quarta-feira, 31 de agosto de 2016

VOCÊ SABE COMO É A REPRODUÇÃO DAS MINHOCAS?






Esses animais anelídeos são hermafroditas, ou seja, possuem os dois sexos – portanto, são capazes de fecundar e serem fecundados ao mesmo tempo. Mesmo assim, a minhoca não pode fecundar a si mesma: ela precisa de uma parceira. O processo dura cerca de três horas, gera entre três e 20 “filhotes” e pode acontecer várias vezes ao ano. Como cada minhoca vive, em média, quatro anos, fica fácil entender por que esses bichos se multiplicam rapidinho no seu quintal.

1. As minhocas se posicionam em sentido oposto: a “cabeça” de uma fica na altura do “rabo” da outra. O clitelo, um anel descolorido na região anterior do corpo, libera um muco que ajuda a fixá-las nessa posição. Aí, cada uma injeta espermatozoides num órgão específico da outra: uma bolsa chamada espermateca.




2. Depois que elas se separam, o clitelo passa a criar um tipo de casca, parecido com o casulo das borboletas. A minhoca começa a andar para trás, arrastando o clitelo no chão para mover o casulo ao longo do corpo até chegar à cabeça. Nesse “caminho”, ele passa pela abertura feminina, onde recolhe os óvulos, e os leva até as espermatecas.




3. Quando os óvulos (gametas femininos) encontram os espermatozoides (gametas masculinos), rola o momento mágico: a fecundação! A minhocacontinua se movendo, até tirar o casulo do corpo. Ele é deixado no solo e protegerá os óvulos fecundados enquanto se desenvolvem, sem qualquer supervisão dos “pais”. O desenvolvimento dos filhotes no casulo pode durar de duas semanas até três meses, dependendo da espécie.Quando saírem de lá, os filhotes já têm corpo adulto.

CONSULTORIA Paulo César de Paiva, especialista em anelídeos do Departamento de Zoologia da UFRJ
http://mundoestranho.abril.com.br/

Qual é a diferença entre fruta e legume?




A resposta varia conforme a pessoa para quem você fizer a pergunta. Um cientista vai responder que fruto – e não fruta, já que o termo técnico correto é masculino – é a estrutura desenvolvida a partir do ovário de uma flor fecundada. O mesmo cientista dirá também que os legumes são um tipo de fruto, que tem como característica o fato de ser duro, seco e ter as sementes protegidas por uma vagem – caso, por exemplo, do feijão, da ervilha, do amendoim e da lentilha. Nas feiras e quitandas, porém, a rigidez da classificação científica dá lugar a um critério bem mais simples. Para agricultores e donas-de-casa, os frutos doces são chamados de frutas e o resto vira legume. “Não se trata de uma definição técnica, mas de uma distinção popular que se consagrou pelo uso”, afirma o biólogo Marcos Arduin, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

Dessa forma, frutos adocicados, como o abacate, o caqui, a uva e a banana, recebem o nome de frutas. Outros mais salgados ou azedos – como o tomate, o chuchu e a berinjela – são considerados legumes. “Esse estilo de classificação ampliou a categoria dos legumes. Com ele, há espaço para incluir raízes (como a cenoura e o rabanete), ramos (como brócolis) e grãos (como o arroz e o girassol)”, diz Marcos. Caso curioso é o do morango. Nem todo mundo sabe que ele é, na verdade, um falso fruto. O que nós comemos é só uma parte da flor – o receptáculo -, que fica carnoso e cheio de suco depois da fecundação. Os frutos verdadeiros são apenas os pequeninos grãos que parecem sementes enfeitando sua casca vermelha.

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terça-feira, 30 de agosto de 2016

As Bananas tem semente ?



As bananas compradas no supermercado, que consumimos normalmente, não possuem sementes. Aqueles pontinhos pretos são apenas óvulos não-fecundados da flor da bananeira. A banana é um fruto partenocárpico, tal como o abacaxi, os frutos se formam sem fecundação. É por isso que não possui sementes.

