quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Olhar político de um Biólogo: Como escolher meu candidato a vereador?




Como escolher um vereador quando a maioria dos candidatos nunca exerceu mandato e, portanto, nunca apresentou projetos de lei nem emendas parlamentares? Como escolher entre tantos partidos políticos? Entre muitos candidatos, quem melhor pode representar um eleitor? 

1) Valores e visão de mundo: Seu candidato professa os mesmos valores que você? Ele analisa a cidade e o mundo de forma semelhante à sua? "O bom vereador é aquele que tem afinidades comigo do ponto de vista ideológico, da maneira como ele enxerga o mundo.


2) Diagnóstico da cidade: Os problemas que o candidato considera prioritários são os mesmos que os seus? Convergem com aquilo que as enquetes elaboradas por institutos de pesquisa apontam? "Se o vereador faz um diagnóstico impreciso da cidade, não está preparado para assumir o posto. Esse é um dos pontos que avalio para escolher meu candidato. A compatibilidade entre as reais necessidades da cidade e o que ele propõe".



3) Consciência sobre o papel do vereador: Ainda que, no atual sistema, o vereador se ocupe de intermediar o contato entre seus representados e o Executivo e de resolver questões como levar asfalto a uma rua ou construir uma escada, ele tem de decidir sobre políticas mais amplas, como o modelo de gestão da saúde pública por organizações sociais, por exemplo. "O vereador tem de representar muito mais do que esse intercâmbio e esse papel intermediário. Ele tem sim, em parte, um papel de interlocutor entre o Executivo e aqueles que representa, mas não é o principal".


4) Visão global do município: Seu candidato a vereador é capaz de pensar a cidade global e sistemicamente? Além de dizer que levará creches e hospitais para sua região, ele tem ideias e projetos sobre cultura ou o desenvolvimento do município como cidade global? "Devemos escolher o candidato que tem mais preocupações universais, de atender a todos, e não só a certa fatia do eleitorado. Não é só limpar o lixo da minha rua, da minha praça. É o da cidade toda".


5) O partido: A legenda de seu candidato tem vida, faz reuniões, discute a cidade? O que o partido pensa sobre temas como saneamento básico e política de saúde pública? O que pensa sobre política de habitação e formas de evitar uma bolha imobiliária? "O partido é um atalho para o eleitor. Além de tentar saber detalhes sobre aquele indivíduo em particular, é importante saber que conjunto de ideias o partido dele professa, que programa tem para a cidade".



6) Vida no partido: O candidato está filiado há quanto tempo? Ele participa das atividades do partido? Já foi filiado a outras siglas? "Por mais que se fale que nosso sistema é personalista, é importante a relação do representante com seu partido. Espera-se que ele tenha preocupação de agir como membro de uma organização. Democracia representativa sem partido não existe".

Adaptado por Alan Calvet



quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Como podem ser os carboídratos?



Monossacarídeos: os mais simples

Os monossacarídeos são carboidratos simples, de formula molecular (CH2O)n, onde n é no mínimo 3 e no máximo 8. São os verdadeiros açucares, solúveis em água e, de modo geral, de sabor adocicado. Os de menor número de átomos de carbono são as trioses (contêm três átomos de carbono). Os biologicamente mais conhecidos são os formados por cinco átomos de carbonos (chamados de pentoses) e os formados por seis átomos de carbono (hexoses).

Na tabela abaixo você encontra as hexoses e pentoses mais conhecidas, seus papeis biológicos e as fontes de obtenção. Não se preocupem com as fórmulas moleculares, fixem-se apenas as fontes onde são encontradas os açucares e seu papel biológico.

Pentose

Ribose
Desoxirribose

Papel Biológico
Papel Biológico




Matéria-prima para a fabricação do ácido nucléicoRNA. Fórmula molecular: C5H10O5



Matéria-prima para a fabricação do ácido nucléicoDNA. Fórmula molecular: C5H10O4




Hexose

Glicose
Frutose
Galactose





Papel Biológico
Papel Biológico
Papel Biológico


Principal fornecedor de energia para o trabalho celular. É a base para a formação da maioria dos carboidratos mais complexos. Produzida na fotossíntese pelos vegetais. Encontrada no sangue, no mel e nos tecidos dos vegetais.
Fórmula molecular: C6H12O6



Também fornece energia para a célula. Encontrada principalmente em frutos doces e também no esperma humano.
Fórmula molecular: C6H12O6







Papel energético. Encontrada no leite, como componente do dissacarídeo lactose.
Fórmula molecular: C6H12O6












Oligossacarídeos: nem tão simples, nem tão complexos

Oligossacarídeos são açucares, formados pela união de dois a seis monossacarídeos, geralmente hexoses. O prefixo oligo deriva do grego e quer dizer pouco. Os oligossacarídeos mais importantes são os dissacarídeos.



Açucares formados pela união de duas unidades de monossacarídeos, como, por exemplo, sacarose, lactose e maltose. São solúveis em água e possuem sabor adocicado. Para a formação de um dissacarídeo , ocorre reação entre dois monossacarídeos, havendo liberação de uma molécula de água. É comum utilizar o termo de desidratação intermolecular para esse tipo de reação, em que resulta uma molécula de água durante a formação de um composto originado a partir de dois outros.

Veja o caso do dissacarídeo sacarose, que é o açúcar mais utilizado para o preparo de doces, sorvetes, para adoçar refrigerantes não dietéticos e o “cafezinho”. Sua fórmula molecular é C12H22O11. Esse açúcar é resultado da união de uma frutose e uma glicose. Como foi visto na tabela anterior, tanto a glicose como a frutose possuem a fórmula molecular C6H12O6. Como ocorre a liberação de uma molécula de água para a formação de sacarose, a sua fórmula molecular possui dois hidrogênios e um oxigênio a menos.

Dissacarídeo
Constituição
Papel biológico
Fontes

Sacarose
glicose-frutose
energético
cana-de-açucar, beterraba e rapadura

Lactose
glicose-galactose
energético
leite




Polissacarídeos: os mais complexos

Como o nome sugere (poli é um termo derivado do grego e quer dizer muitos), os polissacarídeos são compostos macromoleculares (moléculas gigantes), formadas pela união de muitos (centenas) monossacarídeos. Os três polissacarídeos mais conhecidos dos seres vivos são amido, glicogênio e celulose.

Ao contrário da glicose, os polissacarídeos dela derivados não possuem sabor doce, nem são solúveis em água.

