Um novo estudo, feito nos Estados Unidos, pesquisou 643, de quatro a dez anos em média. 58% deles tinham um cão em casa, os outros 42% não. Fatores como índice de massa corpórea, tempo em frente ao computador ou televisão, atividades físicas e claro, a saúde mental de cada um foram levados em conta no estudo.
A diferença mais expressiva e única encontrada entre os grupos analisados foram níveis de ansiedade e estresse. Das crianças que tinham cachorros, ou seja, 58% dos pesquisados, 12% receberam o diagnóstico de estresse e ansiedade, segundo uma avaliação padronizada. Esse mesmo saltou para 21%, quando as crianças que não tinham um animal de estimação em casa foram analisadas. “Cachorros podem diminuir a ansiedade infantil, individualmente a ansiedade de separação e social, através de diversos mecanismos. Eles podem estimular o diálogo e fortalecer laços“, aponta o estudo.
A ocitocina pode ser um dos possíveis responsáveis por isso. Ela é um hormônico ligado à diminuição da ansiedade e que favorece a criação de ligações sociais. Porém, não são somente as crianças que ganham com isso. Segundo o estudo “A interação social entre cães e humanos pode acrescer os níveis de ocitocina tanto no humano quanto no cão. Interagir com um cachorro amigável reduz também os níveis de cortisol por meio da liberação da ocitocina, que atenua a resposta psicológica ao stress“.
Mesmo que a pesquisa tenha sido realizada com um número considerável de participantes, é preciso que se realizem estudos mais detalhados. Porém todos nós que temos animais de estimação, sabemos o bem que cada um traz ao ser humano.
Nenhum comentário:
Que tal deixar um comentário?