sábado, 16 de julho de 2016

Resumão 1 ENDÓCRINO !!



A tireóide produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade de metabolismo do corpo. Se ocorrer hipertireoidismo, isto é, funcionamento exagerado da tireóide, todo o metabolismo fica acelerado: o coração bate mais rapidamente, a temperatura do corpo fica mais alta que o normal; a pessoa emagrece porque gasta mais energia. Esse quadro favorece o desenvolvimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue passa a circular com maior pressão. Pode ocorrer o bócio, ou seja, um “papo” causado pelo crescimento exagerado da tireóide. Também pode aparecer a exoftalmia, isto é, os olhos ficam “saltados”.

Se a tireóide trabalha menos ou produz menor quantidade de tiroxina que o normal, ocorre ohipotireoidismo, e o organismo também se altera: o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais


lentamente, a pessoa gasta menos energia, tornando-se mais propensa à obesidade, as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas. Aqui, também pode ocorre o bócio.

Quando o hipotireoidismo ocorre na infância, pode provocar um retardamento físico e mental. Um das possíveis causas dessa doença é a falta (ou insuficiência) de iodo na alimentação, já que o iodo é um elemento presente na composição da tiroxina. Na maioria dos países assim como no Brasil, existem leis que obrigam os fabricantes de sal de cozinha a adicionar iodo nesse produto. Com tal medida, garante-se que a maioria das pessoas consuma diariamente a quantidade necessária de iodo.

Os hormônios são substâncias que são secretadas pelas glândulas endócrinas e mistas do corpo e participam do controle da atividade dos órgãos. Eles podem ser de origem protêica (insulina, adrenalina, glucagon, etc) ou esteróides (lipossolúveis e derivados do colesterol. Ex: progesterona, aldosterona, etc)



Pâncreas

O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon.

A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre, logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).







Já o glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar.

Além de hormônios, o pâncreas produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha um papel muito importante no processo digestivo.


OBS: Mecanismo de controle dos hormônios

O controle é feito por Feed Back, também conhecido como retroalimentação. É um mecanismo de controle sobre a atividade de uma glândula, que ocorre de acordo com aconcentração de uma determinada substância na circulação. Existem dois tipos de Feed Back, o negativo e o positivo. O positivo ocorre toda vez que há estímulos diretamente proporcionais, por exemplo, quando a glicose aumenta no sangue a insulina também aumenta, quando a glicose diminui, a insulina também diminui. O Feed Back negativo ocorre quando os estímulos são contrários, ou seja inversamente proporcionais, por exemplo, quando o Ca aumenta o Paratormônio diminui, e quando o Ca diminui o Paratormônio aumenta, o mesmo exemplo se aplica a glicose e o glucagon.
Fonte: http://vetdani.blogspot.com.br/


Localização das glândulas endócrinas e mistas no corpo humano:



1) Hipófise
A hipófise é dividida em duas partes: a neuro-hipófise (lobo posterior) e a adeno-hipófise (lobo anterior).


A. Neuro-hipófise (Lobo posterior)
Armazena e secreta hormônios produzidos no hipotálamo.


* ADH (vasopressina; hormônio antidiurético)
Aumenta a reabsorção de água por osmose nos tubos renais do néfron.


OBS1: Diabetes Insipidus
A falta de ADH ou o não reconhecimento desse pelos rins causa o que chamamos de Diabetes Insipidus.
O diabetes insipidus ocorre basicamente por 2 motivos: Um problema no sistema nervoso central que impede a produção e liberação do ADH, mesmo em estados de desidratação; Ou um problema nos rins que passam a não responder a presença do hormônio. Em ambos casos o resultado final é um excesso de perda de água pela urina, chamada de poliúria.

Quando existe ADH mas o rim não responde ao mesmo, damos o nome de diabetes insipidus nefrogênico. Quando há falta de produção do ADH pelo sistema nervoso central, chamamos de diabetes insipidus central.
Os doentes com diabetes insípidus apresentam intensa diurese, se desidratam facilmente e por isso bebem muita água. Enquanto o doente tiver acesso fácil a líquidos, não ocorrem grandes complicações além do inconveniente de precisar urinar o todo tempo. Se o paciente urina em excesso e não bebe água para repor as perdas, inicia-se um processo de desidratação severa que coloca a sua vida em risco.

OBS2: O álcool e o ADH
Algumas substâncias podem atuar como inibidora da secreção do hormônio antidiurético, tais como, o álcool, a cafeína e a água. Uma das características da ressaca, por exemplo, é a sede excessiva. Esta necessidade de água que o nosso corpo manifesta pela sede é compreensível, se considerarmos que durante o período de ingestão de álcool muita água foi eliminada pela urina.


* Ocitocina
Estimula as contrações uterinas durante o parto e a liberação de leite.


B. Adeno-hipófise (Lobo anterior)


* FSH (folículo estimulante)
No homem, estimula a produção de espermatozóides pelos testículos. Na mulher, estimula a produção de estrógenos pelos ovários (folículos)


* LH (luteinizante)
No homem, estimula a produção de testosterona pelos testículos. Na mulher, estimula a produção de progesterona pelos ovários (corpo lúteo)


* TSH (tireotrófico)
Atua sobre a tireóide estimulando sua atividade.


* ACTH (adrenocorticotrófico)
Atua sobre as suprarrenais estimulando sua atividade.


* GH (somatotrófico)
Estimula o crescimento através da indução a divisões celulares.
Baixa produção de GH >> Nanismo
Alta produção de GH >> Gigantismo


* PROLACTINA
Estimula a lactação (secreção de leite pelas glândulas mamárias)


2) Tireóide


* T3 e T4
Responsáveis pela variação da taxa metabólica. Possuem em sua composição o iodo.



OBS: Bócio Endêmico
- Baixa quantidade de iodo no sangue
- Baixa taxa de T3 e T4 (hipotireoidismo) >> Iodo é constituinte dos hormônios T3 e T4.
- Formação do "papo" >> O iodo é armazenado na tireóide por uma proteína, a tireoglobulina. A tireoglobulina iodada inibe a produção, por feedback, da própria tireoglobulina. Na falta de iodo ocorre excesso da produção de tireoglobulina, o que retém água e aumenta a tireóide.


* Calcitonina
Atua na regulação da taxa de Ca2+ no sangue estimulando a calcificação.


Paratireóides


As paratireóides são quatro glândulas localizadas em volta da tireóide. Elas produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue.

Supra-renais

As supra-renais, duas glândulas que se situam acima dos rins, produzem adrenalina, também conhecida como hormônio das “situações de emergência”. A adrenalina prepara o corpo para a ação, ou seja, em termos biológicos, para atacar ou fugir.







Os principais efeitos da adrenalina no organismo são:

Taquicardia (o coração dispara e impulsiona mais sangue para os braços e pernas, dando-nos capacidade de correr mais ou de nos exaltar mais em uma situação tensa, como uma briga);
Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue (isso permite que as células produzam mais energia);
Contração dos vasos sanguíneos da pele (o organismo envia mais sangue para os músculos esqueléticos) – por essa razão, ficamos pálidos de susto e também “gelados de medo”!

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/index2.php

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