Polissacarídeo
O que é importante saber


Amido


É um polissacarídeo de reserva energética dos vegetais. As batatas, arroz e a mandioca estão repletos de amido, armazenado pelo vegetal e consumido em épocas desfavoráveis pela planta. O homem soube aproveitar essas características e passou a cultivar os vegetais produtores de amido. Os pães e bolos que comemos são feitos com farinha de trigo, rica em amido. Lembrem-se que para o amido ser aproveitado pelo nosso organismo, é preciso digeri-lo, o que ocorre primeiramente na boca e depois no intestino, com adição de água e a participação de catalisadores orgânicos, isto é, substâncias que favorecem ou aceleram as reações químicas.


Glicogênio


É um polissacarídeo de reserva energética dos animais; portanto, equivalente ao amido dos vegetais. No nosso organismo, a síntese de glicogênio ocorre no fígado, a partir de moléculas de glicose. Logo, fígado de boi e fígado de galinha são alimentos ricos em glicogênio.

Celulose


É o polissacarídeo de papel estrutural, isto é, participa da parede das células vegetais. Poucos seres vivos conseguem digeri-lo, entre eles alguns microrganismos que habitam o tubo digestivo de certos insetos (cupins) e o dos ruminantes (bois, cabras, ovelhas, veados etc.).



segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Qual a diferença entre flor e rosa?







A rosa (do latim rosa) é uma das flores mais populares no mundo. Vem sendo cultivada pelo homem desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5 000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Celebrada ao longo dos séculos, a rosa, símbolo dos apaixonados, também marcou presença em eventos históricos importantes e decisivos. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.


Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae, e ao gênero Rosa L., com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maioria das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.

Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.

Flor: A flor é a parte das plantas classificadas como Angiospérmicas (Divisão Magnoliophyta) onde se encontram os seus órgãos sexuais. A função da flor é assegurar a reprodução. Depois da fertilização do óvulo, a flor transforma-se num fruto, que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie.


sábado, 24 de setembro de 2016

Biologia do rato !!



O Rato (plural: ratos) é uma designação comum para diversos pequenos mamíferos pertencentes à ordem dos roedores, assim como um nome genérico dado a diversos mamíferos roedores pertencentes às famílias Muridae, Cricetidae, Heteromyidae, Diatomyidae e Bathyergidae.

Caracterizam-se por possuir focinho pontudo, orelhas pequenas e arredondadas, e uma longa cauda nua ou quase sem pêlos. As espécies mais conhecidas de rato são o Mus musculus, um típico rato doméstico, Rattus rattus e Rattus norvegicus, por vezes chamados de ratazanas e que habitam esgotos e córregos. Os ratos também são animais de estimação. Já em ambiente silvestre, a espécie mais comum é o ratos-do-campo ou rato do mato, espécie importante para a cadeia alimentar, pois são alimentos de grandes aves como falcões e águias. Os ratos domésticos possuem comportamentos furtivos, onde podem invadir casas e despensas de comida. O americano Peromyscus leucopus e o Peromyscus maniculatus vivem em ambiente não urbano, e são geralmente chamados de camundongos. Esses, assim como outras espécies comuns de rato como roedores existentes em todo o mundo, também podem habitar ambientes humanos. Entretanto, muitos deles são de outro gênero.

Gatos, cães, raposas, corujas, aves de rapina, cobras e até mesmo alguns tipos de artrópodes são os principais predadores dos ratos, principalmente as selvagens. No entanto, por causa de sua notável capacidade de adaptação a quase qualquer ambiente, o rato é um dos mais bem sucedidos entre o gênero mamíferos na Terra atualmente.

Os ratos em alguns contextos são considerados pragas, quando danificam e destroem plantações e silos de armazenamento de grãos, onde também causam danos estruturais danificando fiações, estruturas, além de ser um vetor para diversas doenças, na maioria das vezes transmitidas pelas suas fezes ou através de seus parasitas que com seus hospedeiros como a Yersinia pestis, causam doenças como a peste bulbonica. Além disso, doenças como salmonelose, tifo murinho, escabiose e leptospirose também podem ser transmitidas pelas fezes dos ratos. Na América do Norte, diversos casos onde a vítima apenas respirou o pó gerado pelas fezes do rato, tem sido associada à hantavírus, o que pode levar à Síndrome Pulmonar por Hantavírus (HPS).

A maioria dos ratos possuem hábitos noturnos; eles compensam suas limitações visuais com grande senso de audição, e confiam principalmente em seu sentido do olfato para localizar comida e evitar predadores.

Os ratos são os principais animais usado para testes em laboratórios, seja para teste de medicações, como pesquisas mais desenvolvidas como células tronco e cardiológicas.

Os ratos tem capacidade de construir complexos de tocas na natureza ou em ambiente humano. Estas tocas costumam ter longas entradas e estão equipados com túneis/rotas de fuga. Há alguma evidência de um novo estudo que indica que o projeto arquitetônico de uma toca é o resultado do que é pré-escrito no DNA de um rato.

A idade de reprodução de um rato, é de cerca de 50 dias de idade em ambos os sexos feminino e masculino, embora as fêmeas possam ter seu primeiro entre 25 e 40 dias. Ratos possuem ciclo estral durante todo o ano, e a ovulação é espontânea. A duração do ciclo estral é de 4-5 dias e o estro em si dura cerca de 12 horas, ocorrendo durante a noite. Esfregações vaginais ajudam no acasalamentos para determinar a fase do ciclo estral. O acoplamento é geralmente nocturno e pode ser confirmada pela presença de um sphragis na vagina até 24 horas após a cópula. A presença de esperma vaginal também é um indicador fiável de acasalamento.

Camundongos fêmeas quando alojadas juntas tendem a não entrar em ciclo estral. Se exposto a um rato macho ou os feromônios de um rato macho, a maioria das fêmeas vai entrar em cio em cerca de 72 horas. Esta sincronização do ciclo estral é conhecida como o efeito de Whitten. A exposição de uma rata recém-criada aos feromônios de um rato macho desconhecido pode impedir a implantação, um fenômeno conhecido como o efeito Bruce.

O período de gestação média é de 20 dias. Após o parto, cerca de 14–24 horas, o aleitamento é iniciado. A média de indivíduos em uma ninhada é de 10 a 12 indivíduos.

Os roedores são uma das pragas urbanas mais temidas pela população em geral. Não é raro encontrar pessoas que se desesperam ao entrar em contato com um deles. A sensação de pânico que eles causam é bastante conhecida. Instintivamente, demonstramos pavor àquilo que pode ameaçar nossa integridade física, como os ratos ameaçavam na época das cavernas.

