Ter o vírus HIV não impedem nem um homem nem uma mulher de ter filhos. E a principal notícia para os soropositivos é que os bebês serão saudáveis se o casal seguir todas as regras existentes para que isso aconteça. As tecnologias atualmente disponíveis e recomendadas no Brasil são capazes de reduzir o risco de transmissão para menos de 1%.
Para aqueles casais que desejam ter filhos pelos métodos naturais, é importante não ter infecções genitais (como, por exemplo, DST), apresentar estabilidade imunológica, boa adesão ao tratamento e carga viral indetectável. Para os casais sorodiscordantes (quando um apenas é positivo para HIV) a orientação de método mais fácil e sem riscos é a autoinseminação. Para os casais soroconcordantes (quando os dois apresentam o vírus HIV no organismo), a orientação é que tenham relação sexual apenas em período fértil. Caso a mulher siga todas as orientações, faça o acompanhamento pré-natal, tome antirretrovirais durante a gestação e na hora do parto e não amamente o bebê após o nascimento (por cerca de 3 meses), reduzirá em até 99% o risco de transmissão do HIV.
Para os sorodiscordantes o tratamento é mais simples quando a mulher tem o vírus e o homem não. Basta inseminá-la com o esperma e acompanhar a gravidez com cuidado para evitar a transmissão do vírus ao feto, a chamada transmissão vertical. A mãe deve tomar o coquetel para Aids durante a gestação e ter um acompanhamento pré-natal adequado. Além disso, o mais indicado é que o bebê nasça de cesariana, receba a droga AZT nos primeiros três meses de vida e não seja amamentado pela mãe, pois o leite materno contém o HIV.
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