sábado, 14 de novembro de 2015

Cães,as maiores vítimas do calazar




A Leishmaniose Visceral, também conhecida como calazar, é uma doença de grande importância para a saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. É transmitida, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito-palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano, visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Leishmaniose Visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90% dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.500 pessoas são infectadas e o número de óbitos é de aproximadamente 200, anualmente.

Atitudes simples, como a limpeza de quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, por exemplo, ajudam a combater a doença, uma vez que o mosquito que a transmite ao cão e ao homem coloca os ovos em locais ricos em matéria orgânica. Donos de cães também devem utilizar medidas que diminuam o risco de o cão se infectar, como, por exemplo, o uso da coleira impregnada de deltametrina a 4%, recomendada pela OMS como forma de controle da doença.

SINTOMATOLOGIA NO CÃO: O cão suspeito de calazar apresenta dentre outros sinais e sintomas: queda de pelo generalizada e progressiva,feridas na borda da orelha e fucinho,unhas grandes,secreção nos olhos,dilatação do abdômen...é importante que se diga,que o cão pode está assintomático e apresentar o protozoário causador na corrente sanguínea.

P. Alan Calvet,CRbio 107.266/05-D

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