São também uma das mais pragas mais bem adaptadas ao convívio humano. Recebem do nosso ambiente tudo o que precisam para sobrevivência: água, abrigo e alimento em excesso. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, estima-se uma perda anual de 8 a 10% da produção mundial de grãos por conta do consumo ou estrago provocado pelo contato com urina e fezes dos roedores. Refletindo em prejuízos financeiros, só no Brasil ficaria na ordem de US$ 4 bilhões por ano.

Os roedores podem transmitir diversas doenças, como por exemplo, a leptospirose, a peste bubônica, o tifo murino, sarnas e micoses, entre outras. Por essa razão, o controle de roedores torna-se imprescindível, devendo ser tratado efetivamente como um problema de saúde pública.

Os roedores sinantrópicos (que convivem no mesmo ambiente do homem) são divididos em duas categorias: roedores silvestres e roedores urbanos.

Presentes em todos os continentes, à exceção da Antártica, os roedores constituem a mais numerosa ordem de mamíferos. São mais de 2000 espécies, o que corresponde a cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos. A maior parte é de pequenas proporções, o camundongo-pigmeu Africano tem 6 cm de comprimento e pesa 7 g. Por outro lado, o maior deles, a capivara, pode pesar até 45 kg.

Os roedores distinguem-se dos outros animais pelos seus dentes. Eles possuem um par de dentes incisivos no maxilar superior e um par dos mesmos no inferior, separados dos dentes molares por um longo espaço sem dentes (diastema). Esses animais possuem os sentidos muito apurados, principalmente tato (através dos pêlos), audição, olfato e paladar. A visão, porém, é limitada.

Entretanto, são bastante sensíveis às variações de intensidade luminosa, o que confere aos mesmos capacidade imediata de perceber movimentos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Sexo: Conheça os pontos de excitação femininos. Zonas erógenas da mulher





Alguns locais que são tidos como zonas erógenas femininas.
As orelhas e o pescoço
Os seios e os mamilos
A parte lateral do peito
As mãos, os pulsos e os dedos
A base do abdómen
O clítoris
A parte exterior da vagina
O ponto G
O períneo - área entre a vagina e o ânus
A orla exterior do ânus
As nádegas
A parte interna das coxas
A parte atrás dos joelhos


Muito conhecido entre parceiras homo ou bi as regiões de toque são locais de extremo prazer quando tocado do modo correto. Aqui estão destacadas algumas regiões, homens em sua maioria desconhecem essa região por tratar o sexo de alivio do pênis. Vai aqui umas dicas para ambos os sexos.


Rosto : possui várias regiões bastante sensíveis , como a linha de crescimento do cabelo , a face , ao redor dos lábios , as sobrancelhas e as pálpebras . Os toques da parceira devem ser delicados e sutis, percorrendo com leveza cada região , o que propicia sensações bastante variadas.

Boca : além de sua atratividade e beleza , a boca tem uma enorme capacidade para dar e receber prazer , com um alto grau de simbolismo sexual por sua cor , calor e umidade. O contorno dos lábios é percorrido suavemente com os dedos e beijos sucessivos , com diferentes pressões , roçar de lábios e encontro de línguas . Quando a boca e a língua passeiam por regiões do corpo da parceira , são produzidas reações de excitação , arrepios , contrações e relaxamento na pele e nos músculos .

Lóbulos das Orelhas : suas terminações nervosas os tornam bastante sensíveis . São acariciados com as pontas dos dedos e com a língua , que por sua umidade e facilidade de variar de temperatura mediante consumo de produtos gelados ou quentes, proporciona sensações agradáveis entre as parceiras.

Pescoço e Nuca : assim como outras zonas de prazer , o pescoço contém diversas terminações nervosas. Por ser um ponto de relaxamento, a nuca é uma das partes mais estimuláveis quando acariciada suavemente . Acariciar o pescoço e a nuca resulta na mulher uma reação prazerosa que se distribui pelo corpo . A nuca transmite uma sensação de confiança a quem recebe a carícia e ternura a quem proporciona.

Axilas : podem exercer atração por estarem depiladas ou não . Próximas aos seios , ao pescoço e à nuca , constituem uma rota natural no jogo de carícias , beijos e abraços .

Umbigo e Abdômen: permitem uma série de sensações sexuais, quando tocados pelos lábios , língua , mãos e pés . O grau de excitação aumenta na medida em que há aproximação do púbis .

Nádegas : provocam atração da parceira e são fonte de prazer quando beijadas, lambidas, beliscadas, mordiscadas e apertadas. Proporcionam prazer a quem faz e a quem recebe as carícias .

Coxas : beijos e massagens em toda sua extensão , sobretudo no lado interno ( próximo à vulva ) e posterior ( próximo à dobra das nádegas ) causam sensações agradáveis e excitantes . A carícia nessa região é considerada pelas mulheres uma preliminar fundamental para o sexo oral .

Tornozelos , Panturrilhas e Pés : os pés possuem conexões nervosas com o resto do corpo , e quando estimulados, por beijos e toques , podem trazer sensações prazerosas que se distribuem a outras áreas . Os dedos dos pés são particularmente sensíveis e proporcionam excitação sexual tanto para quem recebe a carícia como para quem a faz, como lambê-los, chupá-los e fazê-los passear pelo corpo da parceira , tocando os seios e a vagina .

Ânus : a área externa do ânus é altamente estimulável, pois sua origem ectodérmica é a mesma à do clitóris . Possui terminações nervosas procedentes de regiões cerebrais do prazer e orgasmo . Pode ser estimulado em seu entorno, com beijos e toques com os dedos . A penetração com dedos ou “consolo” é excitante para algumas mulheres , mas outras acham desagradável.

Períneo : segmento localizado entre a vagina e o ânus , o períneo é uma das áreas mais erógenas do corpo da mulher . A excitação se dá por beijos , pela língua ou pela mão espalmada fazendo pressão com massagens ritmadas (cobrindo os lábios externos).

Púbis : a proximidade com a vulva proporciona

grande excitabilidade à mulher quando o púbis é beijado e acariciado com as mãos , os pés ou os seios da parceira . A estimulação ritmada do púbis aumenta a irrigação sangüínea da vulva e do clitóris

Seios e Mamilos : os mamilos e suas uréolas são muito sensíveis ao toque , de forma que acariciá-los, massageá-los, apertá-los, mordiscá-los, beijá-los suavemente e pousar o rosto entre eles é muito excitante . À medida que os seios são estimulados, os mamilos ficam eretos e a glândula mamária torna-se mais rija .