As bananas com sementes só ocorrem nas espécies selvagens, que no Brasil podem aparecer em regiões litorâneas de Mata Atlântica. A espécie Musa balbisiana, vendida no mercado indonésio contém, excepcionalmente, sementes, e é considerada uma das espécies ancestrais das atuais variedades híbridas geralmente consumidas.As bananas com sementes só ocorrem nas espécies selvagens. Foto: Reprodução/leptosolena

As bananas tradicionais, entretanto, reproduzem-se pela chamada propagação vegetativa, onde os brotos das novas plantas surgem a partir da planta-mãe. No caso das bananas, eles aparecem do chamado rizoma (um caule subterrâneo), estrutura na base da bananeira de onde saem as raízes. A grande vantagem é que a muda atinge a fase adulta em muito menos tempo que as frutas que começam a crescer a partir de uma semente. Mas a maior desvantagem é que todas as bananeiras serão idênticas à planta-mãe. Se a planta que deu origem aos brotos tiver doenças, as descendentes também terão.A ‘Musa balbisiana’ é uma espécie primitiva de banana que não adquiriu a capacidade de reproduzir sem fecundação! SHOW, não é? Foto: Reprodução/damninteresting

domingo, 28 de agosto de 2016

Dengue você já teve ?



A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.

Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.

Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágicae a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. A melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito.

Em 1865 foi descrito o primeiro caso de dengue no Brasil, na cidade de Recife, sendo considerada epidêmica em 1846, quando se espalhou por vários estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Acredita-se que o mosquito Aedes aegypti chegou ao Brasil pelos navios negreiros, uma vez que as primeiras aparições do mosquito se deram no continente africano. No início do século XX, o médico Oswaldo Cruz implantou um programa de combate ao mosquito que chegou a eliminar a dengue no país durante a década de 1950.

No entanto, a dengue voltou a acontecer no Brasil na década de 1980. Hoje em dia, os quatro tipos de vírus circulam no país, sendo que foram registrados 587,8 mil casos de dengue em 2014, de acordo com o Ministério da Saúde.
Devemos dizer "a dengue" ou "o dengue"?

A forma mais correta, sob o ponto de vista da gramática, é "o dengue", no masculino. Entretanto, também está certo dizer "a dengue", que hoje em dia é a forma mais utilizada pela população e até aceita em dicionários.O mosquito da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais

Tipos


O vírus da dengue possui quatro variações: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos os tipos de dengue causam os mesmo sintomas.

Quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, mas ainda pode ser infectada pelos outros três tipos. Isso quer dizer que só é possível pegar dengue quatro vezes.


Caso ocorra um segundo ou terceiro episódio da dengue, há risco aumentado para formas mais graves da dengue, como a dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue.

Na maioria dos casos, a pessoa infectada não apresenta sintomas da dengue, combatendo o vírus sem nem saber que ele está em seu corpo. Para aqueles que apresentam sintomas, os tipos de dengue podem se manifestar clinicamente de quatro formas:
Dengue clássica

A dengue clássica é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, entre outros.
Dengue hemorrágica

A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas.
Síndrome do choque da dengue

A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito.

Causas


A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida.

O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito da dengue adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de três a 15 dias para a doença se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.



A transmissão da dengue raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C - por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito da dengue podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.

O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar, transmitindo a dengue, nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento.

A fêmea do Aedes aegypti também transmite a febre chikungunya e a febre Zika.



Prevenção


O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a melhor forma de prevenir a dengue! Veja como eliminar o risco:
Evite o acúmulo de água

O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.
Coloque areia nos vasos de plantas

O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos.

Coloque desinfetante nos ralos

Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de dengue devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.
Limpe as calhas

Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.
Coloque tela nas janelas

Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o mosquito da dengue. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

Lagos caseiros e aquários

Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se tornarem foco de dengue deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.
Seja consciente com seu lixo

Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.


Uso de inseticidas e larvicidas

Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela Secretaria de Vigilância em Saúde têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.

Os larvicidas servem para matar as larvas do mosquito da dengue. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d'água, enfim, nos lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.

Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o mosquito tem hábitos diurnos. O fumacê, como é chamado, não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da dengue em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada em um momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas. Os inseticidas domésticos também são eficazes, desde que tenham explicitado na embalagem a proteção contra o mosquito da dengue.

Algumas vezes, os mosquitos e larvas da dengue desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.


Uso de repelente

O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método paliativo para se proteger contra a dengue. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Além disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessária diversas reaplicações ao longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.
Suplementação vitamínica do complexo B

Tomar suplementos de vitaminas do complexo B pode mudar o odor que nosso organismo exala, confundindo o mosquito e funcionando como uma espécie de repelente. Outros alimentos de cheiro forte, como o alho, também podem ter esse efeito. No entanto, a suplementação deveria começar a ser feita antes da alta temporada de infecção do mosquito, e nem isso garante 100% de proteção contra a dengue. A estratégia deve se somar ao combate de focos da larva do mosquito, ao uso do repelente e à colocação de telas em portas e janelas, por exemplo.

