Já é bem estabelecido na literatura científica que o cromossomo Y tem como função bádica definir o sexo. Mas segundo um novo estudo do Instituto Whitehead, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ele também atua na expressão dos genes (muitos são crucias para a sobrevivência humana) e pode auxiliar no entendimento das diferenças de propensão a doenças entre homens e mulheres.
Alguns desses genes influenciados pelo cromossomo Y afetam a síntese de proteínas (que mostra o quão ativo um gene é), outros emendam segmentos de RNA. Eles podem ser encontrados no coração, no sangue, nos pulmões e outros tecidos do organismo. De acordo David Page, biólogo do instituto Whitehead, eles são personagens poderosos na “central de comando” das células.
O cromossomo Y foi alvo de mais especulações quando em 2002, uma pesquisa publicada na Nature previa que ele estaria extinto em 10 milhões de anos. Como o cromossomo é responsável pela determinação do sexo, cientistas resolveram investigar a história evolutiva do cromossomo Y.
Assim eles descobriram a existência de 12 genes que não tem nada a ver com a determinação do sexo. Eles são responsáveis por funções celulares vitais, tais como a síntese de proteínas e a regulação da transcrição de outros genes. Isso colaborou para que o cromossomo Y seja essencial para a sobrevivência de todo o organismo.
Agora a pesquisa seguirá buscando a diferença entre células masculinas e femininas. Isso pode contribuir para descobrirmos o motivo de algumas doenças se manifestarem mais em homens do que mulheres. Os pesquisadores acreditam que os cromossomos podem ter mais influência nessa diferença do que os hormônios sexuais como testosterona e estrogênio.
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