Lábios Externos e Internos : os lábios genitais são muito sensíveis , em especial a superfície interna , na abertura da vulva . Tocar suavemente com movimentos regulares para cima e para baixo ou para as laterais , deslizar a língua seguindo um ritmo ou beijá-los seguidamente produz grande excitação na parceira . Adotando a posição conhecida por ¨69¨ esta troca de carícias é mútua . ( Ver mais em Sexo Oral ).

Clitóris : por ser rico em terminações nervosas, quando manipulado com os dedos ou com a língua , há grande sensação de prazer . Deve ser estimulado com suavidade , destreza e sem precipitação, isto é, não estimular o clitóris antes de outras carícias nas zonas erógenas. Para tornar a sensação mais agradável , procurar lubrificar o clitóris da parceira com saliva ou secreção vaginal para aliviar o atrito . Os movimentos circulares e vibratórios são considerados os melhores para obtenção do orgasmo clitoridiano. Para o movimento circular , apóiam-se os dedos sobre o clitóris fazendo movimentos suaves e constantes . Para os movimentos vibratórios , coloca-se a mão sobre a área púbica fazendo-a vibrar com rapidez , tocando ao mesmo tempo o clitóris com os dedos. (Ver mais em Sexo Oral).

Ponto G: seu mecanismo que leva à excitação ainda não é bem conhecido , porém é uma área que provoca grande prazer na mulher . Foi descrito abaixo do osso púbico na parede anterior da vagina, mais próximo de sua abertura que o colo do útero . O ponto G é alcançado e estimulado na prática sexual ao se introduzir toda a extensão do dedo indicador ou médio na vagina que então explora seu interior até que a parceira indique em que ponto sente maior prazer .

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O que sabemos sobre o vetor do calazar ?








Do ponto de vista epidemiológico, destacam-se os gêneros Phlebotomus e Lutzomyia, implicados na transmissão das leishmanioses, bartonelose e de várias arboviroses.

Os flebotomíneos medem de dois a três milímetros de comprimento e apresentam o corpo densamente revestido por cerdas e escamas, propriedades que lhes confere um aspecto piloso e amarelado sob luz incidente. Quando em repouso, as asas dos flebotomíneos permanecem eretas, divergentes e afastadas do corpo (Figura 1). Em função destas características, são vulgarmente conhecidos como “mosquito-palha”, “cangalhinha” ou “asa dura”.





Figura 1: Lutzomyia sp. Aspecto geral de macho adulto



Os flebotomíneos são insetos holometábolos, que apresentam metamorfose completa, onde as formas larvais diferem drasticamente dos indivíduos adultos. O ciclo de vida dos membros da sub-família Phlebotominae compreende os estágios de ovo, larva (quatro ínstares), pupa e adulto, estendendo-se por um período que pode variar de 30 a 100 dias, dependendo da espécie considerada e das condições ambientais verificadas durante o desenvolvimento dos insetos. As posturas são efetuadas diretamente no solo, em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica em decomposição. Os ovos apresentam coloração variada, tendendo a adquirirem tonalidades escuras 24 horas após a sua expulsão do corpo do inseto (Figura 2A). A eclosão dos ovos ocorre entre sete e 17 dias após a postura, desde que as condições ambientais mantenham-se favoráveis. As larvas apresentam aspecto vermiforme, alongado e achatado no sentido dorso-ventral, conforme pode ser visto na Figura 2A.









Figura 2: Lutzomyia sp. Ovo e larva de flebótomo (A); e pupa (B)



As larvas desenvolvem-se em ambientes úmidos como o solo das tocas de animais, restos de folhas caídas, ocos de raízes de árvores ou sob rochas, alimentando-se da matéria orgânica em decomposição encontrada nestes locais. Antes de se transformarem em pupas, as larvas param de se alimentar e procuram locais menos úmidos, onde se fixam a um substrato. As pupas dos flebotomíneos assumem posição ereta, sendo fixadas ao substrato pela extremidade posterior (Figura 2B). A emergência dos adultos ocorre após 7 a 12 dias, com os machos geralmente emergindo antes do que as fêmeas.

Os flebotomíneos apresentam hábitos noturnos, embora algumas espécies possam se mostrar ativas mesmo durante o dia. Quando não se encontram em atividade, refugiam-se em locais escuros, úmidos e abrigados, como fendas de rochas, paredes ou troncos de árvores. Os insetos adultos alimentam-se de substâncias açucaradas encontradas na natureza (seivas vegetais, néctar, etc), sendo a hematofagia característica exclusiva das fêmeas, observada durante o seu período reprodutivo. As fêmeas podem incluir como fonte de sangue representantes de todas as ordens de vertebrados, havendo espécies mais promíscuas do que outras, no que concerne às preferências alimentares.



O gênero Lutzomyia apresenta cerca de 400 espécies, as quais são agrupadas em 15 sub-gêneros e 11 grupos de espécies, além de um grupo de espécies que não se enquadra em nenhuma destas sub-divisões. Do total de espécies do gênero, cerca de 30 estão descritas na literatura como vetores comprovados ou prováveis das leishmanioses humanas nas Américas, enquanto algumas outras podem atuar como vetoras da Bartonella bacilliformis (agente etiológico da bartonelose), e de várias arboviroses. A grande maioria no entanto, não apresentam importância médico-veterinária comprovada.

Os membros adultos do gênero Lutzomyia necessitam de carboidratos como fonte de energia, que podem ser obtidos a partir de seivas vegetais. No que se refere às fontes de repasto sangüíneo, os membros deste gênero podem incluir uma grande variedade de animais, incluindo representantes de todas as ordens de vertebrados.

Algumas espécies de Lutzomyia destacam-se por apresentar uma extrema afinidade pelo homem (antropofilia), picando-o em diferentes circunstâncias. O grau de antropofilia varia tanto entre espécies, quanto entre diferentes populações, inseridas em contextos ecológicos distintos. A maioria dos membros deste gênero são exofílicas, picando as pessoas no ambiente extra-domiciliar, durante a realização de atividades extrativistas e/ou agrícolas na mata (e.g. L. whitmani e L. trapidoi). No entanto, algumas outras espécies (e.g. L. longipalpis, L. intermedia e L. gomezi) adaptaram-se perfeitamente aos ambientes intra- e peridomiciliar, atraídas pela presença do homem e dos seus animais domésticos, além de serem atraídos pela luz artificial geralmente encontrada nestes ambientes.