sintomas

Sintomas de Dengue

Sintomas da dengue clássica

Os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e duram entre 5 a 7 dias. Os principais sinais são:
Febre alta com início súbito (39° a 40°C)
Forte dor de cabeça
Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos
Perda do paladar e apetite
Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores
Náuseas e vômitos
Tontura
Extremo cansaço
Moleza e dor no corpo
Muitas dores nos ossos e articulações
Dor abdominal (principalmente em crianças).
Sintomas da dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue clássica. A diferença é que a febre diminui ou cessa após o terceiro ou quarto dia da doença e surgem hemorragias em função do sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. Quando acaba a febre começam a surgir os sinais de alerta:
Dores abdominais fortes e contínuas
Vômitos persistentes
Pele pálida, fria e úmida
Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
Manchas vermelhas na pele
Comportamento variando de sonolência à agitação
Confusão mental
Sede excessiva e boca seca
Dificuldade respiratória
Queda da pressão arterial.

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória. A baixa circulação sanguínea pode levar a pessoa a um estado de choque. Embora a maioria dos pacientes com dengue não desenvolva choque, a presença de certos sinais alertam para esse quadro:
Dor abdominal persistente e muito forte
Mudança de temperatura do corpo e suor excessivo
Comportamento variando de sonolência à agitação
Pulso rápido e fraco
Palidez
Perda de consciência.

A síndrome de choque da dengue, quando não tratada, pode levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.
http://www.minhavida.com.br/

Alguns LINKS pra você que é forte de internet e quer passar no ENEM !!




https://www.youtube.com/watch?v=vtY633uH9g0

https://www.youtube.com/watch?v=kshaKeMRhfQ

https://www.youtube.com/watch?v=ciut3ETjL1E

https://www.youtube.com/watch?v=xyhzOvFK06Q

https://www.youtube.com/watch?v=dpRdfjFhc8o













sábado, 20 de agosto de 2016

Por Diário de Biologia : Chega de absorvente meninas,Calcinha que absorve menstruação !!


As mulheres de todo o mundo recorrem a absorventes externos, tampões e coletores menstruais para encarar os dias de sangramento. Tem até um tipo deabsorvente interno que permite que a mulher tenha relações sexuais durante a menstruação sem nenhuma sujeira. Mas agora, uma empresa promete que as mulheres nunca mais usarão estas coisas enquanto estiverem menstruadas.
A novidade é uma calcinha que absorve o sangue e, de acordo com a marca, não deixa a mulher úmida nem incomodada. A calcinha está sendo chamada deThinx, que leva o nome da marca que a produz. De acordo com os desenvolvedores, graças a uma tecnologia própria, a calcinha tem capacidade de absorção equivalente a dois absorventes internos. Além disso, garante que a região íntima ficará sequinha e que não haja vazamentos, mesmo naquelas mulheres com fluxo menstrual intenso.
No site da marca, eles não revelam exatamente a tecnologia usada e explicam que a calcinha possui camadas: uma superior, que drena o líquido, e a inferior, superfina, que tem a função de afastar o sangue do contato com pele e mucosa. Além disso, dizem que o tecido usado é antibacteriano e que a calcinha não é descartável e pode ser reutilizada várias vezes.  Basta enxaguá-la e, em seguida, colocá-la na máquina de lavar como de costume, mas sem amaciantes.
A mulher poderá escolher o modelo de calcinha de acordo com a fase da menstruação!
Uma desvantagem do produto é que você precisará de pelo menos 3 modelos para as diferentes fases do período. Para dias de fluxo intenso, são recomendadas as “hip huggers”, calcinhas de lateral mais grossa. Para os fluxos intermediários, os modelos “sport” (mais básico) e o de cintura alta são as sugestões. Para os dias mais leves, os modelos “cheeky” (um pouco mais cavados) e a calcinha tipo short. No finalzinho da menstruação, a mulher pode optar pela calcinha fio dental da marca que seria o suficiente.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Quando a mulher sente ardor na região íntima durante ou depois da relação sexual, o que pode ser?




Para algumas mulheres, a hora de ter relações com o companheiro não é uma situação tão prazerosa como deveria. Isso porque existem algumas condições e desconfortos relacionados ao ato sexual que não só impedem um pleno aproveitamento, como também indicam problemas mais sérios. Por ser um órgão interno, o canal genital feminino está mais suscetível a infecções e doenças que não são perceptíveis em um primeiro momento. Um dos problemas relatados pelas mulheres aos ginecologistas é a sensação de ardência na região genital, que pode acontecer antes ou depois da intimidade com o companheiro. Poucas mulheres gostam de falar sobre o assunto, mas a grande maioria delas sente ou já sentiu ardência ou dor na região genital.


O que pode ser?

