A cerveja é a bebida alcoólica preferida do mundo e também a mais antiga. Restos de cerveja foram encontrados em vasos que datam de 7.000 a.C.
A cerveja também esteve presente no antigo Egito, onde dizem que o faraó Ramsés III a bebia em canecas de ouro. E os romanos também eram apreciadores de cerveja.
Mas foi apenas na Alemanha que a bebida se difundiu e se tornou popular. A primeira fabricação documentada de cerveja em solo alemão data de 800 a.C.
No século XII, já existiam pequenas fábricas de cerveja em cidades européias. Já no século XIX, a Bélgica contava com mais de 3.200 cervejarias.
Hoje, a Alemanha é o país que possui o maior número de cervejarias no mundo, e a Bélgica é a nação com a maior variedade de cervejas – são mais de 1.000 marcas diferentes.
O nome cerveja vem do latim e é uma homenagem à Ceres, a deusa da agricultura e da fertilidade na mitologia latina.
Os principais ingredientes de uma boa cerveja são: a água, que deve ser potável e pura; o malte, que é produzido a partir da germinação da cevada; cereais não maltados, como o arroz, a aveia e o milho, que podem substituir parte do malte; o lúpulo, que é a planta responsável pelo amargo da cerveja; e o fermento, que é responsável pela transformação dos açúcares em álcool e gás carbônico.
No processo de fabricação os ingredientes são perfeitamente combinados para se criar os diferentes tipos de cerveja.
Processo de Produção:
A fabricação da cerveja começa com a moagem do malte. Depois vem a mistura com a água quente. O caldo obtido com os açúcares do malte é chamado mosto.
Depois vem a mistura dos cereais não maltados, dos xaropes ou açúcares durante a fervura do mosto.
Numa segunda fase, o mosto é decantado e filtrado e segue para a fervura em um tanque. Nesse momento adiciona-se o lúpulo. Depois disso, essa mistura é resfriada para a fermentação. Para isso, o líquido permanece num tanque durante 5 e 10 dias.
Depois vem a fase da maturação, em que a cerveja permanece em temperaturas entre 0 e -2 graus por vários dias. Para finalizar o processo, acontece uma segunda filtração da cerveja e finalmente o envase.
E o Lúpulo?
O lúpulo é uma flor da família das canabidáceas – sim, a mesma da maconha! – que entra na composição das cervejas. Apesar do parentesco, a planta não tem efeito entorpecente: serve para dar à cerva seu amargor, além de contribuir no aroma da bebida. Para quem se preocupa com o hábito de entornar uns copos, vai um alento: o lúpulo pode fazer bem à saúde. “Ele possui antioxidantes naturais potentes”, afirma Rodrigo Sozo, mestre cervejeiro da Ambev. Como antioxidantes entendem-se substâncias que retardam a deterioração de tecidos celulares.
Mais: alguns componentes do lúpulo têm efeito bactericida. “O lúpulo é um dos três fatores que tornam a cerveja um ambiente hostil a bactérias causadoras de doenças: os outros são o álcool e o gás carbônico”, diz Sozo. Assim, cerveja é um porto seguro quando você suspeita da qualidade da água. Não funciona para matar a sede (seu efeito diurético desidrata o corpo), mas dá para escapar de uma diarréia se você preferir cerveja a uma caipirinha feita com gelo de procedência duvidosa.
Mais: alguns componentes do lúpulo têm efeito bactericida. “O lúpulo é um dos três fatores que tornam a cerveja um ambiente hostil a bactérias causadoras de doenças: os outros são o álcool e o gás carbônico”, diz Sozo. Assim, cerveja é um porto seguro quando você suspeita da qualidade da água. Não funciona para matar a sede (seu efeito diurético desidrata o corpo), mas dá para escapar de uma diarréia se você preferir cerveja a uma caipirinha feita com gelo de procedência duvidosa.
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