Métodos de captura e preservação dos flebotomíneos

Existem diversas técnicas de captura e preservação para os flebotomíneos, utilizadas na dependência dos objetivos da investigação, assim como do grau de conhecimento da fauna flebotomínica local. Nos locais onde os dados entomológicos são escassos é indicada a utilização de diferentes métodos que possibilitem a determinação do espectro de espécies neles encontradas.

As capturas podem ser conduzidas durante o dia, através da pesquisa de locais como tocas de animais, cavernas, o dorso das folhas de arbustos e árvores, fendas encontradas em rochas ou árvores, etc. A forma mais simples de coletar os flebotomíneos consiste no emprego de capturadores manuais de sucção (e.g. capturador de Castro), que possibilitam a captura dos insetos nas superfícies onde eles se encontram pousados.

No que se refere às coletas noturnas, estas podem ser também efetuadas com capturadores manuais e lanternas, nos ambientes intra- e peridomiciliar, estando incluídas neste último os currais e chiqueiros onde os indivíduos criam seus animais domésticos (bois, porcos, ovinos, etc.). Uma outra alternativa consiste na utilização de armadilhas luminosas, que tomam como base o fototropismo positivo característico dos flebotomíneos em geral. Como exemplo destas armadilhas podem ser citadas as armadilhas de Shannon e as do tipo CDC. Em alguns casos, pode-se lançar mão de outros métodos de captura, como aqueles baseados na utilização de superfícies adesivas para a apreensão dos insetos (e.g. armadilha de Disney).

Após a captura, a etapa seguinte consiste na preservação do material obtido, tomando-se o cuidado para que o manuseios dos espécimes não comprometam a sua qualidade. Os flebótomos podem ser mortos através de congelamento em gelo seco (CO2) ou freezer a -20o C, exposição ao sol ou em câmara mortuária, através da utilização de éter ou clorofórmio. O material coletado poderá ser mantido seco ou em álcool etílico 70%, até o momento da preparação.



Em Pernambuco, já foram encontradas mais de trinta espécies do gênero Lutzomyia, das quais cinco apresentam importância epidemiológica, suspeita ou comporvada: L. longipalpis, L. whitmanni, L. intermedia, L. migonei e L. evandroi. Destas, a L. longipalpis encontra-se envolvida na transmissão do calazar, enquanto que as demais estão relacionadas à transmissão da leishmaniose de forma cutânea.

No que se refere a distribuição geográfica das espécies de Lutzomyia epidemiologicamente importantes no Estado de Pernambuco, tem-se o seguinte quadro: a L. longipalpis predomina na faixa litorânea, em algumas áreas do agreste e em todo o sertão, estando aparentemente ausente na Zona da Mata. A L. whitmanni, por sua vez, predomina na Zona da Mata, enquanto que as espécies L. evandroi, L. migonei e L. intermedia são encontradas praticamente ao longo de todo o Estado, em maior ou menor densidade, a depender da região considerada.

Observa-se, em relação ao quadro das leishmanioses em Pernambuco, uma concordância entre os inquéritos entomológicos e epidemiológicos disponíveis, realizados pela Fundação Nacional de Saúde (FNS) e pela iniciativa de grupos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Assim, é claro o predomínio do calazar nas áreas de proliferação intensa da L. longipalpis,, o mesmo se aplicando às L. whitmanni, L. intermedia e L. migonei, em relação àquelas áreas onde se constata a ocorrência da Leishmaniose Tegumentar.
https://www.ufpe.br/biolmol/Phlebotominae_on-line/introducao.htm

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

As axilas e a lotação !!




Nada pior do que pegar um ônibus lotado e alguém do seu lado com o braço levantado exalar um odor quase mortal da axila não é mesmo? O odor forte que sai do sovaco tem uma explicação mas antes, é preciso saber um pouco mais sobre as glândulas que ficam na nossa pele.

Se nós temos que utilizar desadorantes para evitar o mau cheiro do sovaco, a culpa é da glândula sudorípara. Nosso corpo tem aproximadamente dois milhões de glândulas sudoríparas distribuídas em todas as regiões, exceto nos mamilos, lábios e órgãos genitais, sendo que a maior parte delas se localiza no rosto, palma das mãos e planta dos pés.

A glândula sudorípara possui uma parte espiralada onde é produzido o suor. Além disso um ducto longo liga a glândula ao poro na superfície da pele. Só que no caso das axilas são as glândulas apócrinas que produzem o suor e aquele odor característico. A diferença entre essa glândula e a sudorípara é que a apócrina termina em um folículo capilar, no caso, nossos pêlos debaixo do braço.

Além de água e sais, nosso suor também elimina restos celulares e do metabolismo e que em combinação com a ação de bactérias e fungos, pode gerar um cheiro desagradável. Sim, o famoso CC (que significa Cheiro Corporal) também é causado por ação de bactérias. Nós temos aproximadamente 1 milhão de bactérias por centímetro quadrado em nosso corpo.
Como controlar

Para controlar o mau cheiro corporal é essencial manter seus hábitos de higiene em dia. Manter axilas depiladas também ajuda na evaporação do suor e impede o mau cheiro causado pelas bactérias. Desodorantes neutros também vão evitar que o perfume do produto se transforme em um mau cheiro terrível.




sábado, 10 de setembro de 2016

Seleção natural sempre cai no ENEM !!







A ação da seleção natural consiste em selecionar indivíduos mais adaptados a determinada condição ecológica, eliminando aqueles desvantajosos para essa mesma condição.

A expressão mais adaptado refere-se à maior probabilidade de determinado indivíduo sobreviver e deixar descendentes em determinado ambiente.

A seleção natural atua permanentemente sobre todas as populações. Mesmo em ambientes estáveis e constantes, a seleção natural age de modo estabilizador, está presente, eliminando os fenótipos desviantes.
TENHO PODCAST SOBRE RELAÇÃO ECOLÓGICA






Entretanto, o ambiente não representa um sistema constante e estável, quer ao longo do tempo, quer ao longo do espaço, o que determina interações diferentes entre os organismos e o meio.

Essa heterogeneidade propicia diferentes pressões seletivas sobre o conjunto gênico da população, evitando a eliminação de determinados alelos que, em um ambiente constante e estável, não seriam mantidos. Dessa forma, a variabilidade genética sofre menor redução.



É o que acontece com a manutenção na população humana de certos alelos que normalmente seriam eliminados por serem pouco adaptativos. Um exemplo é o alelo que causa uma doença chamada anemia falciforme ou siclemia.

Essa doença é causada por uma alelo que condiciona a formação de moléculas anormais de hemoglobina com pouca capacidade de transporte de oxigênio. Devido a isso, as hemácias que as contêm adquirem o formato de foice quando a concentração de oxigênio diminui. Por essa razão são chamadas hemácias falciformes.

