 24 de março de 2017

Biologia do Lebiste ou Barrigudinho


O lebiste ou guppy é originário da América do Sul e Central, mais precisamente de estuários localizados em Barbados, Trinidad Tobago, Venezuela, Guianas e porção norte do Brasil. Conhecidos também por Peixe Arco-íris, Barrigudinho, Bandeirinha e Sarapintado encontram-se hoje espalhados por todo o mundo. Antes de ser classificado cientificamente como Poecilia reticulata, o Lebiste já foi conhecido por Girardinus guppyi e Lebistes reticulatus. O nomeGuppy é na verdade o sobrenome de Robert J.L Guppy que foi homenageado pelo naturalista inglês Guenther, que recebeu de Robert os primeiros peixes coletados na América Central no ano de 1860. Já o nome popular Lebiste deriva do gênero Lebistes ao qual pertencia. Pertence a família dos Poecilidae (Poecilídeos) da qual também fazem parte Molinésias, Platys e Espadas.

É um peixe de fácil manutenção sendo recomendado para todos os tamanhos de aquáriosdesde que obedecidas suas necessidades básicas como pH e temperatura. É interessante observar o número de fêmeas que deve ser maior que o de machos, na razão de 3:1.


Reprodução do Lebiste
As fêmeas desta espécie não depositam ovos, mas sim dão à luz filhotes prontos. São classificados então como peixes ovovivíparos.

Os machos diferenciam-se das fêmeas pela cauda, que é bem maior, pela coloração mais intensa, e pela presença do gonopódio, uma estrutura semelhante a um pequeno tubo localizada na região ventral. Esta estrutura possibilita a transferência dos gametas masculinos para dentro da fêmea, possibilitando a fecundação interna. Já as fêmeas apresentam uma mancha na parte ventral, próxima a cauda, que se torna mais escura quando os ovos começam a se desenvolver. Quando os filhotes estão a ponto de nascer esta mancha torna-se mais “baixa”, a fêmea apresenta-se muito barriguda e com a respiração ofegante.

Para reproduzi-los é aconselhável 3 a 5 fêmeas para cada macho. Esta espécie, assim como acontece com outros peixes ovovivíparos, não apresenta cuidado parental, ou seja, os pais não cuidam dos filhotes após o nascimento. Além disso a permanência dos pequenos alevinos junto com exemplares adultos, inclusive a própria mãe, pode ser desastrosa, já que tendem a ser devorados. Em função disso as fêmeas grávidas podem ser postas em criadeiras individuais onde, logo que nascem, os filhotes são separados da mãe. Recomenda-se um aquário com cerca de 15 a 20 litros de água e que contenha plantas naturais como Elodea,Cabomba, Sagitária e a Samambaia d’água, para que os alevinos, ao passarem por entre as frestas da criadeira, possam se refugiar. O período de gestação varia de 20 a 30 dias. Os filhotes devem ser alimentados com ração para alevinos durante o primeiro mês de vida.

Aos dois meses de idade já é possível a diferenciação de machos e fêmeas, que estão prontos para a reprodução. Nesta fase já podem ser alimentados com outras rações de preferência em flocos. Para um desenvolvimento mais adequado, é recomendado permitir a reprodução somente a partir dos quatro meses de idade.

Uma característica bastante interessante é a capacidade que as fêmeas têm de armazenar o esperma dos machos por um longo período, podendo ter mais de 3 gestações seguidas sem a presença do macho para nova fecundação. Esta característica é muito importante quando se pretende fazer cruzamentos específicos entre machos e fêmeas escolhidos previamente. Para obter o resultado esperado neste cruzamento, é necessário primeiramente “limpar” a fêmea, ou seja, mantê-la sem contatos com machos durante um período de 6 meses, para que ela acabe com um possível estoque de esperma de outro macho.

Para o sucesso da reprodução do guppy devem ser observadas boas condições ambientais, como temperatura em torno de 28 ºC e pH próximo a 7,2.