Os ginecologistas dizem que sentir ardor na região genital pode ser consequência, de muitas relações seguidas, que podem deixar o local mais ressecado e com pequenos traumas no canal genital, o que não costuma grave. Após o ato sexual é importante não lavar a região com exagero e evitar o uso de sabonetes.

O ardor também pode indicar algumas doenças, especialmente na população feminina mais madura com idade acima dos 50 anos, como câncer da vulva e líquen escleroatrófico. Pode, ainda, ser sinal de alergias a sabonetes, preservativo ou até mesmo pelas roupas íntimas. A presença de vermelhidão, coceira, ardência, corrimento com odor, corrimento amarelado em grande quantidade, corrimento tipo massinha ou qualquer lesão vaginal merecem investigação de um especialista. É importante estar atenta a este sintomas pois há a possibilidade dessas lesões facilitarem a entrada de microrganismos nocivos causando uma infecção grave ou até mesmo, doenças sexualmente transmissíveis.


Infecção urinária, a maior causa de ardência genital

Entre as principais causas desse desconforto, está a infecção urinária, mais comum nelas por causa do tamanho da uretra feminina, menor que o da uretra masculina, o que facilita a chegada da bactérias na bexiga. Uma das maneiras de diminuir o risco de infecção é fazer xixi logo após a relação sexual, para “limpar” a uretra e eliminar as bactérias que possam ter entrado.

Fora esses fatores, a infecção urinária pode ser provocada ainda por outras infecções, como a candidíase, por exemplo. Causada por fungos, ela acontece quando a mulher está fraca ou usa biquíni ou roupas molhadas por muito tempo. Assim como a infecção urinária, ela também pode causar ardência na região genital, além de muita coceira e, por isso, em qualquer caso de incômodo, é fundamental procurar um médico.




Fontes: itodas/minhavida/ormnew Imagens; cantuemfoco/ suntgravida/ vidaeestilo

sábado, 6 de agosto de 2016

Olimpíadas : Doenças dos viajantes !!




Viajar é uma das melhores coisas da vida. Nada melhor que tirar férias e cair no mundo, não é mesmo? Mas, antes de colocar o pé na estrada, é legal fazer um planejamento de viagem, traçar um roteiro, estudar o destino, organizar os itens de viagem, preparar o mochilão, conferir documentos, fazer reservas de hospedagem e por aí vai. Mas não é só isso. É necessário pensar na saúde. Nada muito complicado.

Cada destino pede cuidados peculiares e estudar sobre o lugar é tarefa obrigatória. Algumas vacinas são obrigatórias, mas não devemos ficar limitados somente à vacina. Há muitos outros cuidados que devemos tomar.


Antes da viagem

Se a viagem for longa, é importante, se possível, consultar um médico. Principalmente se o destino for algum país remoto ou algum destino com baixo recurso médico. Fazer o check-up é uma excelente medida de prevenção. Nem dói nada.

Vacinas

Escolhido o destino, o primeiro passo é verificar as vacinas obrigatórias. Se incluir vários países, a atenção deve ser redobrada. Dependendo do destino, algumas devem ser aplicadas entre 2 e 12 semanas antes da viagem. Sabendo disso, é importante tomá-las com extrema antecedência. Já pensou perder a viagem por causa de um vacilo desses?



O Instituto Emílio Ribas atende gratuitamente, é possível fornecer o destino e receber um planejamento completo para prevenir doenças no decorrer de uma viagem. O atendimento também pode ser feito via telefone: 11 3896-1366


Medicação

Parece óbvio dizer, mas se o viajante toma alguma medicação sob prescrição médica, é importante levar a receita, não somente como garantia médica, mas, sobretudo, para não ter problemas ao ingressar no país. Tendo essa consciência, o mochileiro também deverá levar a quantidade suficiente para os dias da viagem. Jamais deixar para comprar o remédio no destino, primeiramente porque as leis são diferentes, e segundo, pode acontecer de não existir o remédio no local. Uma medida extrema é ter o conhecimento da composição química do medicamento. Prevenção nunca é demais. Vai que…




Kit emergência

Em todas viagens que faço sempre levo meu kit de medicamentos. Não importa o destino, sempre faço questão de carregar meu kit no mochilão. Geralmente levo medicamentos para desconfortos comuns, como dor de cabeça, azia, alergias, gripe, febre, picada de inseto (em viagem em meio à natureza), analgésico, anti-inflamatório e alguns outros. Acabei fazendo o uso de medicamentos em praticamente todas as viagens que fiz. Pra mim, é bastante necessário levar um kit com medicamentos práticos.




Durante a viagem

Doenças de viajantes mais comuns em destinos frios: gripe, rinite, alergia, inusite, bronquite, asma e, nos casos mais graves, pneumonia.

