quarta-feira, 7 de outubro de 2015

SOBRE A PÍLULA ANTICONCEPCIONAL

A pílula anticoncepcional faz parte do dia a dia de um grande número de mulheres. Apesar do amplo tempo no mercado, muitas dúvidas e mitos ainda existem a respeito desse importante método contraceptivo. Um dos maiores temores das mulheres, é o ganho de peso o que, realmente, era comum no passado, em que as pílulas concentravam altíssimas doses de hormônios. Atualmente, as dosagens são bem menores e as mulheres não ganham peso em decorrência de seu uso.

As pílulas são constituídas basicamente de dois hormônios: o estrógeno (estrogênio) e a progesterona. Esses dois hormônios têm importante papel no ciclo menstrual; enquanto o primeiro estimula a regeneração do endométrio – aquela camada do útero que descama durante a menstruação – o segundo prepara o endométrio para uma possível gravidez estimulando, por exemplo, o desenvolvimento de glândulas secretoras de glicogênio. A presença desses hormônios, contudo, inibe a liberação de FSH (hormônio folículo estimulante), cuja função é estimular o desenvolvimento do folículo ovariano, o que culminaria com a liberação de um ovócito II (ovulação). Como as pílulas possuem estrogênio e progesterona, a mulher não ovula (ovocita) e, com isso, não há gravidez. Dizemos, assim, que a pílula é um método anovulatório.
As pílulas anticoncepcionais também são preconizadas para o tratamento de ovários policísticos, de endometriose, acnes, hirsutismo (pelos em excesso), distúrbios menstruais, tensão pré-menstrual e cólicas menstruais.
A forma de como tomar a pílula anticoncepcional varia de tipo para tipo. Há vários tipos no mercado e a pessoa deve procurar orientação médica antes de iniciar o uso.

Um comentário:

  1. De certo contribuiu muito para a independência da mulher e sua autoestima :)

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