quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Como identificar e tratar o câncer de pênis



O câncer de pênis é um tumor raro que pode surgir no órgão ou apenas na pele que o cobre, provocando mudanças na cor e textura da pele, assim como surgimento de nódulos ou feridas que demoram muito tempo para desaparecer.

Assim, para identificar este tipo de câncer é muito importante estar atento a sintomas como:
Aparecimento de ferida avermelhada que não cicatriza;
Nódulo no pênis, na glande ou no prepúcio;
Pele do pênis mais espessa ou com alterações na cor;
Corrimento com mau cheiro que sai pela uretra;
Sangramento pelo pênis;
Inchaço da extremidade do pênis;
Dor e inchaço nas ínguas da virilha.

No entanto, alguns destes sintomas também podem indicar outros problemas na região como herpes,sífilis ou gonorreia, sendo muito importante consultar um urologista para fazer os exames de diagnóstico necessários, confirmar a causa e iniciar o tratamento adequado.
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O câncer de pênis é mais frequente em idosos com mais de 60 anos, mas também pode acontecer em jovens, especialmente em homens fumantes, que façam má higiene da região íntima ou que tenham contato íntimo sem camisinha, por exemplo.

O câncer de pênis tem cura, no entanto pode ser necessária cirurgia para remover os tecidos afetados e, por isso, quanto maior for o tumor, maiores são as chances de o paciente poder ficar com disfunção eréctil. Porém, existem tratamento, como a prótese peniana, que ajudam o paciente a recuperar da disfunção erétil.
Como é feito o tratamento

O tratamento deve ser orientado por um oncologista ou um urologista e, normalmente, é iniciado com cirurgia para remover o máximo de tecido afetado, sendo depois complementado com quimioterapia ou radioterapia para eliminar as células tumorais restantes.

Dependendo do tamanho e grau de desenvolvimento do câncer, o paciente pode ficar com complicações após a cirurgia, como disfunção erétil, pois quanto mais tecido for necessário retirar, maior é o risco de afetar os músculos necessário para a ereção do pênis. No entanto, nestes casos, o médico pode recomendar o uso de uma prótese peniana que permite que o homem tenha e mantenha uma ereção durante o contato íntimo. Saiba mais sobre a prótese peniana e como funciona.

Já nos casos mais graves, quando o tumor se encontra numa fase muito evoluída, o médico pode recomendar a emasculação, que consiste na retirada total de todo o órgão sexual e testículos. Para estes casos, está a ser desenvolvida uma nova técnica para fazer o transplante de pênis, de forma a devolver toda a função sexual ao paciente.
Como funciona o transplante de pênis

Este tipo de tratamento está sendo estudado como uma forma de restaurar a capacidade urinária e sexual de pacientes que precisaram remover todo o pênis durante o tratamento de câncer. Esta cirurgia ainda não está disponível e durante os testes, que já foram feitos, foram precisas cerca de 15 horas para ligar todos os vasos sanguíneos e nervos.

O órgão transplantado deve ser de um dador com características estruturais semelhantes para diminuir o risco de infecções, hemorragia e rejeição. No entanto, ainda não é possível prever o sucesso do transplante no tratamento da disfunção erétil, o que pode afetar negativamente a saúde psicológica do paciente.
Como evitar o surgimento do câncer

Para evitar o câncer de pênis é importante ter alguns cuidados como:
Fazer uma a higiene diária do pênis, especialmente debaixo do prepúcio;
Utilizar camisinha durante o contato íntimo;
Não fumar.

Embora não haja uma causa específica para o desenvolvimento de câncer no pênis, estes cuidados ajudam a evitar alguns fatores de risco, como má higiene ou infecção por HPV, por exemplo.

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