Os heterozigóticos apresentam tanto hemácias e hemoglobinas normais como hemácias falciformes. Apesar de ligeiramente anêmicos, sobrevivem, embora com menor viabilidade em relação aos homozigóticos normais.



Em condições ambientais normais, o alelo para anemia falciforme sofre forte efeito seletivo negativo, ocorrendo com baixa freqüência nas populações. Observou-se, no entanto, alta freqüência desse alelo em extensas regiões da África, onde há grande incidência de malária.

Essa alta freqüência deve-se à vantagem dos indivíduos heterozigotos para anemia falciforme, pois são mais resistentes à malária. Os “indivíduos homozigóticos normais” correm alto risco de morte por malária enquanto os “indivíduos homozigóticos para a anomalia” morrem de anemia. Os heterozigóticos, entretanto, apresentam, sob essas condições ambientais, vantagem adaptativa, propiciando a alta taxa de um alelo letal na população.

UMA QUESTÃO:

A anemia falciforme é uma doença caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice. É mais comum em indivíduos da raça negra e pode se manifestar de forma variada. Fundamentando-se na ilustração que demonstra a origem da depranocitose, marque a alternativa INCORRETA:


A) Na anemia falciforme, com a substituição do ácido glutâmico pela valina, há alteração da estrutura primária protéica e consequente disfunção dos mecanismos de transporte de oxigênio.
B) A ruptura de hemácias libera bilirrubina no sangue fazendo com que os olhos e a pele fiquem amarelados, configurando um quadro conhecido como icterícia.
C) Em crianças com anemia falciforme, o baço pode diminuir rapidamente, por sequestrar menos sangue retido nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, causando crises de dor.
D) Na célula com proteína normal, as moléculas não estão associadas umas com as outras e, cada conjunto tétrade (duas cadeias α e duas β), transporta o oxigênio.
E) A célula deformada possui a hemoglobina S, que resulta da interação das unidades tétrades e posterior cristalização fibrosa, diminuindo a capacidade de a hemácia oxigenar os tecidos.

RESPOSTA: C) Em crianças com anemia falciforme, o baço pode diminuir rapidamente, por sequestrar menos sangue retido nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, causando crises de dor.

Exemplos de seleção natural

Resistência a antibióticos ou a inseticidas

A resistência de bactérias a antibióticos e de insetos a inseticidas têm aumentado muito nos últimos anos, havendo sempre a necessidade de se desenvolverem novos antibióticos e novos inseticidas.


Tomemos como exemplo a resistência a antibióticos. Para isso imaginemos inicialmente a existência de indivíduos adaptados a determinada condição ambiental. Se introduzirmos nesse ambiente certa quantidade de antibiótico, haverá grande mortalidade de bactérias, mas algumas, que já apresentavam mutações que lhes conferem resistência a essa substância sobreviverão. Estas, por sua vez, ao se reproduzirem originarão indivíduos com características distribuídas em torno de outro tipo médio.

Se esses indivíduos forem submetidos a doses mais alta desse mesmo antibiótico, novamente haverá alta mortalidade e sobreviverão apenas os que já tiverem condições genéticas para resistir a doses mais altas do remédio. Repetindo-se o procedimento, será possível obter populações cada vez com mais indivíduos resistentes ao antibiótico em questão, podendo ocorrer um deslocamento da média das características no sentindo da maior resistência a determinada substância.

Conhece alguém que tenha catarata?




O termo “catarata” é dado para qualquer tipo de
perdade transparência do cristalino, lente situada atrás da íris, seja ela congênita ou adquirida, independente de causar ou não prejuízos à visão. Passa a se desenvolver quando proteínas passam a se acumular ali, impedindo a entrada de luz no olho. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, acometendo principalmente a população idosa. Atualmente, o único tratamento disponível para a catarata é remover cirurgicamente a lente nublado a partir do olho e substituindo-o por uma lente artificial.

Cientistas na Califórnia descobriram que um colírio feito com lanosterol (um esteroide) é capaz de derreter cataratas e impedi-los de retorno quando administrado aos pacientes através de gotas para os olhos. Se aprovado para uso humano, o composto pode estar disponível como um tratamento não-invasivo para indivíduos com formas moderadas de cataratas.



Para o estudo, foi testado lanosterol em cristalinos humanos doados e em animais vivos, como coelhos e cães. Os resultados mostraram repetidamente que lanosterol foi capaz de reduzir significativamente o tamanho de catarata.

Apesar de ainda não ter sido testada em seres humanos, o estudo já está causando excitação, sendo considerado o mais promissor na área dos últimos anos.



QUER SABER MAIS?

A catarata é uma opacidade do cristalino (lente natural do olho). Para pessoas que têm catarata tem a visão nublada, como se olhassem por uma janela embaçada ou enevoada. Essa visão nublada pode tornar mais difíceis tarefas como ler, dirigir um carro ou interpretar a expressão das pessoas.

A maioria das cataratas se desenvolve lentamente e não perturba a sua visão desde o início. Mas com o tempo, a catarata acabará por interferir na visão.

Em um primeiro momento, iluminação mais forte e uso de óculos podem ajudar a lidar com a catarata. Mas se a visão prejudicada interfere com as atividades normais, é necessário fazer a cirurgia de catarata. Felizmente, a cirurgia de catarata costuma ser um procedimento seguro e eficaz.
Tipos

Catarata relacionada à idade

Também chamada de catarata senil, essa forma da doença ocorre por causa do envelhecimento. A catarata relacionada à idade é dividida em três tipos, dependendo de sua localização:
Cataratas nucleares se formam no centro da lente, tornando o núcleo do olho turvo ou opaco. O centro do olho pode ficar com uma coloração amarela ou castanha
Catarata cortical aparece na forma de cunha e em volta das extremidades do núcleo
Catarata subcapsular posterior se formar mais rapidamente do que os outros dois tipos, e afeta a parte de trás da lente.
Catarata congênita

A catarata congênita está presente no nascimento ou se forma durante o primeiro ano de um bebê. Esse tipo é menos comum do que catarata relacionada à idade. Esse tipo de catarata nem sempre apresenta sintomas e pode ser removida se ela interfere com a visão do bebê. A catarata congênita pode se desenvolver se a mãe tiver uma infecção ou abusa de substância como drogas e álcool durante a gravidez. A catarata congênita ocorre em um a cada 5 mil nascimentos.