Com os devidos cuidados e um pouco de atenção diária o lebiste certamente deixará seu aquário mais alegre e muito colorido.

Controle Biológico da Dengue : Peixe barrigudinho




O lebiste ou guppy é originário da América do Sul e Central, mais precisamente de estuários localizados em Barbados, Trinidad Tobago, Venezuela, Guianas e porção norte do Brasil. Conhecidos também por Peixe Arco-íris, Barrigudinho, Bandeirinha e Sarapintado encontram-se hoje espalhados por todo o mundo. Antes de ser classificado cientificamente como Poecilia reticulata, o Lebiste já foi conhecido por Girardinus guppyi e Lebistes reticulatus. O nomeGuppy é na verdade o sobrenome de Robert J.L Guppy que foi homenageado pelo naturalista inglês Guenther, que recebeu de Robert os primeiros peixes coletados na América Central no ano de 1860. Já o nome popular Lebiste deriva do gênero Lebistes ao qual pertencia. Pertence a família dos Poecilidae (Poecilídeos) da qual também fazem parte Molinésias, Platys e Espadas.
Conhecido como lebiste selvagem ou barrigudinho, o peixe é bem pequeno: mede apenas quatro centímetros, mas revelou-se uma arma importante no combate à dengue. Ele se alimenta das larvas deixadas pelo mosquito e interrompe o ciclo de reprodução do inseto. Na cidade, a prefeitura despeja o animal em piscinas sem uso e em tanques, onde não é possível larvecidas.








Peixe é usado como alternativa no combate à
dengue em Alfenas (MG) (Foto: Reprodução EPTV)

"Ele é um animal que realmente se alimenta dessas larvas e pulpas. A vida dele, por exemplo, é em torno de um ano e meio, dois anos. É um animal pequeno, tem poucos centímetros, são 2, 3, 4 centímentos no máximo, no caso das fêmeas. O macho é um pouquinho menor. E a característica dele é sobreviver em locais com muita matéria orgânica e com uma quantidade de oxigênio um pouco mais reduzida do que outros peixes poderiam sobreviver".

 O  lebiste é um método de combate mais barato e ecológico, já que um peixe consegue comer até 100 larvas do mosquito. "Em alguns locais que se tem colocado, a eficácia dele é boa. Desde que não tenha interferências. A gente coloca em um determinado local, se as pessoas jogarem algum produto químico ou cobrirem o local, realmente pode ter a mortandade desses animais, mas ficando em um local praticamente ao natural, ele consegue sobreviver constantemente".




Na empresa do Antônio Carlos dos Reis, o tanque é usado para lavar peças, mas a água parada sempre foi motivo de preocupação. “Se não tivesse os peixinhos, eu não poderia ter isso aqui. Teria que estar tampado", comentou.

Já para o coordenador da Vigilância em Saúde, Denis de Oliveira Rodrigues, é importante também não descuidar do mosquito da dengue e das outras formas de prevenção, já que o peixe é usado onde os outros meios de combate não atuam.

"O controle biológico é uma medida alternativa nos lugares onde a gente não tem tanta condição de utilizar veneno ou fazer a eliminação do criadouro. A medida em casa é eliminar a água parada. Não deixar água nos pratos de plantas, vasos de plantas, eliminar a água das calhas, deixar caixas d'águas tampadas".
Peixes são colocados em tanques para evitar a proliferação do mosquito (Foto: Reprodução EPTV)

Alan Calvet,Biólogo e Professor com experiência em saúde pública e docente a mais de 15 anos.

terça-feira, 7 de março de 2017

Professor cadeia alimentar cai no ENEM ?



Primeiramente devemos lembrar que a cadeia alimentar pode ser definida como o caminho percorrido pela matéria e a energia desde os produtores até os consumidores. De uma maneira resumida, podemos dizer que se trata de uma sequência linear de seres vivos que servem de alimento uns para os outros.


