terça-feira, 20 de outubro de 2015

Você precisa ler isso: Veja 8 erros que você pode cometer enquanto toma antibióticos e que podem comprometer seriamente sua saúde

A restrição à venda de antibióticos no Brasil foi uma medida tomada em função do aparecimento recente de bactérias super-resistentes aos antibióticos, bem como do processo de seleção bacteriana que vem acontecendo há décadas. Desde 2010 a ANVISA determinou que esses medicamentos só poderão ser vendidos com receita médica e que os médicos devem ser mais criteriosos para prescrevê-los.
Existem várias fórmulas diferentes para combater a mesma doença, e quem determina qual é a mais adequada é o médico. Confira os erros mais comuns do tratamento com antibióticos, os perigos relacionados e como proceder em situações de surpresa, como o esquecimento de uma dose ou o aparecimento de alergias:

1- Esquecer a hora de tomar o remédio

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Esse é um dos erros mais comuns. O intervalo entre as doses é calculado de acordo com o tempo em que a concentração dele cai pela metade na corrente sanguínea.  Uma dose ingerida antes da hora pode causar intoxicação ou, simplesmente, pode não ser absorvida pelo organismo. Esquecer a hora do medicamento, pode resultar na volta dos sintomas. Se a pessoa está tomando antibióticos e atrasa um período inteiro, a bactéria pode tornar a se multiplicar e criar resistência ao medicamento.

2- Não fazer o tratamento no tempo determinado

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De acordo a classe de antibióticos e seu tempo de vida no organismo após ser ingerido, Assim como a doença e condição do paciente, o médico prescreve o medicamento para dez dias, sete dias ou três dias. Normalmente a melhora já vem nas primeiras doses e muita gente imagina que a doença já esteja devidamente curada e interrompe a medicação, por conta própria. O que ela não sabe é que apenas a carga microbiana é que diminui no organismo, sem ser completamente exterminada. Esses micro-organismos que não foram eliminados podem fazer com que a pessoa volte a ficar doente. Pecar pelo excesso também pode ser uma má ideia. Fazer o tratamento durar mais do que o recomendado pelo médico pode sobrecarregar o organismo e afetar as bactérias que são benéficas ao seu corpo. Nesses casos, o excesso de antibiótico pode destruir a microbiota intestinal, causando uma diarreia.

3- Tomar antibiótico sem prescrição

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Este é um erro grave! Há vários riscos envolvidos: alergia, intoxicação e, por fim, o não tratamento da doença.  Além disso, tomar antibióticos sem necessidade acaba afetando as bactérias naturais do nosso corpo e, pior, elas podem se tronar nocivas e passar a causar doenças. Outro efeito comum é quando as bactérias prejudiciais criam resistência ao antibiótico. Em muitos casos ele nem seria necessário para o tratamento.

4- Não ingerir a dose recomendada

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Toda vez que tomamos um medicamento devemos estar atentos para saber até que ponto os seus benefícios são superiores aos seus efeitos colaterais. O que quer dizer que aumentar ou diminuir a dose pode resultar em muitos problemas que vão desde o agravamento da doença até intoxicação pelo excesso. Ao escolher a dose, o profissional leva em conta não só a doença, como também peso, idade e doenças relacionadas do paciente. Se os sintomas piorarem ou se outros aparecerem, informe o seu médico antes de tomar qualquer atitude de diminuir ou aumentar a dosagem do antibiótico.

5- Interação com alimentos

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O líquido mais indicado para acompanhar a ingestão de antibióticos é a água. Por isso, nada de optar por leite, refrigerantes, chás ou café que podem desencadear reações químicas e comprometer sua eficácia. Um bom exemplo são os antibióticos com tetraciclina na composição, uma substância reage na presença de cálcio, e, portanto, tem sua eficácia comprometida se ingeridos com leite.  Além disso, cruzar a hora da medicação com as refeições pode ser um problema. Enquanto alguns antibióticos são mais bem absorvidos se ministrados próximo da refeição, outros têm sua eficácia prejudicada se ingeridos nesse período. Por isso, leia a bula e pergunte ao médico.

6- Interação com álcool

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O álcool pode tanto potencializar quanto neutralizar os efeitos de um medicamento, em alguns casos ativando enzimas que transformam o remédio em substâncias tóxicas para o organismo. Isso acontece porque tanto o antibiótico quanto o álcool são metabolizados no fígado, e essa digestão conjunta pode ocasionar na interação e diminuir a eficácia do medicamento ou torná-lo tóxico.

7- Combinar medicamentos

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O médico precisa saber se você está tomando outros remédios, antes que ele receite antibióticos.  Isso porque existem diversas classes de medicamentos que interagem entre si, como por exemplo, os analgésicos e anticoncepcionais. Não são interações graves, mas muitas pessoas acabam tomando o antibiótico sem ter noção de que pode estar agravando outro problema ou cortando o efeito de outro medicamento. Os anticoncepcionais podem ter seus efeitos enfraquecidos diante do uso de antibióticos.

8- Não prestar atenção nos efeitos colaterais

Não prestar atenção nos sintomas
Se o antibiótico causar erupção na pele, coceira, dificuldade para respirar, manchas vermelhas na pele ou qualquer outra reação que não fazia parte do conjunto de sintomas inicial, é necessário procurar imediatamente um médico. Esses sinais podem indicar que você está tendo uma reação alérgica ao remédio, e esperar os sintomas passarem pode agravar ainda mais o quadro.
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