Doenças de viajantes comuns em destinos quentes: desidratação, insolação, conjuntivite e hepatite A.


Mal da altitude (Soroche)

O Mal de Altitude pode acontecer aqui mesmo na América do Sul, mais precisamente em locais acima de 2.700m acima do nível do mar. O soroche, como também é denominado, causa falta de ar, cansaço, dores de cabeça e dificuldade para respirar. É bastante comum tomar chá e mascar folhas de Coca para aliviar os sintomas do mal da altitude. E realmente funciona. Mas a melhor receita é se acostumar com a altitude antes de fazer passeios e expedições em montanhas. A maior recomendação é ingerir bastante líquido e evitar comidas pesadas e consumo de álcool.


Insolação

Esse é o nosso velho conhecido, mas mesmo assim temos que tomar cuidado. Vale relembrar sempre! Protetor solar é praticamente um item indispensável, sendo até obrigatório em determinadas viagens. A ingestão constante de líquidos como água e sucos naturais também são importantes.


Diarreia do viajante

Ter piriri em viagem é mais comum do que se imagina. É sério. Esse mal é comum em locais que possuem um saneamento básico duvidoso. A diarreia do viajante é causada pela ingestão de bactérias, causando febre, vômitos, diarreia e desidratação. Esse mal-estar faz qualquer viajante querer voltar pra casa. Para prevenir, evite consumir alimentos de procedência desconhecida ou produzidos em locais sem a higiene adequada. Prefira águas industrializadas.

Destinos, doenças e vacinas



Febre-amarela – Obrigatória para qualquer viajante. Disponível gratuitamente nos postos de saúde, a vacina deve ser tomada até 10 dias antes da viagem.

Hepatite A – Vacina obrigatória para qualquer viajante. Transmitida via alimentos e água contaminada. Recomenda-se a vacinação, principalmente para locais com saneamento básico precário, como praias desertas, matas e vilarejos.

Hepatite B – Essa doença é transmitida através do sangue e nas relações sexuais sem proteção. O viajante também pode receber a vacina para prevenção. Vacina obrigatória, tendo em vista que a Hepatite B, sendo crônica, é uma doença silenciosa e incurável. Ela atinge milhares de pessoas ao redor do mundo. Viajantes, tomem a vacina contra a Hepatite B!

Sarampo, caxumba e rubéola – Está presente em todos os países. A vacina monovalente, como é denominada, já deve ter sido tomada pelo viajante, já que todos recebem nos primeiros meses de vida.

Difteria e tétano – Nós brasileiros, desde cedo, já somos imunizados, mas devemos ficar atentos se já recebemos o esquema completo das vacinas e se estamos em dia com a dose de reforço dupla Adulto (dT). É tomada a cada 10 anos.

Meningite meningocócica – A Arábia Saudita, por exemplo, exige o certificado de vacinação para os viajantes que viajam a Meca e Medina. A imunização é indicada para a região sub-saárica da África, conhecida localmente como “cinturão da meningite”.

Gripe (influenza) – É nossa velha conhecida também. A vacina é indicada quando a viagem acontecer durante a temporada de gripe do país de destino.

Malária – Essa doença é muito comum nas regiões de florestas e matas entre os trópicos. Não há uma vacina específica e a doença possui um ciclo. Recomenda-se o uso de repelentes e roupas compridas, principalmente no período do pôr do sol. Caso o viajante contraia a doença, o tratamento se dá através de anti-maláricos e anti-térmicos.

Febre Tifóide – Pra quem gosta de turismo de aventura, tá aí uma vacina obrigatória. A vacina é indicada a praticantes de turismo ecológico ou alternativo em regiões com precárias condições de saneamento básico: África (exceto a regiões norte e extremo sul), sudeste asiático, México, Bolívia e países da Costa Andina (com exceção do Chile).

Cólera – Doença típica em Angola, Moçambique, Uganda e Congo (África), Peru, Bolívia, Equador e Guiana Francesa, Nepal, China, Índia, Malásia e Paquistão e em alguns países do leste europeu. A vacina não é muito eficaz, mas é aconselhada para viajantes. Ela não é disponibilizada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, uma vez que não há imunidade duradoura.

Raiva – Essa, todos já devem estar vacinados, mas vale reforçar. Essa doença pode ser transmitida pela mordida de mamíferos, a vacinação profilática é indicada para países da África e do Sul e sudeste da Ásia onde a raiva canina ou em morcegos é comum. Praticantes de ecoturismo também devem ser vacinados.
Fonte: http://www.seumochilao.com.br/