Catarata secundária

Cataratas secundárias são causadas por doenças ou medicamentos. As doenças que estão associadas ao desenvolvimento de cataratas incluem glaucoma e diabetes. O uso de medicamentos esteroides pode levar à catarata.
Catarata traumática

Cataratas traumáticas se desenvolvem após uma lesão no olho, embora possa levar vários anos após o evento para que isso aconteça.
Catarata de radiação

Cataratas de radiação podem se formar depois que um paciente passa por tratamento envolvendo radiação para tratar o câncer, por exemplo.

Fonte: http://diariodebiologia.com/

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Veterinários identificam primeiro caso de cachorros gêmeos idênticos!!




Que uma cachorra dá à luz vários filhotes por ninhada, todo mundo já sabe: nascem de 2 a 10 bebezinhos, dependendo do porte e da raça. Entretanto, apesar de todos esses filhotes serem “gêmeos”, nunca havia sido comprovada a existência de gêmeos idênticos, ou seja, monozigóticos. Isso acaba de mudar! Veterinários da África do Sul descobriram um par de irmãozinhos caninos originário de um único óvulo e um único espermatozoide.

O dono de uma cadelinha lébrel irlandesa levou seu pet ao veterinário para exames com os filhotes que estavam prestes a nascer. Posteriormente, exames realizados na Universidade de Pretória comprovaram que se tratava do primeiro caso conhecido de irmãos caninos que dividem o mesmíssimo código de DNA.

Foi justamente através da análise do código genético que o veterinário Kurt de Cramer pôde comprovar que os dois machinhos são idênticos. O trabalho de parto da cachorrinha durou duas horas. Depois que sete filhotes já haviam nascido, Cramer notou mais um filhote a caminho: só que o que era para ser apenas um se mostrou como dois cachorros dividindo uma única placenta!

Irmãozinhos dividem o mesmo código genético

O veterinário imaginou que eles poderiam ser monozigóticos, principalmente por serem do mesmo sexo e apresentarem manchas bastante semelhantes. Ele fez exames iniciais de sangue e comprovou sua suspeita. Só que, como isso seria uma novidade na medicina veterinária, a equipe veterinária foi cautelosa com a informação. Quando os animais estavam com 6 semanas de idade, um exame de DNA acabou com qualquer dúvida que poderia surgir.

Entretanto, é importante salientar que, apesar de estes serem os primeiros irmãos caninos idênticos já identificados, eles podem não ser os únicos. “Nós tivemos a sorte de poder confirmá-los geneticamente”, explicou a cientista Carolyne Joone, que coordenou os exames de sangue nos animais.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

CAIU NO ENEM !!! CONFIRA!







As superbactérias respondem por um número crescente de infecções e mortes em todo o mundo. O termo superbactérias é atribuído às bactérias que apresentam resistência a praticamente todos os antibióticos. Dessa forma, no organismo de um paciente, a população de uma espécie bacteriana patogênica pode ser constituída principalmente por bactérias sensíveis a antibióticos usuais e por um número reduzido de superbactérias que, por mutação ou intercâmbio de material genético, tornaram-se resistentes aos antibióticos existentes.

FERREIRA, F. A.; CRUZ, R. S.; FIGUEIREDO, A. M. S. Superbactérias: o problema mundial da resistência a antibióticos. Ciência Hoje, n. 287, nov. 2011 (adaptado).

Qual figura representa o comportamento populacional das bactérias ao longo de uma semana de tratamento com um antibiótico comum?

a)

b)

c)

d)

e)



Resposta: O gráfico representado na alternativa b mostra que o antibiótico comum, utilizado durante uma semana, consegue diminuir a população de bactérias sensíveis, porém, não elimina as resistentes, as quais continuam a se multiplicar.

HOMENS: TEM AQUELES QUE NÃO GOSTAM DE USAR CAMISINHA !!




Essa novidade surgiu para aliviar o compromisso de usar a camisinha que, em muitos casos deixa muitos homens desanimados. Afinal, muitos deles assumem que odeiam usar preservativos. Uma novidade está causando verdadeiro alarme na internet: a camisinha em spray! Será que as camisinhas estão com os dias contados? Ou, pelo menos, perderão o status de método mais popular para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada?

A novidade veio através de uma aluna de design do Pratt Institute (Nova York, EUA) que acredita estar no caminho de oferecer uma nova e efetiva proteção para o sexo. O “spray mágico” deverá se chamar Girlplay. Apesar das boas perspectivas, ainda não existe certeza de que o produto vá ganhar o mercado. Michele acredita que o mercado necessita de algo revigorante e inovador e diz que o produto é altamente viável.

Michele garante que a novidade irá eliminar aquela dúvida de escolher qual o tamanho certo do preservativo e também irá ser mais confortável para a mulher, o produto simplesmente precisaria ser pulverizado no órgão genital.

A ideia de apresentar uma alternativa “futurista” à camisinha tradicional já foi alvo do trabalho do alemão Jan Vinzenz em 2008. Ele criou um produto similar, um tubo que envolvia o pênis em látex líquido. O projeto, entretanto, acabou arquivado. O principal problema: a rejeição dos homens durante os testes e o tempo para secar, três minutos.

www.diariodebiologia.com

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Reino Animal,quer conteúdos ?



Neste resumo, veremos os cinco primeiros grupos invertebrados do Reino Animalia: poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos e moluscos.



O reino Animalia é constituído de uma grande diversidade de organismos. Todos eles têm em comum o fato de serem pluricelulares, ou seja, formados por várias células, e de serem heterotróficos, isto é, precisam adquirir sua matéria orgânica a partir de outros seres vivos. Além disso, pode-se afirmar que seu desenvolvimento embrionário passa pela fase de blástula, após o zigoto.

Eles podem ser divididos em invertebrados e vertebrados. Neste resumo, estudaremos os cinco primeiros grupos de invertebrados deste reino: os filos dos Poríferos, dos Cnidários, dos Platelmintos, dos Nematelmintos e dos Moluscos.


Filogenia do Reino Animal
Poríferos

Este filo é diferente dos outros filos do Reino Animal, pois seus indivíduos não formam tecidos (e, consequentemente, não formam órgãos e sistemas); por conta disso, também são chamados de parazoários. Eles são representados pelas esponjas, que vivem em ambiente aquático, quase exclusivamente marinho, mas foram encontradas algumas espécies de água doce. São organismos sésseis e sua reprodução pode ser sexuada, com formação de gametas, ou assexuada, pelo brotamento.

