Antes de ejacular, o homem libera um fluido incolor através do pênis, que é produzido quando ele está sexualmente excitado. A liberação deste líquido, chamado pré-ejaculatório, pode ocorrer logo antes de o homem gozar ou com certa antecedência, dependendo do caso. Muitas pessoas pensam que ele é formado pelos mesmos componentes do esperma e, por isso, seria suficiente para gerar uma gravidez.
A ginecologista Fernanda Araújo Pepicelli, do Hospital Bandeirantes, em São Paulo, esclarece que o fluido é constituído em sua maior parte por sêmen, que é o líquido produzido pelo homem para transportar os espermatozoides no momento da ejaculação.O líquido pré-ejaculatório não contém espermatozoides, mas pode acabar transportando os que
eventualmente ficaram no canal uretral e, assim, gerar uma gravidez
“Os últimos estudos, feitos com homens saudáveis, demonstraram que o líquido pré-ejaculatório não contém espermatozoides, portanto não seria capaz de engravidar por si só”, afirma. No entanto, é possível que, no canal uretral, haja resquícios de espermatozoides de uma ejaculação anterior. Neste caso, o líquido poderia, sim, carregá-los até o organismo da mulher, levando ao risco de gravidez, mesmo que menor do que no caso da ejaculação.
Por conta desta possibilidade, o método do coito interrompido (tirar o pênis da vagina logo antes da ejaculação) não é eficaz contra a gravidez, especialmente se a mulher estiver no período fértil. Por outro lado, a ginecologista afirma que se o homem tocar neste líquido e, na sequência, introduzir o dedo na vagina da mulher, as chances de fecundação são muito pequenas.
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