O sexo oral é uma prática que envolve muitos tabus. E dúvidas. Precisa fazer com camisinha? O sêmen transmite doenças? Existe alguma preparação ideal? E a lista não para por aí já que a prática é bastante popular. Para alguns é um dos primeiros passos da vida sexual, até mesmo antes do sexo com penetração. Para outros, ele é sinônimo de preliminares. E para muitos deve ser realizado apenas depois que o casal já adquiriu bastante intimidade. Seja como for, ele pode ser um momento bastante prazeroso para o casal.
Tão importante quanto se sentir bem fazendo ou recebendo sexo oral, entretanto, é saber como praticar o ato com segurança para a saúde. Mas, afinal, o que isso quer dizer, já que ele não envolve contato entre os genitais? RESPONDA AO QUIS!!?
1. É possível contrair alguma DST fazendo sexo oral?
De acordo com a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), todas as DSTs podem ser contraídas ao fazer sexo oral. Por isso, o uso da camisinha é fundamental para se prevenir do vírus HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, HPV e a gonorreia.
2. Recomenda-se alguma preparação especial para o sexo oral?
"A única recomendação para quem pratica o sexo oral, além do uso da camisinha, é uma boa higiene bucal e da região genital", aponta a ginecologista Bárbara. Para isso, basta tomar banho diariamente e escovar os dentes após cada refeição. Quanto à depilação, a especialista alerta que não se deve eliminar todos os pelos da região genital. "Eles são protetores e previnem infecções", explica. Por isso, depile apenas o que fica aparente com o uso da roupa íntima e apare o restante, se sentir necessidade.
3. Para prevenir DSTs ao fazer sexo oral, o ideal é:
"A camisinha deve ser usada desde o início do ato sexual", recomenda o infectologista Unaí Tupinambás, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Isso porque as DSTs também podem ser transmitidas pelo contato com a mucosa e a pele e não somente pelo sêmen ou secreção vaginal.
4. O uso da camisinha previne 100% contra todas as DSTs?
Enquanto o preservativo masculino envolve todo o pênis, a camisinha feminina não envolve toda a vulva. "Assim, nas regiões não protegidas pelo preservativo, o contato direto com a mucosa ou com lesões é capaz de transmitir DSTs", explica a ginecologista Bárbara. Entretanto, se a camisinha for usada corretamente, o risco de transmissão é muito baixo.
5. É perigoso engolir o sêmen de um parceiro sem DSTs?
"Não há qualquer problema em engolir o sêmen, desde que o casal não tenha qualquer DST", afirma o infectologista Unaí.
6. Quem deseja intercalar a penetração com sexo oral deve:
Segundo a ginecologista Bárbara, o preservativo deve ser usado durante toda a interação sexual e trocado sempre que os parceiros mudarem do sexo oral para a penetração e vice-versa. "Cada região do nosso corpo tem uma flora específica de micro-organismos protetores que podem ser agressivos quando em contato com outras partes do corpo, podendo gerar infecções", aponta.
7. Sexo oral favorece infecções urinárias?
No caso das mulheres, como a uretra feminina é curta, qualquer interação na área genital pode favorecer a ascensão de bactérias até a bexiga, causando infecção urinária. "Entretanto, como no sexo oral não há tanto atrito quanto na penetração, o risco é menor", diz a ginecologista Bárbara. Mesmo assim, recomenda-se urinar após o ato ou, se possível, tomar um banho.
8. Sexo oral no ânus é perigoso?
"O sexo oral no ânus pode ser feito sem problemas, desde que a área genital tenha sido higienizada", alerta a ginecologista Bárbara. Segundo ela, doenças orais fecais podem ser transmitidas durante o ato, causando problemas, como a diarreia. Para evitar o problema, use lenços umedecidos ou tome uma ducha após defecar.
9. É possível contrair alguma DST recebendo sexo oral?
O contato da mucosa da boca com a mucosa genital acontece tanto ao fazer quanto ao receber o sexo oral. Por isso, neste caso também há o risco de transmitir e contrair DSTs. As doenças sexualmente transmissíveis também podem ser transmitidas caso existam feridas bucais e na região genital.
http://www.minhavida.com.br/
1. É possível contrair alguma DST fazendo sexo oral?
De acordo com a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), todas as DSTs podem ser contraídas ao fazer sexo oral. Por isso, o uso da camisinha é fundamental para se prevenir do vírus HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, HPV e a gonorreia.
2. Recomenda-se alguma preparação especial para o sexo oral?
"A única recomendação para quem pratica o sexo oral, além do uso da camisinha, é uma boa higiene bucal e da região genital", aponta a ginecologista Bárbara. Para isso, basta tomar banho diariamente e escovar os dentes após cada refeição. Quanto à depilação, a especialista alerta que não se deve eliminar todos os pelos da região genital. "Eles são protetores e previnem infecções", explica. Por isso, depile apenas o que fica aparente com o uso da roupa íntima e apare o restante, se sentir necessidade.
3. Para prevenir DSTs ao fazer sexo oral, o ideal é:
"A camisinha deve ser usada desde o início do ato sexual", recomenda o infectologista Unaí Tupinambás, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Isso porque as DSTs também podem ser transmitidas pelo contato com a mucosa e a pele e não somente pelo sêmen ou secreção vaginal.
4. O uso da camisinha previne 100% contra todas as DSTs?
Enquanto o preservativo masculino envolve todo o pênis, a camisinha feminina não envolve toda a vulva. "Assim, nas regiões não protegidas pelo preservativo, o contato direto com a mucosa ou com lesões é capaz de transmitir DSTs", explica a ginecologista Bárbara. Entretanto, se a camisinha for usada corretamente, o risco de transmissão é muito baixo.
5. É perigoso engolir o sêmen de um parceiro sem DSTs?
"Não há qualquer problema em engolir o sêmen, desde que o casal não tenha qualquer DST", afirma o infectologista Unaí.
6. Quem deseja intercalar a penetração com sexo oral deve:
Segundo a ginecologista Bárbara, o preservativo deve ser usado durante toda a interação sexual e trocado sempre que os parceiros mudarem do sexo oral para a penetração e vice-versa. "Cada região do nosso corpo tem uma flora específica de micro-organismos protetores que podem ser agressivos quando em contato com outras partes do corpo, podendo gerar infecções", aponta.
7. Sexo oral favorece infecções urinárias?
No caso das mulheres, como a uretra feminina é curta, qualquer interação na área genital pode favorecer a ascensão de bactérias até a bexiga, causando infecção urinária. "Entretanto, como no sexo oral não há tanto atrito quanto na penetração, o risco é menor", diz a ginecologista Bárbara. Mesmo assim, recomenda-se urinar após o ato ou, se possível, tomar um banho.
8. Sexo oral no ânus é perigoso?
"O sexo oral no ânus pode ser feito sem problemas, desde que a área genital tenha sido higienizada", alerta a ginecologista Bárbara. Segundo ela, doenças orais fecais podem ser transmitidas durante o ato, causando problemas, como a diarreia. Para evitar o problema, use lenços umedecidos ou tome uma ducha após defecar.
9. É possível contrair alguma DST recebendo sexo oral?
O contato da mucosa da boca com a mucosa genital acontece tanto ao fazer quanto ao receber o sexo oral. Por isso, neste caso também há o risco de transmitir e contrair DSTs. As doenças sexualmente transmissíveis também podem ser transmitidas caso existam feridas bucais e na região genital.
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