Todas as suas funções vitais se dão por difusão, já que não apresentam tecidos especializados. Sua respiração é por difusão, sua digestão é por difusão, sua excreção é por difusão. Para isso, eles precisam de mecanismos que mantenham a água circulando, e para isso contam com seus poros. Eles apresentam, em seu interior, coanócitos, que são células ciliadas que auxiliam na circulação de água no átrio, a cavidade interna da esponja. A água então é expulsa por um orifício principal, o ósculo. Esponjas possuem certa rigidez corporal, conferida por uma rede de espongina, ou espículas de calcário ou sílica.


Cnidários

O filo dos Cnidários contém os pólipos (como as anêmonas) e as medusas (águas-vivas). Os pólipos possuem vida séssil, enquanto as medusas são livre-natantes. A partir dos cnidários, os animais passam a apresentar tecidos. Os tecidos são originados a partir de três folhetos embrionários: endoderme, mesoderme e ectoderme. As águas-vivas possuem, em seu desenvolvimento embrionário, apenas endoderme e ectoderme. Eles possuem a gastroderme, que, por sua vez, tem somente uma entrada, o que faz com que esses animais tenham tubo digestivo incompleto. Seu sistema nervoso é difuso, ou seja, é espalhado pelo corpo. Não possuem sistema circulatório, nem respiratório, e a distribuição de seus nutrientes e gases é realizada por difusão. Sua reprodução é por metagênese, ou alternância de gerações.

Na metagênese dos cnidários, um par de medusas realiza reprodução sexuada, isso é, com troca de material genético por gametas, originando assim uma larva que irá se fixar no substrato, gerando um pólipo. Esse pólipo, eventualmente, realiza reprodução assexuada e se fragmenta, gerando éfiras. Essas éfiras se desenvolverão, tornando-se medusas, dando assim continuidade ao ciclo.


Medusa


Pólipo
Platemintos

Os platelmintos são os vermes achatados, como a planária, a tênia e o esquistossomo. A primeira é de vida livre e pode ser aquática e terrestre; já a tênia e o esquistossomo são parasitas e, por conta disso, causam prejuízo ao ser humano. Os platelmintos já são dotados dos três folhetos, isso é, endoderme, mesoderme e ectoderme. No entanto, não apresentam uma cavidade interna, logo, são acelomados. A planária pode fazer reprodução sexuada ou assexuada, enquanto a tênia faz autofecundação, motivo pelo qual também é conhecida como solitária, já que vive sozinha dentro do intestino humano. O esquistossomo possui sexos separados e, para haver a fecundação, é necessário que haja macho e fêmea. O tubo digestório dos platelmintos também é incompleto. Platelmintos são causadores de diversas doenças devido a seus hábitos parasitas, e o ser humano pode atuar como hospedeiro intermediário ou definitivo, dependendo do tipo de reprodução que ocorre em seu interior. Tênias são responsáveis pela teníase (quando os cisticercos são ingeridos por humanos, ou seja, a fase larval) e pela cisticercose (quando os ovos são ingeridos por humanos, e não a fase larval). O esquitossomo, ‘Schistomosoma mansoni’, é responsável pela esquistossomose, e tem o homem como seu hospedeiro definitivo, enquanto o intermediário é o caramujo planorbídeo.


Planária aquática


Tênia


Macho (maior) e fêmea (menor) do esquistossoma
Nematelmintos

Os nematelmintos são os vermes cilíndricos, representados pelas lombrigas, pelos oxiuros, pelo ancilostomão e pela filaria. Como você pode ter percebido, este filo possui vários organismos causadores de diversas verminoses. O tubo digestivo dos seus integrantes é completo, ou seja, possui boca e ânus. Além disso, são triblásticos (apresentam os três folhetos embrionários), pseudocelomados (apresentam uma cavidade interna, mas a origem não é mesodérmica), e o sistema nervoso é mais centralizado.


Corpo cilíndrico dos nematelmintos

Entre as verminoses, estão a ascaridíase (cujo causador é o ‘Ascaris lumbricoides’, a famosa lombriga), a oxiurose (cujos causadores são os oxiúros), a elefantíase (cujo causador é a filária), a ancilostomose, ou “doença do jeca-tatu” (causada pelo amarelão, o ancilostoma), entre outras.
Moluscos

Moluscos são animais de vida livre, triblásticos, celomados (apresentam uma cavidade interna corporal de origem mesodérmica), em geral aquáticos, mas com representantes terrestres. Os moluscos possuem massa visceral, onde se localizam as vísceras e o manto, que recobre as mesmas. Também possuem pés, que serão diferentes em cada grupo. Apesar do corpo mole, a maioria deles possui conchas calcárias que os protegem de possíveis predadores. Os moluscos podem ser representados pelos gastrópodes, ou seja, caramujos, caracóis e lesmas; os cefalópodes, que são os polvos e lulas; e os bivalves, que são ostras, mexilhões e mariscos. Se reproduzem de maneira sexuada e possuem tubo digestivo completo.

Os cefalópodes apresentam olhos bem desenvolvidos e apêndices em forma de tentáculos, que podem variar em número, de oito pra cima. Possuem circulação fechada, respiração branquial e um sistema nervoso bem desenvolvido, para um invertebrado. Sua fecundação é interna, são dioicos (ou seja, sexos separados) e há indícios de cuidado parental com os filhotes. Lulas e polvos podem usar pigmentos para confundir predadores, liberando um jato de tinta na água. Além disso, certos cefalópodes contam com células especializadas que permitem que o animal mude de cor, um mecanismo que pode ser utilizado para camuflagem.


Cefalópode

Os gastrópodes apresentam uma concha externa com uma única valva, composta de calcário, com um padrão espiralado. Os aquáticos respiram através de brânquias, enquanto os terrestres apresentam uma estrutura análoga a um pulmão. A cabeça desses animais possui dois pares de tentáculos sensoriais, que se assemelham a antenas, enquanto os olhos ficam nas extremidades de outros tentáculos. Sua alimentação se dá através de uma rádula, uma língua raspadora de alimento com diversos dentículos. A rádula pode ser adaptada, de modo que sirva como um inoculador de veneno, em certos gastrópodes.


Gastrópode

Bivalves apresentam conchas duplas, fechadas por músculos adutores localizados em seu interior. Respiram através de brânquias, absorvendo e expelindo água através de sifões. De modo geral, são dioicos e apresentam fecundação externa. Sua alimentação se dá através de filtração, portanto, são ótimos bioindicadores de qualidade de água, tendo em vista que filtram centenas de litros de água por dia e poluentes não-biodegradáveis tendem a ficar acumulados em seus corpos.

Bivalve
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