Anna, em 1960, foi lançada no mercado a primeira pílula anticoncepcional do mercado. A pílula, que se chamava Enovid-R foi extremamente importante, e caracterizou como um marco para a Revolução Sexual, pois representava a total independência da mulher, que assim se tornavam donas de seu corpo e podiam escolher com total liberdade quando queriam engravidar. Apesar da grande novidade, as primeiras pílulas possuíam altas doses de estrogênio, e com isso causavam efeito colaterais indesejáveis, como aumento de peso e distúrbios vasculares como tromboses.
Apesar das chances de falha (<1 ainda="" alguns="" as="" aumentam="" baix="" causas="" class="MRG_IntextInactive" data-title="gravidez" de="" e="" ela="" existe="" fatores="" id="sedl" l6olx="" nbsp="" serem="" ssimas="" style="border-bottom-style: dotted !important; border-bottom-width: 1px !important; box-sizing: border-box; cursor: pointer; text-decoration: underline !important; white-space: nowrap;" uma="">gravidez1>
indesejada, como por exemplo o esquecimento de tomar a pílula, vômitos, diarreia e o uso juntamente de outros medicamentos que podem interferir na ação do anticoncepcional. Se tomada juntamente com antibióticos, o anticoncepcional pode não fazer efeito, tornando a mulher desprotegida contra uma gravidez não planejada. Em 1971, foi feito o primeiro estudo em relação a ação dos antibióticos em anticoncepcionais e desde então, têm sido estudados por diversos pesquisadores.
Os antibióticos podem interferir no efeito contraceptivo do anticoncepcional, sim. Os hormônios da pílula são absorvidos pelo trato gastrointestinal, e assim caem na corrente sanguínea, indo parar no fígado, onde 50% do estrogênio são transformados em outros compostos sem atividade anticoncepcional. Esses compostos se misturam à bile e, portanto, são lançados novamente no trato gastrintestinal. Uma parte deles é eliminada nas fezes e a outra sofre a ação de enzimas produzidas pelas bactérias que vivem no intestino. O produto dessa reação enzimática é o estrogênio ativo, que pode então ser reabsorvido, aumentando o nível do hormônio circulante no sangue e garantindo o efeito contraceptivo. Os antibióticos (também chamados de antimicrobianos) destroem as bactérias intestinais e, consequentemente, assim não ocorrem as reações enzimáticas que liberam estrogênio ativo, e assim seu nível diminui no sangue. Essa seria uma explicação para a perda da ação dos contraceptivos orais quando ingeridos juntamente com antibióticos.
Anticonvulsivantes e antidepressivos também podem comprometer a ação dos anticoncepcionais, assim como corticoides e antifúngicos. Assim é extremamente importante consultar seu médico, einformar que você utiliza anticoncepcional, e se for necessário a utilização destes outros medicamentos que interferem na ação da pílula, previna-se com outros métodos contraceptivos, pelo menos enquanto durar o tratamento.
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