sábado, 24 de dezembro de 2016

” … Natal vai, Natal vem e até hoje não sei quem é o Chester.



Tanto o Chester (Perdigão) quanto o Fiesta (Sadia) são frangos geneticamente melhorados originados de cruzamentos de linhagens especiais com o objetivo de obter um produto que possui teores maiores de proteína e menores de gordura, além de concentrar 70% de sua carne no peito e coxas.

De modo geral os valores nutricionais do frango comum são maiores, possui mais gordura, oferece mais calorias, enquanto o Chester e o Fiesta são menos calóricos e com menos teor de gordura, e, embora os três apresentem teores de proteína muito semelhantes.

Mas como são produzidos? Bom, o fenótipo (conjunto de características fisiológicas, físicas e comportamentais) são determinados pelo ambiente e pelo genótipo (constituição genética de cada indivíduo). Assim, tendo o ambiente propício, basta possuir aves com as características almejadas e criá-los.

A grande dificuldade: encontrar matrizes para a produção, ou seja, fazer a seleção onde se escolhe quais aves serão os pais da próxima geração, tendo com objetivo melhorar ou fixar a característica desejada. O passo seguinte é o cruzamento destas matrizes e a obtenção de filhos com essas características.

Assim, o objetivo é conseguir uma mudança da freqüência de alelos favoráveis, com o objetivo de obter o fenótipo desejado: aves com menor teor de gordura e maior quantidade de proteína.
Como possuem um melhoramento genético, só são vistos na granja da Perdigão e/ou Sadia [rss…], como nessa foto (muito discreta) cedida pela Perdigão!

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