Os componentes de uma cadeia alimentar podem ser classificados em produtores, consumidores e decompositores.

- Os produtores são aqueles seres que sã

o capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, são seres autotróficos. Esses organismos podem ser, portanto, algas e plantas, por exemplo, que realizam o processo de fotossíntese.

- Os consumidores são aqueles seres que não produzem seu alimento, ou seja, são seres heterotróficos. Nesse caso, há seres vivos que se alimentam de outros seres vivos. Os consumidores que se alimentam dos produtores são chamados de consumidores primários, os que se alimentam dos consumidores primários são chamados de secundários e assim por diante. Sendo assim, podemos afirmar que os consumidores primários são sempre herbívoros ou onívoros, nunca carnívoros. Já os consumidores secundários devem ser carnívoros ou onívoros, mas nunca herbívoros.

- Os decompositores são aqueles seres que realizam a decomposição dos organismos. Eles atuam em todos os seres vivos, sejam eles produtores ou consumidores. Os organismos decompositores são os fungos e bactérias.

Cada elo de uma cadeia alimentar corresponde a um nível trófico. Sendo assim, os produtores correspondem ao primeiro nível trófico, os consumidores primários ao segundo nível e assim por diante. Como dito anteriormente, todos os seres vivos de uma cadeia alimentar servirão de alimento para os decompositores, sendo assim, eles atuam em todos os níveis tróficos.

Observe a seguir um exemplo simples de cadeia alimentar:



Observe essa cadeia alimentar com cinco níveis tróficos

Agora que já relembramos um pouco a respeito da cadeia alimentar, vamos analisar questões do Enem sobre o tema.

Enem 2011: Os personagens da figura estão representando situação hipotética de cadeia alimentar.


A figura representa um exemplo de cadeia alimentar

Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e grãos que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de:

a) produtor e consumidor primário.
b) consumidor primário e consumidor secundário.
c) consumidor secundário e consumidor terciário.
d) consumidor terciário e produtor.
e) consumidor secundário e consumidor primário.

Resolução: Nessa questão podemos deduzir que, se o homem alimentou-se de frutas, ele é considerado um consumidor primário. Caso o tigre alimente-se do homem, ele será considerado um consumidor secundário. Se o tigre servir de alimento para os abutres, esses últimos serão classificados como consumidores terciários. Sendo assim, a resposta correta é a letra c.

Enem 2012: A figura representa um dos modelos de um sistema de interações entre seres vivos. Ela apresenta duas propriedades, P1 e P2, que interagem em I, para afetar uma terceira propriedade, P3, quando o sistema é alimentado por uma fonte de energia, E. Essa figura pode simular um sistema de campo em que P1 representa as plantas verdes; P2 um animal herbívoro e P3, um animal onívoro.


Modelo de um sistema de interações entre seres vivos

A função interativa I representa a proporção de
a) herbivoria entre P1 e P2.
b) polinização entre P1 e P2.
c) P3 utilizada na alimentação de P1 e P2.
d) P1 ou P2 utilizada na alimentação de P3.
e) Energia de P1 e de P2 que saem do sistema.

Resolução: Diferentemente da questão cobrada em 2011, essa questão apresenta-se mais complexa e exige maior atenção do aluno, que deverá interpretar o modelo. Apesar de ser relativamente fácil, normalmente essa abordagem não é feita durante as aulas de Biologia. Observe que a função interativa I demonstra a proporção de P1 (plantas) e P2 (animais herbívoros) utilizada na alimentação do animal P3, que, como dito no enunciado, é um onívoro. A resposta é, portanto, a letra d.

Apesar de a cadeia alimentar ser considerada um tema simples em Biologia, diferentes abordagens podem dificultar a realização de algumas questões. Fique bastante atento aos detalhes da questão e nunca menospreze um conteúdo. Relembre toda a matéria mesmo que, em certas ocasiões, você considere-a desnecessária e com pouca probabilidade de ser cobrada.