A Disfunção do Desejo Sexual, Transtorno da Excitação Sexual Feminina ou simplesmente Frigidez é um tipo de disfunção sexual caracterizada pela diminuição acentuada ou perda total da libido.
A frigidez pode ser dividida em dois tipos: afrigidez total onde não há nenhum tipo de desejo sexual, marcada pela falta de excitação, falta de reação diante da estimulação, falta de lubrificação genital e ausência de prazer. O segundo tipo é parcial, onde a mulher tem dificuldade mas consegue se excitar, só que depois da estimulação apresenta dificuldades em conseguir chegar ao clímax. A segunda é a mais comum das duas.
A resposta sexual feminina se caracteriza pelo trinômio desejo, excitação e clímax. Um bloqueio psico-fisiológico que caracteriza a disfunção pode se inserir em qualquer uma dessas fases. A sexóloga Margareth Labate explica: “Quando surge na fase do desejo, podemos classificar como uma inapetência sexual ou da libido. A alteração, nessa fase, é a mais comprometedora pois inibe todo o processo sexual. Já quando o bloqueio acontece na excitação, o problema se representa pela alteração na lubrificação genital. E, se ele se manifesta na fase orgástica, podemos considerar uma anorgasmia feminina”.
Por que sou frígida?
A frigidez pode se desenvolver por razões hormonais, (como a redução nos níveis de estrogênio) ou razões psicológicas ou de comportamento.
Mas o que pode levar uma mulher a perder o interesse por algo que, teoricamente, só traz satisfação? A autoestima pode ser a resposta. A sexóloga Iara Jukemura conta que a mulher tem uma expectativa romântica, então quando ela está magoada com o parceiro com críticas, falta de carinho, traição, a autoestima sofre um baque, fazendo com que ela perca o prazer e a vontade de ceder o corpo.
Problemas hormonais, ginecológicos, estresse e depressão também fazem com que a mulher perca a satisfação sexual. Ninguém pode atingir um orgasmo estando com uma ferida no cólon do útero ou com problemas emocionais. Os hormônios obviamente também têm sua culpa. No climatério, que é o período que antecede a menopausa, o desejo da mulher sofre um abalo por causa de todas as mudanças hormonais que acontecem nessa época. Outra fase em que os hormônios também diminuem a libido é o pós-parto. Devido à amamentação, ocorre um aumento da prolactina que inibe a serotonina, que é uma substância relacionada aos transtornos afetivos e de humor.
Podem ser as pílulas anticoncepcionais? Muitos ginecologistas garantem que não! Segundo eles, atualmente, as pílulas estão muito avançadas. É quase impossível alguém sofrer esse tipo de problema por causa delas.
O que fazer?
Quando a mulher está passando pela menopausa ou por alguma situação especial onde seus níveis de estrogênio tenham diminuído, o melhor é você ir ao ginecologista para que ele possa lhe indicar suplementos deste hormônio, que na maioria das vezes resolve o problema. Se a disfunção estiver ocorrendo por uma razão psicológica ou de comportamento, relacionado com a forma de ver o sexo, é importante você consultar um sexólogo ou psicólogo para que ele possa aconselhar e explorar os verdadeiros motivos da ausência do seu desejo sexual. Com o tratamento, a disfunção perde a força e tudo volta ao normal, mas é preciso encarar o problema de uma vez por todas!
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